A cobertura móvel nos aeroportos das cidades-sedes da Copa do Mundo
será reforçada, mas não será a ideal, afirmou o diretor executivo do
SindiTelebrasil, Eduardo Levy, nesta terça-feira (3). Segundo ele,
dificuldades nas negociações com os administradores e de logística
impediram que as operadoras implantassem um projeto específico.
De
acordo com Levy, as operadoras chegaram a propor a realização de um
projeto único, nos moldes do que foi feito para os estádios, mas
acabaram recuando. “O aluguel para uso das áreas cobrado pelos
administradores dos aeroportos atualmente já supera o que as empresas
consideram razoável e a colocação de novos equipamentos, mais modernos,
menores e de consumo de energia inferior e que ocuparia um espaço físico
menor, não justificaria pagar o que os aeroportos queriam cobrar”,
disse.
Além disso, ressaltou que há muitas obras nos aeroportos
que estão trabalhando 24 horas por dia e as operadoras não tinham
condições de instalar suas redes. “A logística resulta em dificuldade
adicional”, afirmou.
Por meio de aditivos aos contratos atuais
estamos dando um reforço muito grande por intermédio das estações
radiobase que temos nas imediações desses prédios, inclusive
compartilhando antenas”, informou o diretor executivo do
SindiTelebrasil.
Apesar disso, acredita que o tráfego de dados nos
aeroportos não é tão grande quanto nos estádios, onde a quantidade de
fotografias a serem enviadas é maior. Em conclusão, Levy disse que a
cobertura é satisfatória, mas não é a ideal. Ele lembrou que os
aeroportos ainda contam com as redes wifi de todas as operadoras de
celular.
Fonte: Telesíntese
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