Desde o início da epidemia de Aids, no início da década de 1980,
muita coisa mudou. Em 1985, com o isolamento do agente etiológico
causador da Aids, denominado Human Immunodeficiency Virus (HIV), surgiu o
primeiro teste diagnóstico para a doença, baseado na detecção de
anticorpos contra o vírus. De lá para cá muitos remédios foram testados,
coquetéis antirretrovirais foram criados e houve pelo menos um caso de
cura, o do paciente de Berlim Timothy Brown, seguido por alguns casos de
"cura funcional" em que pacientes conseguiram sobreviver à doença sem
usar os remédios. Conheça alguns fatos sobre a doença e outras
sexualmente transmissíveis listadas pelo portal do Ministério da Saúde.
1 - Grupo de risco?
Um conceito ultrapassado
Atualmente
não há mais distinção entre grupo de risco e grupo de não risco. No
começo da epidemia, pelo fato de a Aids atingir, principalmente, os
homens homossexuais, os usuários de drogas injetáveis e os hemofílicos,
eles eram, à época, considerados grupos de risco. Atualmente, fala-se em
comportamento de risco e não mais em grupo de risco.
2 - Comportamento de risco
Atenção e disciplina
São
considerados comportamento de risco ter relação sexual (homo ou
heterossexual) com pessoa infectada sem o uso de preservativos;
compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente, no uso de drogas
injetáveis; reutilizaçãode objetos perfurocortantes com presença de
sangue ou fluidos contaminados pelo HIV.
3 - Sobrevida com HIV
Coquetel antirretroviral
Até
o começo da década de 1990, a Aids era considerada uma doença que
levava à morte em um prazo relativamente curto, mas com o surgimento do
coquetel antirretroviral, as pessoas infectadas passaram a viver mais.
Esse coquetel é capaz de manter a carga viral do sangue baixa, o que
diminui os danos causados pelo HIV no organismo e aumenta o tempo de
vida da pessoa infectada.
4 - HIV em ambiente externo
Um vírus 'volátil'
Estima-se
que o vírus da Aids possa viver em torno de uma hora fora do organismo
humano. Há uma variedade de agentes físicos, como o calor, e químicos
(água sanitária, glutaraldeído, álcool, água oxigenada) que pode
torná-lo inativo rapidamente.
5 - DST e sintomas
Sem reações no organismo
Muitas
pessoas podem se infectar com alguma doença sexualmente transmissível e
não apresentar reações do organismo durante semanas, até anos. A única
maneira de prevenção é usar a camisinha em todas as relações sexuais e
procurar regularmente o serviço de saúde para realizar os exames de
rotina.
6 - Camisinha e Aids
Látex impermeável
Em
um estudo realizado nos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados
Unidos, esticou-se o látex do preservativo, ampliando-o duas mil vezes
ao microscópio eletrônico, e não foi encontrado nenhum poro. Outro
estudo examinou as 40 marcas de camisinha mais utilizadas em todo o
mundo, ampliando-as 30 mil vezes (nível de ampliação que possibilita a
visão do HIV) e nenhuma apresentou poros. Por causa disso é possível
afirmar que a camisinha é impermeável tanto ao vírus da aids quanto às
doenças sexualmente transmissíveis.
Fonte: O Globo - Online
Nenhum comentário:
Postar um comentário