O Procon do Paraná multou a operadora de telefonia móvel Claro em R$
2,3 milhões por conta do alto índice de reclamações contra a empresa no
Estado. Em 2012, o órgão de defesa do consumidor somou 790 queixas de
consumidores, entre elas cobranças indevidas, serviços não solicitados,
não cumprimento de ofertas, inclusão indevida do nome dos consumidores
em cadastros de inadimplentes, além de problemas com sinal, o que faz
com que as ligações caiam constantemente.
Por meio de nota
divulgada no site do órgão, a coordenadora do Procon-PR, Claudia
Silvano, disse que "a conduta da empresa contraria várias disposições do
Código de Defesa do Consumidor, por desrespeitar um direito básico
previsto na lei que é a adequada prestação de serviços".
A Claro
foi impedida de vender novas linhas no final de julho pela Agência
Nacional de Telecomunicações (Anatel), em três Estado (São Paulo, Santa
Catarina e Sergipe), por má qualidade dos serviços prestados. No Paraná,
a empresa suspensa havia sido a TIM, que também está sendo acionada na
justiça pelo Ministério Público de Curitiba, por suspeita de interrupção
proposital das ligações.
No Rio Grande do Sul, o Procon de Porto
Alegre suspendeu por uma semana, em julho, as vendas de novas linhas de
celular das quatro operadores que atuam no Estado (Vivo, Claro, TIM e
Oi), e o Procon Estadual do RS assinou um compromisso de ajustamento de
conduta, para tentar melhorar as informações prestadas pelas companhias
aos consumidores e diminuir o número de queixas nos órgãos de defesa do
consumidor.
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