O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), na terceira semana deste mês, teve variação de -0,11%, ainda influenciado pela redução da tarifa de ônibus urbano. A taxa ficou 0,18 ponto percentual abaixo da taxa registrada na semana passada, segundo dados da Agência Brasil
levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostrou que sete das oito classes de despesa que compõem o índice tiveram decréscimo. O principal foi no grupo de transportes (de -0,44% para -0,8%). Somente a passagem de ônibus passou de -1,59% para -3,07%.
Também registraram decréscimo os grupos de alimentação (de -0,23% para -0,42%), habitação (de 0,49% para 0,36%), vestuário (de -0,03% para -0,54%), saúde e cuidados pessoais (de 0,38% para 0,35%), educação, leitura e recreação (de 0,31% para 0,23%) e comunicação (de 0,19% para 0,12%).
O único grupo a registrar acréscimo foi o de despesas diversas (de 0,27% para 0,29%).
Impulsionada pela baixa, possivelmente, a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) registrou alta de 1,9% em junho, após cinco retrações seguidas. O indicador apurado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) atingiu 130,6 pontos e, na comparação com o mesmo período de 2012, houve redução de 6%.
Para a FecomercioSP, o aumento registrado é um ajuste de satisfação após a forte sequência de cinco quedas consecutivas, do que propriamente uma melhoria das condições econômicas das famílias, devido ao cenário com inflação acelerada e pouco crescimento ser o mesmo dos últimos meses.
Na outra ponta, o indicador Nível de Consumo Atual teve variação de 5,9% e ficou próximo da pontuação de indiferença (100 pontos), com 99,8 pontos. De janeiro até maio, esse item apontou retração de 9,3%. É o quinto mês que se posiciona abaixo dos 100 pontos. A consequência dessa insatisfação do consumo é a queda das vendas, como na última data festiva do varejo (Dia dos Namorados) que os lojistas sinalizaram, segundo sondagem da FecomercioSP, para retração no faturamento.
O item Acesso a Crédito teve alta de 4,9% e chegou aos 147,6 pontos, sendo o mais bem avaliado do ICF de junho. Perspectiva de Consumo subiu 4,2% e alcançando 129,2 pontos.
Os itens que registraram altas menos expressivas foram Renda Atual, 1% (142,9 pontos), Momento para Duráveis, 1,1% (128,4 pontos).
O nível de emprego continua estável, segundo dados oficiais, o que é importante para garantir a manutenção do consumo e do controle do orçamento doméstico. O reflexo se deu no item Emprego Atual, que teve alta de 1,2% e alcançou 133,5 pontos.
Fonte: Uol
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