A demanda é alta e parece não ver horizonte para queda. Em 2012 o Senai
planeja formar 41 mil alunos. Para o ano que vem, serão 55 mil jovens
que terminarão o curso numa das unidades, e em 2014 a meta é atingir 65
mil matrículas, totalizando 161 mil estudantes fazendo algum curso
técnico, de qualificação, aperfeiçoamento, aprendizagem industrial ou
atuando como aprendizes. De acordo com o diretor regional do Senai,
Afonso Avelino Dantas Neto, o diferencial dessa nova demanda de vagas é
que ela atende ao novo momento econômico em que vive o Brasil. "Existe a
necessidade econômica brasileira em mais do que duplicar o número de
alunos de nível técnico", afirmou.
anta oferta de vagas deve ser aproveitada no próprio mercado de trabalho
porque, segundo a direção do Senai, não faltam opções de emprego e
renda. "O Estado acompanha o desenvolvimento econômico do Brasil. Existe
muitas potencialidades aqui no Rio Grande do Norte, e nossa demanda não
diz respeito apenas à formação de mão-de-obra para áreas com muita
oferta como a construção civil, mas também para levar esses técnicos
capacitados aqui para atuar fora do Estado, em outras unidades da
federação", disse Avelino.
Pronatec
Outro estopim para o despontar do ensino técnico foi o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Criado em outubro de 2011 pelo governo federal, o programa pretende ampliar a oferta de ensino técnico para nível médio. "De certa forma o Pronatec obriga o Senai a caminhar ainda mais rápido para formar alunos nessa área técnica. Esse ano teremos 5,5 mil matrículas no Pronatec, e no próximo ano serão em torno de 7 mil matrículas", adiantou Simone Oliveira, a gerente da unidade de educação e tecnologia do Senai.
A área da indústria têxtil, segundo Simone Oliveira, tem campo de emprego não apenas em Natal, mas por todo o Estado. "Na região do Seridó, existem muitas micro e pequenas empresas. Um exemplo é a bonelaria. Além disso, o aluno que faz um [curso] técnico também pode montar seu próprio negócio. É o caso dos cursosde refrigeração, que criam oportunidades para nossos alunos serem empreendedores individuais". A educadora discorda que as oportunidades na área técnica afastam os estudantes das graduações. "Normalmente o aluno que se interessa por um curso técnico já tem um perfil de afinidade com a área, especialmente por causa dos salários vantajosos".
Fonte: DN
Pronatec
Outro estopim para o despontar do ensino técnico foi o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Criado em outubro de 2011 pelo governo federal, o programa pretende ampliar a oferta de ensino técnico para nível médio. "De certa forma o Pronatec obriga o Senai a caminhar ainda mais rápido para formar alunos nessa área técnica. Esse ano teremos 5,5 mil matrículas no Pronatec, e no próximo ano serão em torno de 7 mil matrículas", adiantou Simone Oliveira, a gerente da unidade de educação e tecnologia do Senai.
A área da indústria têxtil, segundo Simone Oliveira, tem campo de emprego não apenas em Natal, mas por todo o Estado. "Na região do Seridó, existem muitas micro e pequenas empresas. Um exemplo é a bonelaria. Além disso, o aluno que faz um [curso] técnico também pode montar seu próprio negócio. É o caso dos cursosde refrigeração, que criam oportunidades para nossos alunos serem empreendedores individuais". A educadora discorda que as oportunidades na área técnica afastam os estudantes das graduações. "Normalmente o aluno que se interessa por um curso técnico já tem um perfil de afinidade com a área, especialmente por causa dos salários vantajosos".
Fonte: DN