Nos três primeiros meses de 2017, a caderneta de poupança registrou
retiradas líquidas de R$ 17,4 bilhões, perda de recursos menor que os R$
24,05 bilhões registrados no mesmo período do ano passado.
Desde
o início da recessão econômica, em 2015, os investidores têm retirado
dinheiro da caderneta para cobrir dívidas num cenário de queda da renda e
de aumento de desemprego. Em 2015, R$ 53,5 bilhões foram sacados da
poupança, a maior retirada líquida da história. Em 2016, os saques
superaram os depósitos em R$ 40,7 bilhões.
Outro fator que
contribuiu para os saques foi a perda de rentabilidade da caderneta em
relação a outras aplicações. Nos 12 meses terminados em março, a
poupança rendeu 8,27%, contra 13,88% do Certificado de Depósito
Interbancário (CDI).
Fonte: Agência Brasil
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