segunda-feira, 15 de julho de 2013

Conheça os sinais da doença de Alzheimer

É normal ficar um pouco mais esquecido com o envelhecimento. Então como separar esse comportamento de um problema mais grave, como a doença de Alzheimer? Uma a cada oito pessoas a partir de 65 anos sofrem de alguma forma de demência. Nos primeiros estágios, a doença de Alzheimer não é muito óbvia para amigos e família. Mas há alguns pequenos sinais de alerta. 

Memória e fala

No início do Alzheimer, as memórias de longo prazo geralmente se mantém intactas enquanto, que as de curto prazo se tornam imprecisas. O indivíduo pode esquecer conversas que teve, repetir questões que já foram respondidas. A doença também prejudica a fala, então pacientes devem lutar para lembrar palavras comuns. É importante, entretanto, notar a frequência disto. Pois estresse e cansaço também têm efeito sobre a memória.

Comportamento

Além da perda de memória, o Alzheimer pode causar confusão e mudança de comportamento. Ele pode se perder em locais familiares. Mudanças repentinas de humor e dificuldade de julgamento também são comuns, assim como higiene insuficiente. Pessoas que se preocupavam com o estilo podem começar a vestir roupas manchadas e ter os cabelos sujos.

Não ignore os sinais

Mesmo sendo difícil encarar a possibilidade de que um ente querido pode ter Alzheimer, é melhor consultar um médico o mais rápido possível. Primeiro porque o diagnóstico pode nem ser de Alzheimer. Os sintomas podem ser causados por algum problema totalmente tratável, como por exemplo um desequilíbrio da tireoide. E se for a doença mesmo, os tratamento atuais funcionam melhor em pessoas que estão no início do processo.

Diagnóstico

Não existe um teste simples para o Alzheimer. Existem testes que podem avaliar a função mental e a memória de curto prazo. Além disso, exames neurológicos e ressonância podem ser usados para descartar outros problemas, como acidente vascular cerebral e tumor - e eles podem dar outras informações sobre o cérebro.

O cérebro do doente

A doença de Alzheimer leva à morte de células nervosas e à perda de tecido por todo o cérebro. A medida que ela progride, o tecido encolhe e os ventrículos (câmaras que contém fluidos cerebrospinal) se tornam maiores. O dano interrompe a comunicação entre as células cerebrais, gerando problemas em memória, fala e compreensão.

O que esperar

A doença toma caminhos diferentes em cada paciente. Em algumas pessoas, os sintomas pioram rapidamente, levando à perda de memória severa e à confusão mental em poucos anos. Em outros, as mudanças ocorrem gradualmente e levam às vezes 20 anos para se acentuar. A média de período de sobrevivência após o diagnóstico é de três a nove anos.

Como a doença afeta a rotina

Como o Alzheimer afeta a concentração, os pacientes podem perder a habilidade de resolver tarefas simples, como cozinhar e pagar as contas. A medida que os sintomas pioram, o doente pode não reconhecer pessoas da família ou lugares comuns. Podem se perder facilmente ou usar utensílios de maneira errada, como por exemplo usar um garfo para tentar pentear o cabelo. Incontinência urinária, dificuldade de equilíbrio e perda da linguagem são comuns em estágios avançados.

Fonte: O Globo 

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