A inflação não para de subir. Segundo o IBGE, em junho, os preços subiram 0,79%.
Nos
últimos 12 meses, o acumulado chegou aos 8,89%, bem acima do teto
estabelecido pelo governo, que é de 6,5%. Esse movimento constante de
alta está tirando a vontade do consumidor de comprar.
Com preços assim, haja lábia para convencer a clientela a encher o carrinho.
A
inflação dos alimentos não deixa os preços caírem e continua alta: só
em junho subiu 0,63%, menos que no mês anterior, mas o bolso da dona de
casa ainda está pesando. Só a cebola subiu 148% este ano.
E nem
foram os alimentos que pressionaram a inflação no último mês. Em junho, o
que mais pesou foram os jogos de azar, ou loterias, (+30,80%), as
passagens aéreas (+29,19%) e a taxa de água e esgoto (+4,95%).
“A
inflação saiu do controle por uma série de fatores. Foi uma política
excessivamente expansionista, o dólar que encareceu e uma política agora
de realismo tarifário. Quer dizer, uma série de preços estavam sendo
represados no passado e agora estão sendo normalizados”, explica o
economista Celso Toledo.
Fonte: G1
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