quinta-feira, 4 de julho de 2013

Seis fatos sobre HIV, Aids e DST

Desde o início da epidemia de Aids, no início da década de 1980, muita coisa mudou. Em 1985, com o isolamento do agente etiológico causador da Aids, denominado Human Immunodeficiency Virus (HIV), surgiu o primeiro teste diagnóstico para a doença, baseado na detecção de anticorpos contra o vírus. De lá para cá muitos remédios foram testados, coquetéis antirretrovirais foram criados e houve pelo menos um caso de cura, o do paciente de Berlim Timothy Brown, seguido por alguns casos de "cura funcional" em que pacientes conseguiram sobreviver à doença sem usar os remédios. Conheça alguns fatos sobre a doença e outras sexualmente transmissíveis listadas pelo portal do Ministério da Saúde.
1 - Grupo de risco?


Um conceito ultrapassado
Atualmente não há mais distinção entre grupo de risco e grupo de não risco. No começo da epidemia, pelo fato de a Aids atingir, principalmente, os homens homossexuais, os usuários de drogas injetáveis e os hemofílicos, eles eram, à época, considerados grupos de risco. Atualmente, fala-se em comportamento de risco e não mais em grupo de risco.

2 - Comportamento de risco


Atenção e disciplina
São considerados comportamento de risco ter relação sexual (homo ou heterossexual) com pessoa infectada sem o uso de preservativos; compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente, no uso de drogas injetáveis; reutilizaçãode objetos perfurocortantes com presença de sangue ou fluidos contaminados pelo HIV.

3 - Sobrevida com HIV


Coquetel antirretroviral
Até o começo da década de 1990, a Aids era considerada uma doença que levava à morte em um prazo relativamente curto, mas com o surgimento do coquetel antirretroviral, as pessoas infectadas passaram a viver mais. Esse coquetel é capaz de manter a carga viral do sangue baixa, o que diminui os danos causados pelo HIV no organismo e aumenta o tempo de vida da pessoa infectada.

4 - HIV em ambiente externo


Um vírus 'volátil'
Estima-se que o vírus da Aids possa viver em torno de uma hora fora do organismo humano. Há uma variedade de agentes físicos, como o calor, e químicos (água sanitária, glutaraldeído, álcool, água oxigenada) que pode torná-lo inativo rapidamente.

5 - DST e sintomas

Sem reações no organismo
Muitas pessoas podem se infectar com alguma doença sexualmente transmissível e não apresentar reações do organismo durante semanas, até anos. A única maneira de prevenção é usar a camisinha em todas as relações sexuais e procurar regularmente o serviço de saúde para realizar os exames de rotina.

6 - Camisinha e Aids


Látex impermeável
Em um estudo realizado nos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, esticou-se o látex do preservativo, ampliando-o duas mil vezes ao microscópio eletrônico, e não foi encontrado nenhum poro. Outro estudo examinou as 40 marcas de camisinha mais utilizadas em todo o mundo, ampliando-as 30 mil vezes (nível de ampliação que possibilita a visão do HIV) e nenhuma apresentou poros. Por causa disso é possível afirmar que a camisinha é impermeável tanto ao vírus da aids quanto às doenças sexualmente transmissíveis.
Fonte: O Globo - Online

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