Mais de 440 mil novos programas malware (maliciosos) para
Android foram descobertos no primeiro trimestre de 2015, 21% a mais do
que em 2014. São cerca de 5 mil novas amostras de software detectadas
diariamente, segundo dados divulgados hoje (7) no último relatório
trimestral sobre Segurança na Internet da G Data Software AG, que inclui
as tendências para o resto do ano.
Em média, é registrado pelos
especialistas um novo código malicioso a cada 18 segundos, sendo que
mais da metade estão projetados para roubar dinheiro. Os cibercriminosos
estão adaptando as suas ameaças a uma nova era de compras e operações
financeiras, feitas a partir de dispositivos móveis, informa a agência
espanhola EFE.
Segundo a G Data, mais de 50% dos programas
maliciosos para Android, o sistema operacional do Google, têm motivação
estritamente econômica.
Os cibercriminosos aproveitam as subscrições online a serviço de chamadas ou SMS Premium para fazer chantagens por meio de ransomware,
um tipo de programa maliciosos que restringe o acesso ao sistema
infectado e que cobra um valor de “resgate” para que esse acesso possa
ser restabelecido, e para interceptar dados durante processos de
transferência de dinheiro.
A G Data prevê, para o resto deste ano, que o número de novas ameaças “crescerá significativamente”.
Segundo o relatório, a indústria do cibercrime pretende colocar em circulação malware
especificamente projetado para atacar o Android, devido ao seu
crescimento exponencial e à sua consolidação como sistema operacional
predominante.
Com o fenômeno crescente de conexão, qualquer
dispositivo inteligente estará suscetível de ser atacado, seja carro,
aparelho de ar condicionado, refrigerador, relógio ou outros. Os
investigadores deparam-se todos os dias com mais falhas de segurança
nesses novos aparelhos e equipamentos conectados.
Em muitos casos, os dispositivos são controlados com smartphones e tablets
e, além de serem vítimas de ataques, são suscetíveis de ser utilizados
como vetor de infecção desses outros dispositivos hiperconectados,
segundo os especialistas.
Fonte: Agência Brasil
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