terça-feira, 30 de julho de 2013

Consumo de energia elétrica sobe 3,1% em junho


O consumo nacional de energia elétrica cresceu 3,1% em junho frente igual período do ano passado, totalizando 37.664 GWh, segundo dados divulgados nesta terça-feira, 30, pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). O destaque ficou com o aumento do consumo industrial, que subiu 1,1% frente ao mesmo período do ano passado. Já o consumo de energia elétrica residencial subiu 5,2% em junho. No segmento de comércio e serviços apresentou alta de 5%.

Os dados divulgados pela EPE mostram que o consumo industrial de energia elétrica totalizou 15.326 GWh em junho. Pelo terceiro mês consecutivo, houve crescimento do consumo total em relação ao mesmo mês do ano anterior. Apesar do crescimento, na avaliação da entidade, o indicador "não oferece sinais de recuperação sustentada".
Um dos setores que segura a recuperação do consumo industrial é o de mineração e metalurgia, que segue com retração. Na metalurgia de alumínio, o consumo de energia recuou 12,9% no mês no Maranhão e 4,4% no Pará, Estados que concentram 60% da produção nacional.
Semestre
A EPE divulgou também que o consumo residencial cresceu 6% no primeiro semestre do ano em relação a igual período de 2012. De acordo com o levantamento, houve uma ampliação na base de consumidores de 3,3% no período. Ao todo, são mais de 62,6 milhões de unidades. No ano, foram 2 milhões de novas unidades residenciais.
Segundo a pesquisa, a ampliação no consumo de energia das famílias também se deve à ampliação no acesso a bens e equipamentos eletrodomésticos. O consumo médio mensal por consumidor subiu 2,2% em junho em relação a igual mês de 2012. As famílias da região Nordeste foram responsáveis por 33% desse aumento.
Já no setor de serviços e comércio, a alta no consumo de energia ficou em 5,5% no semestre. Segundo o levantamento, há uma redução no ritmo de expansão do consumo para o setor. "Deve-se considerar que o crescimento no segundo trimestre de 2012 fora muito elevado, de 8,5%", avalia a EPE. Assim como no segmento residencial, a alta do consumo também foi puxada pela região Nordeste, com expansão de 8,1% no semestre.

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