quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Cerca de 60% da ligação pré-paga vão para impostos

Diferença de preços entre contas pós e pré-pagas está nos encargos.
Os impostos cobrados em ligações pré-pagas chegam a corresponder a quase 60% do preço pago pelo usuário, disse o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo durante o almoço-debate do Lide (Grupo de líderes empresariais). Ele ressaltou também que a diferença na cobrança entre uma ligação pós e pré-paga está no recolhimento de impostos.
Em uma fatura de telefone no valor de R$ 100, cerca de R$ 36 correspondem a impostos na opção fixa e R$ 38 quando a conta for de celular, revelou o ministro.
A autoridade aponta tando também que há uma contradição na cobrança mais pesada para o consumidor do celular pré-pago, que tem menor poder aquisitivo, em relação ao plano pós-pago.

— Se você tem um telefone pós-pago, você paga uma tarifação. Mas se você tem pré pago, paga em média duas vezes e meia essa tarifação.
O ministro admitiu que há altos encargos nos serviços das telecomunicações e explicou que dos R$ 38 de impostos em ligações de celular, R$ 8 correspondem a impostos federais e cerca de R$ 30, dependendo da federação, a impostos estatais.
Segundo ele, o governo está trabalhando junto com as empresas para aliviar as contas do setor e estimular os investimentos, com descontos em diversas etapas da melhora na infraestrutura, incluindo também o setor da construção. Por hora, o governo busca acordos de desoneração para as conexões da área rural.
— Já conseguimos acordo com os Estados para desonerar a banda larga popular. Quatorze Estados assinaram um convênio, enquanto cinco assinaram mas ainda não fizeram alterações.

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