Se, por um lado, hoje os aparelhos são mais delicados, por outro, os usuários não são tão cuidadosos.
— Há bastante desatenção para o celular cair tanto. Depois, para consertá-lo, o valor pode chegar a 80% do preço de um novo — explica a consultora em tecnologia móvel Bia Kunze.
Agora, Júnior busca uma loja, fora das autorizadas, que faça a troca da tela.
— Esse modelo é novo, então é mais difícil de achar. Já terei que gastar dinheiro mais uma vez — queixa-se.
O segundo defeito mais comum é o mergulho de telefones na água.
— Já soube de histórias hilárias de gente que leva celular no bolso e, ao se inclinar no banheiro, deixa o aparelho cair no vaso — conta Bia.
COMO PROCEDER
Queda
Quando o problema é a quebra da tela ou do display (parte interna), o conserto não sai por menos de R$ 250, em smartphones como o LG Optimus L5. O preço pode passar de R$ 700, dependendo do estrago e do modelo. Capinhas e películas ajudam a proteger, mas não impedem o estrago.
Mergulho
Quando o celular vai passear dentro da piscina, do balde ou da privada, o dano pode ser até permanente, mas o ideal é levá-lo à assistência técnica para uma avaliação. Uma solução caseira é deixar o aparelho por 24 horas dentro do arroz, que suga a água.
Oxidação
Deixar o celular no banheiro durante o banho quente é furada: a umidade do ar oxida os mecanismos do aparelho. O suor do rosto e os respingos de líquidos em geral têm o mesmo efeito. Em alguns casos, o conserto pode chegar a R$ 350.
Ih, travou
Um dos problemas mais comuns nas autorizadas é a tela congelada. O termo técnico é travamento de software. As lojas costumam destravar o celular de graça.
Vício
Outro defeito comum é a bateria fraca. As baterias atuais, de lítio, não se “viciam”, mas têm um ciclo de vida limitado, de alguns anos, e a única solução é a troca. Deixar a bateria se esgotar antes de recarregá-la pode encurtar essa vida útil.
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