domingo, 30 de setembro de 2012

161 mil técnicos até 2014, segundo SENAI

A demanda é alta e parece não ver horizonte para queda. Em 2012 o Senai planeja formar 41 mil alunos. Para o ano que vem, serão 55 mil jovens que terminarão o curso numa das unidades, e em 2014 a meta é atingir 65 mil matrículas, totalizando 161 mil estudantes fazendo algum curso técnico, de qualificação, aperfeiçoamento, aprendizagem industrial ou atuando como aprendizes. De acordo com o diretor regional do Senai, Afonso Avelino Dantas Neto, o diferencial dessa nova demanda de vagas é que ela atende ao novo momento econômico em que vive o Brasil. "Existe a necessidade econômica brasileira em mais do que duplicar o número de alunos de nível técnico", afirmou.
anta oferta de vagas deve ser aproveitada no próprio mercado de trabalho porque, segundo a direção do Senai, não faltam opções de emprego e renda. "O Estado acompanha o desenvolvimento econômico do Brasil. Existe muitas potencialidades aqui no Rio Grande do Norte, e nossa demanda não diz respeito apenas à formação de mão-de-obra para áreas com muita oferta como a construção civil, mas também para levar esses técnicos capacitados aqui para atuar fora do Estado, em outras unidades da federação", disse Avelino.
Pronatec
 Outro estopim para o despontar do ensino técnico foi o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Criado em outubro de 2011 pelo governo federal, o programa pretende ampliar a oferta de ensino técnico para nível médio. "De certa forma o Pronatec obriga o Senai a caminhar ainda mais rápido para formar alunos nessa área técnica. Esse ano teremos 5,5 mil matrículas no Pronatec, e no próximo ano serão em torno de 7 mil matrículas", adiantou Simone Oliveira, a gerente da unidade de educação e tecnologia do Senai.
A área da indústria têxtil, segundo Simone Oliveira, tem campo de emprego não apenas em Natal, mas por todo o Estado. "Na região do Seridó, existem muitas micro e pequenas empresas. Um exemplo é a bonelaria. Além disso, o aluno que faz um [curso] técnico também pode montar seu próprio negócio. É o caso dos cursosde refrigeração, que criam oportunidades para nossos alunos serem empreendedores individuais". A educadora discorda que as oportunidades na área técnica afastam os estudantes das graduações. "Normalmente o aluno que se interessa por um curso técnico já tem um perfil de afinidade com a área, especialmente por causa dos salários vantajosos".
Fonte: DN 

sábado, 29 de setembro de 2012

Telefonia celular, cartão de crédito e banco comercial lideram ranking de queixas

Telefonia celular é responsável por mais de 78 mil atendimentos de Procons em todo o país. No período entre 1º de janeiro e 30 de junho de 2012, foram registradas 861.218 demandas de consumo no Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec). As demandas se referem a todos os tipos de atendimentos realizados pelos Procons, como o Atendimento Preliminar e a Simples Consulta, até os processos administrativos instaurados, que na nomenclatura do Sindec são chamados de Reclamação.
Os principais assuntos demandados no período foram:
Posição Assunto Total Percentual
Telefonia celular 78.604 9,13%
Cartão de crédito 74.889 8,70%
Banco comercial 73.819 8,57%
Telefonia fixa 53.790 6,25%
Financeira 41.519 4,82%
Aparelho celular 38. 966 4,52%
TV por assinatura 29.913 3,91%
Energia elétrica 27.213 3,47%
Microcomputador / Produtos de Informática 25.021 3,27%
10º Internet (Serviços) 16.703 3,16%
Fonte: Senacon/Sindec
O Sindec, coordenado pela Secretaria Nacional do Consumidor, do Ministério da Justiça, integra hoje 24 Procons estaduais e mais de 146 Procons municipais. Como vários desses Procons contam com mais de uma unidade, o Sistema opera em 396 unidades espalhadas por 214 cidades brasileiras. Esses Procons atendem a uma média mensal de 150 mil consumidores.
Principais Problemas em Telefonia Celular:

Posição Problemas Total Percentual
Cobrança indevida/abusiva e dúvidas sobre cobrança/valor/reajuste 43.220 54,98%
Contrato – Rescisão/alteração unilateral 8.870 11,28%
Serviço não fornecido e vícios de qualidade 5.455 6,94%
Demais Problemas
21.059 26,79%
Total
78.604 100,00%
Fonte: Senacon/Sindec

Fornecedores mais Demandados em Telefonia Celular:

Posição Fornecedor Total Percentual
CLARO 26.376 37,56%
VIVO 10.670 15,19%
TIM 10.221 14,55%
OI 10.140 14,44%
Fonte: Senacon/Sindec
Todas as demandas registradas pelos Procons no Sindec recebem uma classificação de Área, Assunto e Problema. O objetivo dessa classificação é permitir o agrupamento das demandas segundo alguns critérios, para auxiliar na análise e na leitura dos dados, tanto por parte dos órgãos do SNDC, dos órgãos de imprensa, como também por parte dos consumidores.
A classificação de Área é um agrupamento geral, que indica o setor econômico em que se insere a demanda do consumidor. No Sindec, a classificação de Área possui sete segmentos: Alimentos, Assuntos Financeiros, Habitação, Produtos, Saúde, Serviços Essenciais e Serviços Privados. O Sindec tem 238 categorias na classificação de Assunto e 254 na classificação de Problema.
Fonte: DPDC/MJ

Micro-ondas mais seguros e com mais eficiência energética

A partir de 29 de dezembro deste ano (2012) os fornos de micro-ondas só poderão ser fabricados de acordo os critérios estabelecidos pelo Programa de Avaliação da Conformidade do Inmetro, conforme Portaria n.º 497 de 28 de dezembro de 2011.
A Diretoria da Qualidade do Instituto identificou acidentes de consumo registrados pela Consumer Product Safety Commission (CPSC), dos Estados Unidos, e no Rapid Alert System (Rapex), da União Europeia, além de relatos de consumidores feitos ao Banco de Acidentes de Consumo e na Ouvidoria do Inmetro. Sendo assim, a certificação tornou-se compulsória, com o objetivo de prevenir acidentes e diferenciar os fornos de micro-ondas que consomem menos energia.
Os produtos, antes de ir para o mercado consumidor, passarão por testes de segurança para verificar, entre outros requisitos de segurança exigidos: a verificação do limite de temperatura máxima que o aparelho atinge,  a simulação de uso para avaliar se desgastes comprometem a segurança, a possibilidade de acesso às partes perigosas, os riscos de incêndio e danos mecânicos durante o funcionamento, proteção contra choque elétrico.
Dessa forma, os micro-ondas terão de ostentar dois selos: o selo do Inmetro e do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) que por meio da Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE) classificará esses produtos de “A” (mais eficiente) a “C” (menos eficiente),
De acordo com o prazo estabelecido no regulamento, os fabricantes e importadores não poderão mais ter produtos sem esses selos em estoque a partir de 29/06/2013 e, a partir de 29/06/2014, só poderão ser comercializados com os Selo de Conformidade e a etiqueta  ENCE .

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

7 mitos e verdades sobre o consumidor brasileiro

Atualmente, 25% dos brasilerios têm mais da metade da renda comprometida com dívidas. Já mais da metade dos consumidores estão endividados.
Para entender como é o perfil dos consumidores, a pesquisa “Mercados - Endividamento e Inadimplência - Mitos e Verdades 2012”, realizada pela Boa Vista Serviços, separou algumas afirmações sobre os consumidores para esclarecer o que é mito ou verdade. Veja:
1. Consumidor de classes mais baixas pagam as contas em dia
Mito. No levantamento, as classes C e DE foram as que possuem mais famílias endividadas, são 60% em cada uma. Além disso, também estão nessas classes a maioria dos consumidores que acreditam ser difícil quitar as dívidas com a renda mensal atual, sendo que são 48% na classe DE e 45% na classe C.
Também estão nessas classes o maior percentual de brasileiros com restrição ao crédito. Com isso, a Boa Vista chegou à conclusão de que a realidade sócio-econômica e o endividamento atual faz com que as famílias das classes C e DE são as que têm mais dificuldades de cumprir pontualmente com seus compromissos financeiros.
2. Renda das famílias de classe mais baixa é volátil
Mito. A pesquisa revela que as classes C e DE são as que tem a renda menos oscilante, sendo 47% e 61%, respectivamente.
Sendo assim, é possível constatar que as melhores condições de trabalho e a diminuição do nível de inadimplência tem contribuído para uma maior estabilidade da renda, em especial nas classes mais baixas.
3. O consumidor de baixa renda não poupa
Verdade. As classes que mais poupam dinheiro são a A (56%) e a B (49%). Nas classes C e DE, o percentual dos que poupam é menor, sendo 37% e 21%, respectivamente.
O questionamento sobre o que os consumidores fazem com o 13 salário ou rendas extras, as classes C (47%) e DE (48%) dão preferência por pagarem as dívidas com este dinheiro, sendo assim não sobra para a poupança. Caso tivessem uma renda maior que a atual, as classes C (38%) e DE (38%) afirmaram que poupariam dinheiro. Já as classes A (31%) e B (23%) guardam esta renda extra na poupança.
4. Consumidor não pensa em juros, mas no valor da parcela
Verdade. Na hora de realizar uma compra, a pesquisa constatou q ue 30% dos brasileiros pensam no valor da parcela, contra 22% que disseram primeiramente se preocupar com os juros.
Além disso, 15% dos brasileiros também disseram que a maior preocupação na hora de parcelar uma compra é o número das parcelas, enquanto 11% avaliam a diferença em relação ao valor à vista.
Para a Boa Vista, optar pelo parcelamento pelo valor da parcela pode ser a maneira mais onerosa de fazer uma compra, comprometendo boa parte da renda com o pagamento dos juros.
5. O consumidor de baixa renda não faz planejamento financeiro
Verdade. De acordo com a pesquisa, a maioria dos consumidores que pertencem às classes C (39%) e DE (47%) não costumam fazer algum tipo de controle dos gastos mensais. Já os consumidores das classes A (69%) e B (68%) em sua maioria, realizam esse tipo de controle.
Com esta constatação, a Boa Vista afirma que é necessário criar com urgência, iniciativas para disseminar a educação financeira nas classes mais baixas.
6. As mulheres estão à frente do orçamento doméstico
Mito. De acordo com o levantamento, 45% dos entrevistados afirmaram ser os líderes do orçamento familiar. Destes, 52% eram homens, contra 43% de mulheres.
Segundo a pesquisa, hoje a mulher não tem apenas responsabilidades domésticas, porém, não são totalmente responsáveis pelo orçamento. Atualmente, esta responsabilidade é dividida igualmente entre homens e mulheres
7. O nome é o maior patrimônio da pessoa
Verdade. Em todas as classes sociais, a maioria das pessoas concordam totalmente com essa afirmação. Na classe DE, foram 94% das respostas positivas, seguidas pelas classes B e C, ambas com 88% das respostas e 77% da classe A.
Nas classes de menor renda, a afirmativa é quase unânime, pois elas dependem muitas vezes do crédito para adequarem o fluxo de renda com os gastos previstos.

Caixa reduz juros para financiamento de veículos

A Caixa Econômica Federal anunciou nesta sexta-feira a redução dos juros para o financiamento de veículos novos e usados. Com o corte, as taxas passam a variar de 0,75% a 1,51% ao mês. Anteriormente, a taxa máxima era de 1,63% mensais, conforme as condições do financiamento. Para veículos com até dois anos de fabricação, a taxa máxima caiu de 1,55% para 1,34% ao mês.
Segundo nota à imprensa, a linha de financiamento está disponível nas agências da Caixa e nas concessionárias ou lojas credenciadas pelo Banco Panamericano. As taxas são definidas por fatores como cota de financiamento, idade do veículo, prazo e nível de relacionamento do cliente com a Caixa. O valor financiado pode ser de até 100% para veículos zero km. Já o prazo pode chegar a 60 meses para veículos com até cinco anos, e até 48 meses para os com até 10 anos.
A Caixa, em conjunto com o Banco Panamericano, encerrou agosto com o recorde de R$ 668 milhões no mês em contratações no setor. O valor atingido representa 143% mais que em abril deste ano, quando foram contratados R$ 274 milhões em créditos totais.
Até agosto, a participação em volume de contratação mensal da Caixa e do Banco Panamericano era de 7,04% do mercado. O objetivo é que a operação conjunta atinja 10% da produção total do mercado até dezembro próximo. O saldo da carteira de veículos dos dois bancos, que hoje é R$ 9,3 bilhões, deve chegar a R$ 10,6 bilhões até o fim do ano.

Fator X para reajuste de remédios é fixado em 3,61%

A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos definiu, por meio de resolução publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira, o fator de produtividade - chamado Fator X - para o ano de 2013, referente ao reajuste anual dos preços de medicamentos. Pela resolução, o Fator X foi fixado em 3,61% para o ano de 2013. Os critérios utilizados para a definição desse índice serão publicados quando da divulgação do IPCA e dos fatores de ajuste intrassetor e entre setores.
A resolução atende à Lei 10.742, de 6 de outubro de 2003, que definiu normas de regulação para o setor farmacêutico e criou a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos. Em seu parágrafo 4º, a lei diz que as empresas produtoras de medicamentos deverão observar para o ajuste de preços de medicamentos um modelo de teto de preços calculados com base em um índice (IPCA), em um fator de produtividade (Fator X) e em um fator de ajuste de preços relativos intrassetor e entre setores. Segundo definição da lei, esse fator de produtividade é o mecanismo que permite repassar aos consumidores, por meio dos preços dos medicamentos, projeções de ganhos de produtividade das empresas produtoras de medicamentos.

Classe C é a que mais possui consumidores com o nome sujo, segundo estudo

No Brasil, 19% dos consumidores têm restrição de crédito. Desemprego é apontado como maior motivo para a inadimplência.
No Brasil, a classe C é a que mais possui consumidores com o nome sujo. Ao todo, 23% dos representantes desta classe possui restrição ao crédito.
Segundo o estudo "Mercados - Endividamento e Inadimplência - Mitos e Verdades 2012", divulgada pela Boa Vista Serviços, as classes D e E aparecem em seguida, com 21% dos seus representantes com o nome sujo. Já nas classes A e B esta realidade aparece em menor percentual, sendo 5% e 13%, respectivamente. No Brasil, 19% dos consumidores disseram que estão com o nome sujo.
Motivos
De acordo com a pesquisa, os brasileiros de um modo geral, atribuem a inadimplência ao desemprego. Este motivo foi apontado por 34% dos entrevistados.
Em relação às classes sociais, a classe D e E é a que possui mais representantes que ficaram inadimplentes por causa do desemprego. Essa resposta foi apontada por 40% destes entrevistados.
Já o descontrole dos gastos é o motivo mais apontado pelos consumidores da classe A. Ao todo, 42% destes consumidores deram esta resposta.
Por fim, ficar inadimplente por ter emprestado o nome a terceiros também foi apontado mais pelos representantes da classe D e E, com 22% das respostas.

Idosos podem comprar remédios de uso contínuo a partir de R$ 10

Farmacêutica lança programa Melhor Idade que oferece descontos de até 40%.
A indústria farmacêutica Pfizer oferece descontos entre 30% e 40% em nove medicamentos de seu portfólio para quem aderir ao programa Melhor Idade, lançado esta semana. Pessoas acima de 55 anos de qualquer lugar do Brasil podem participar do programa, que contará com 9,8 mil pontos de venda no País.
O Dr. Eurico Correia, diretor médico da empresa, ressalta que os benefícios vão além da compra de remédios.
— A medida assegura que haverá acompanhamento profissional porque o paciente só poderá comprar os medicamentos com receita médica. Além disso, é uma forma de tornar o tratamento mais acessível.
O programa inclui medicamentos para tratar hipertensão, insuficiência cardíaca, dislipidemia, lesões e queimaduras, ansiedade, depressão, hiperplasia benigna da próstata e disfunção erétil. Segundo a Pfizer, o preço original destes medicamentos varia de R$ 16 a R$ 140. Com o desconto de 40% oferecido pelo programa, esses valores caem para R$ 10 a R$ 84.
Para participar, basta ligar no Fale Pfizer (0800 16 7575) e fazer o cadastro gratuitamente. Com a chegada do cartão, já é possível realizar a compra nas farmácias credenciadas.
Medicamentos que fazem parte do programa Melhor Idade:
- Citalor: para colesterol elevado
- Aldactone: para insuficiência cardíaca
- Norvasc: para hipertensão arterial
- Viagra: para disfunção erétil
- Carduran XL: para hiperplasia benigna
- Zoloft: para depressão
- Frontal e Lorax: para transtornos de ansiedade
- Fibrase: para lesões e queimaduras

Energia elétrica pré-paga coloca consumidor em situação vulnerável, informa Idec

O Idec enviou sua contribuição à consulta pública da Aneel que trata da modalidade de prá-pagamento de energia elétrica. A proposta da agência contraria os princípios do CDC por permitir a interrupção automática do fornecimento de energia.
A proposta de regulamentação da energia pré-paga está em processo de consulta pública e o cidadão não está devidamente informado sobre os riscos à saúde, à segurança e ao bem estar do consumidor, garantias fundamentais estabelecidas na Constituição Federal. O prazo para que organizações de consumidores, empresas e público em geral enviem suas contribuições e comentários à proposta da Aneel encerra nesta terça-feira (25/9).
O Idec enviou correspondência à Superintendência de Regulação da Comercialização da Eletricidade e ao Diretor Presidente da Aneel, Nélson José Hübner Moreira, manifestando sua posição contrária à adoção do sistema de pré-pagamento no Brasil e solicitando que o processo seja suspenso e submetido à análise minuciosa sobre seus impactos ao consumidor, especialmente aqueles mais vulneráveis.
Para o Idec, a adoção dessa modalidade de cobrança do serviço de energia é uma forma de contornar direitos e garantias estabelecidas em lei e em regulamentação específica. Ela  contraria os princípios do CDC (Código de Defesa do Consumidor) por permitir a interrupção automática do serviços e deixar os consumidores em situação de vulnerabilidade. O artigo 22 do CDC proíbe a interrupção na prestação de serviços essenciais ao consumidor, como é o caso da energia elétrica. Além disso, o sistema pré-pago de energia contraria a definição de serviços adequados (art.6º, §1º da Lei nº 8987/95) que prevê a regularidade e a continuidade do fornecimento. A essencialidade desse serviço já é reconhecida em leis de diversos países e organizações de consumidores que atuam em locais onde se utiliza o medidor de energia pré-paga relatam muitos problemas e, inclusive, casos de morte em decorrência do racionamento forçado a que o consumidor é submetido com o esgotamento dos créditos. 
 
A Aneel realizou audiências públicas em dez capitais para tratar do tema e a última ocorreu na quinta-feira (20/9), em Cuiabá. Mas, a divulgação deficiente dos eventos e a falta de conhecimento sobre o tema por parte dos consumidores resultou em baixo nível de participação. 
Interesse público?
O sistema de energia pré-pago proposto pela Aneel consiste em o usuário pagar previamente pela energia que irá consumir durante todo o mês - sistema semelhante ao de telefonia pré-paga. Neste caso, o consumidor pode ficar sem luz a qualquer momento, sempre que não for possível colocar novos créditos. O sistema de pré-pagamento prevê o uso de um medidor eletrônico inteligente que terá leitura do consumo em tempo real. O consumidor poderá comprar diferentes valores de créditos, considerando-se como valor mínimo o equivalente a 1 quilowatt (kWh). O número inicial de créditos será de 5 kWh, a ser pago na primeira compra, mas sem prazo de validade. 
O ponto mais polêmico da proposta, parecido com o modelo do sistema de celulares pré-pagos, é o que prevê a interrupção imediata do serviço no momento em que os créditos acabarem. Atualmente, as empresas são obrigadas a notificar o consumidor, com ao menos 15 dias de antecedência, sobre a suspensão do serviço. 
“Estamos falando de um serviço essencial e a auto-desconexão que ocorre com o fim dos créditos pode representar um impacto na saúde, na segurança do cidadão e em sua qualidade de vida. É um serviço que deve ser prestado de forma contínua. Se hoje existe um mecanismo que tenta recuperar o consumidor para que ele não perca o acesso ao serviço essencial,como é o caso da obrigatoriedade de notificação escrita ou na conta sobre existência de débitos junto à concessionária e a possibilidade de corte com, pelo menos, 15 dias de antecedência.  Com a modalidade do pré-pagamento, o consumidor será desconectado e ponto. Um problema a menos para a empresa, mas e para a sociedade? Onde está o interesse público dessa proposta?”, questiona a assessora de projetos do Idec, Teresa Liporace. 
O Idec solicitou a suspensão da proposta até que se faça um estudo aprofundado sobre os impactos sociais e econômicos da nova modalidade. Segundo a Aneel, a proposta inclui mecanismos de defesa do consumidor, pois quando os créditos chegarem a níveis críticos, o próprio medidor vai alertar o consumidor com um sinal sonoro e visual sobre a necessidade de se fazer nova compra. Caso ele não faça e os créditos se esgotem, o consumidor poderá ligar para a distribuidora e solicitar um crédito de emergência. A agência afirma ainda que a adesão é voluntária e que se o consumidor preferir poderá cancelar o plano e migrar para o modelo pós-pago sem burocracia ou empecilhos legais.

Início do programa de medição da qualidade da banda larga vai atrasar, segundo Anatel

Anatel tem dificuldade em selecionar participantes, apesar de ter 49 mil voluntários inscritos. Voluntários ignoram teste.
Faltando pouco mais de um mês para que comecem a vigorar no país as novas exigências de velocidades mínimas de internet no país, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) ainda não conseguiu implantar o projeto de medição da qualidade da banda larga fixa. O início dos testes, previsto para começar na próxima semana, vai atrasar. As medições da internet vão começar ao longo do mês de outubro, à medida em que os equipamentos forem entregues para os voluntários.
A Anatel está encontrando muita dificuldade para selecionar os 12 mil voluntários que farão os testes. Até agora, já foram cadastrados 49.220, mas o número não é suficiente para a amostragem. O problema, segundo a assessoria da agência, é que depois da primeira seleção, os voluntários recebem um e-mail de confirmação e precisam fazer o teste de velocidade em seus computadores. Porém, muitos deles não realizam este procedimento o que torna a inscrição inválida.
O Whitebox (aparelho que irá medir a velocidade, conectado ao roteador) vai verificar a velocidade de envio e recebimento dos dados - arquivos, e-mails, fotos entre outros - na internet No total, existem atualmente no país 19 milhões de acessos de banda larga fixa.
A velocidade média exigida a partir do final de outubro com o novo regulamento não poderá ser menor do que 20% da contratada pelo usuário, em 95% das medições. No primeiro ano, a meta de é de 20 %. Nos doze meses seguintes, será de 30% e, a partir de então, 40%.Também haverá meta para a velocidade média da banda larga fixa. Ela é o resultado da média de todas as medições realizadas no mês. A meta inicial é de 60%, nos doze primeiros meses. No ano seguinte será de 70% e, a partir de então, 80%.

Procon mostra cinco razões para evitar o consumo de energéticos

Os energéticos são bebidas que se tornaram muito populares nos últimos anos, especialmente entre os jovens que, além de tudo, misturam as bebidas com álcool. No ano passado, os Emirados Árabes Unidos proibiu a venda de bebidas como Red Bull e Monster a menores de 16 anos de idade, mulheres grávidas e diabéticos, mas as bebidas ainda estão disponíveis para todos os outros apesar dos riscos de saúde. Segundo informações do site Green Prophet, com base em um relatório divulgado na Mayo Clinic Proceedings e no New York Times. listamos cinco razões para que se evite o consumo de bebidas energéticas,
1. Cada lata tem mais cafeína que quatro Cocas
Após uma noite mal dormida ou em uma manhã preguiçosa pode ser uma boa ideia apelar para um energético no café da manhã, mas a quantidade de cafeína das bebidas é muito prejudicial à saúde, especialmente para quem já sofre de problemas cardiovasculares.
2. Cada bebida contém 13 colheres de chá de açúcar
Essa quantidade de açúcar não só acaba com qualquer dieta de perda de peso ou anula todo o trabalho da academia, mas também é muito ruim para a saúde. Esta quantidade de açúcar prejudica a absorção de de fluidos, o que significa maior propensão à desidratação; O açúcar também suprime o sistema imunológico, aumenta as chances de inflamações e aumenta os níveis de insulina. Somente o teor de açúcar das bebidas energéticas deveria ser suficiente para convencer alguém a parar de tomá-las, mas se isso não for suficiente, alguns outros fatores podem ajudar.
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3. Elas te fazem sentir sóbrio quando não está
Combinar álcool e energéticos poe estar na moda, mas as consequências podem ser desastrosas. De acordo com o jornal americano The New York Times, um atleta americano bebeu algumas doses de tequila num bar seguido de uma dose de Red Bull. O energético disfarçou seu nível de embriaguez e ele foi dirigindo até sua casa. O resultado: um pedestre morto por ele.
4. Energéticos podem matar até jovens saudáveis
Uma série de incidentes em que jovens morreram de bebidas energéticas levou a o centro de ciências da saúde da Universidade do Texas e a Universidade de Queensland, na Austrália, a observar mais de perto os ingredientes utilizados e o impacto que têm sobre as pessoas. Em seu relatório, publicado na revista Mayo Clinic Proceedings, apontaram que houve pelo menos cinco casos de mortes relacionadas à cafeína após a ingestão de bebidas energéticas. Uma pessoa saudável de 28 anos de idade sofreu uma parada cardíaca e um jovem de 18 anos morreu jogando basquete depois de beber duas latas de Red Bull. Houve também quatro casos de surtos maníacos em pessoas bipolares.
5. O que não sabemos pode ser ainda mais grave
As referências acima são do que já se sabe sobre as bebidas energéticas e seus efeitos, mas o que não sabemos poderia ser ainda mais grave. O Dr. John P. Higgins e co-autores escreveram na revista Mayo que os adolescentes e adultos jovens estão consumindo estas bebidas em um "ritmo alarmante", sem saber quais são seus efeitos a longo prazo. Algumas possibilidades incluem problemas no fígado, doenças cardiovasculares e problemas com risco de vida para as funções do cérebro e coração. Os cientistas também pediram regulação mais severa por parte das autoridades de saúde.
Então, da próxima vez em que você se sentir cansado e tentado a apelar para o seu energético preferido, opte por um copo de água em vez disso. Isso é mais saudável e eficaz. Um corpo hidratado é um corpo energizado.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Fazenda autoriza créditos adicionais à Caixa e ao BB

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, autorizou os contratos entre a União e a Caixa Econômica Federal e entre União e Banco do Brasil para a concessão de crédito às instituições financeiras. A operação já tinha sido autorizada pela Medida Provisória 581, editada na última sexta-feira, que constituiu fonte adicional de recursos para a ampliação de limites operacionais da Caixa e do BB. A medida autorizou a União a conceder crédito à Caixa de até R$ 13 bilhões e ao BB, de até R$ 8,1 bilhões.
A autorização do ministro Mantega para a operação está publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira e, no caso da Caixa, serão celebrados dois contratos. Um no valor de R$ 6,8 bilhões e outro no valor de R$ 6,2 bilhões. A MP 581 esclareceu que, do total de recursos a serem disponibilizados para a Caixa, R$ 6,8 bilhões deveriam ser aplicados em financiamentos de material de construção e de bens de consumo duráveis, às pessoas físicas, sendo que, no caso de financiamento de bens, exclusivamente para o público da Faixa 1 do Minha Casa Minha Vida; e também ao financiamento de projetos ligados a infraestrutura.
Para o BB, foi autorizada a celebração de um contrato no valor total de R$ 8,1 bilhões.

IGP-M desacelera para 0,97% em setembro, segundo FGV

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 0,97% no mês de setembro, depois de avançar 1,43% em agosto, divulgou nesta quinta-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa ficou dentro do intervalo previsto nas estimativas do mercado financeiro consultadas pelo AE Projeções (0,75% a 1,20%) e acima da mediana projetada, de 0,94%. No ano, até setembro, o IGP-M, índice bastante usado para reajuste de contratos de aluguel, acumula alta de 7,09%, enquanto no acumulado dos últimos 12 meses o avanço é de 8,07%.
A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-M de setembro. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) teve alta de 1,25% no mês, após subir 1,99% em agosto. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou variação positiva de 0,49% no fechamento deste mês, depois de registrar elevação de 0,33% no mês anterior. Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) avançou 0,21%, ante 0,32%, na mesma base de comparação.

Comprar somente à vista por um ano é possível, afirma especialista

Pagar somente à vista pelo período de um ano é possível e pode trazer grande aprendizado ao consumidor. Ao menos, esta é a opinião do palestrante, educador financeiro e fundador da Academia do Dinheiro, Mauro Calil.
De acordo com ele, se a pessoa consegue fazer um planejamento financeiro para se endividar, sabendo quantas parcelas cabem no seu orçamento; ela também consegue fazer o mesmo para não se endividar e saber o quanto pode gastar durante o mês sem fazer dívidas.
E se isso é possível, ressalta, passa a ser viável também incluir no planejamento um percentual mensal para investimentos, com objetivos definidos, como a formação de uma poupança para o pagamento à vista.
O caminho das pedras
Ainda segundo Calil, quem se propõe a pagar somente à vista e, consequentemente, organizar as finanças, deve, primeiramente, parar de comprar, sobretudo itens como roupas e calçados – campeões entre as compras realizadas por impulso.
Outra medida importante é, nas palavras do educador financeiro, “aposentar o cartão de crédito”. Isso porque, diz ele, o cartão é um dos grandes geradores de parcelas e responsável por criar a ilusão de compra a longo a prazo, escondendo juros mais altos, o que acaba por comprometer o orçamento.
O especialista ressalta ainda a necessidade de refletir antes de comprar. “Quando surgir a vontade de comprar a prazo, é sempre bom se fazer algumas perguntas: “preciso realmente deste bem?”, “tenho a necessidade deste produto neste momento?” e a mais importante de todas as questões “qual a minha capacidade de pagamento”, ou seja, “vou conseguir honrar a minha capacidade de pagamento, sem comprometer minhas necessidades básicas?””.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, Calil diz que a planilha orçamentária não é a única forma de controlar as finanças, sendo que as pessoas podem recorrer a outros mecanismos de controle, incluindo aplicativos. “Planejamento é sobretudo antever o que vai acontecer com o dinheiro”, completa.
Quanto cabe no bolso
No geral, explica o educador financeiro, atualmente, a sociedade brasileira está padecendo do famoso mal do “quanto cabe no bolso”, priorizando o pagamento parcelado e comprando indiscriminadamente.
“Enquanto as parcelas do financiamento do carro, adquiridos em 60 parcelas iguais, da compra de roupa, divididos em três vezes no cartão de crédito, estiverem dentro da programação mensal de gastos o indivíduo vai continuar comprando em suaves parcelas. Ele só para quando essas suaves parcelas, de tudo que foi comprado, compromete o pagamento das compras”, diz .
Quem consegue escapar de tal mal, em 80% dos casos não volta a praticá-lo, visto que a pessoa passa a perceber que sobra dinheiro para a realização dos sonhos de consumo. Além disso, diz ele, os consumidores passam a entender a diferença entre os juros bons e ruins, que, a grosso modo, são aqueles que geram receita, provenientes de aplicações; e os que não geram nenhum tipo de renda e estão presentes nas dívidas, respectivamente.

Governo convoca operadoras de TV por assinatura por melhoria no serviço

Empresas devem ser pressionadas a realizar mais investimentos e também a cumprirem um plano de metas de qualidade.
O governo convocou para um reunião nesta quinta-feira (27), as operadoras de TV por assinatura com a intenção de pedir melhorias no serviço.
O governo deverá pressionar as empresas a realizarem mais investimentos e também a cumprirem um plano de metas de qualidade do serviço prestado. Caso não cumpram as exigências para diminuir o número de reclamações dos consumidores, as empresas poderão ser proibidas a vender novos pacotes de serviços.

85% dos consumidores acham vantajoso realizar compras em parcelas sem juros

Maioria dos brasileiros que não vê vantagem fazer compras em parcelas sem juros, não acredita que a taxa não é cobrada.
Dos consumidores, 85% acreditam ser vantajoso fazer compras em parcelas sem juros, revela Pesquisa de Crédito do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito), divulgada nesta quarta-feira (26).
De acordo com o levantamento, 88% dos brasileiros das classes A e B responderam ver vantagens em parcelas sem juros, enquanto 83% das classes C e D acreditam no mesmo.
No geral, 13% não consideram vantajosas compras em parcelas sem juros e 2% informaram não reparar se os juros estão sendo cobrados. Já em relação às classes CD, 16% responderam não ver vantagem em realizar compras em parcelas sem juros e 1% não repara na cobrança. Nas classes AB essas porcentagens são de 10% e 2%, respectivamente.
MotivosDos que não consideram vantajoso comprar em parcelas sem juros, 52% informaram que o motivo é porque não acreditam que os juros não são cobrados.
Já 14% acham mais vantajoso comprar à vista e 13% não compram parcelado. Enquanto 11% preferem não acumular dívidas e 4% têm medo de pagar juros por atraso.
Cartão de créditoA pesquisa ainda levantou a quantidade de cartões de crédito que as pessoas possuem. Responderam ter apenas um cartão 35% dos consumidores, seguidos por aqueles que não tem nenhum cartão (28%), os que possuem dois (21%), três cartões (9%), mais de cinco (5%) e quatro cartões (3%), completam a lista.
Em relação às classes AB, 33% informaram ter um cartão, 17% não possuem nenhum e 7% possuem mais de cinco cartões. Já nas classes CD, 36% não tem nenhum cartão, enquanto 33% possuem um e 4% possuem mais de cinco.

Senacon se manifesta sobre norma da aviação civil no Brasil

Em nota técnica divulgada nesta quinta-feira (27/9), a Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacon/MJ) alerta o consumidor para a norma que incide sobre o setor de transporte aéreo. A fim de apresentar subsídios e esclarecimentos ao Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC), a Secretaria analisa os direitos e garantias previstos no Código de Defesa do Consumidor (CDC), nas Convenções de Varsóvia e Montreal, no Código Brasileiro de Aeronáutica e no Código Civil.
Segundo a Senacon, nos conflitos de consumo, as empresas aéreas costumam recorrer a normas específicas de transporte aéreo, que muitas vezes são menos benéficas ao clientes do serviço. Já o Código de Defesa do Consumidor, estabelece a responsabilidade objetiva dos fornecedores, que independe da existência de culpa, e não prevê limites para indenizações nos casos de atrasos e falhas na prestação do serviço.
A Senacon considera que o status constitucional conferido à defesa do consumidor implica na prevalência das normas de proteção do consumidor sobre as demais.
O tema também está no Supremo Tribunal Federal (STF), que discute num caso de repercussão geral os limites de indenização por extravio de bagagem previstos em convenções internacionais frente ao CDC.

Cisco anuncia fabricação de roteadores no Brasil

Manufatura local permitirá aumentar a disponibilidade de produtos e reduzir preços para os clientes.A Cisco anunciou nesta quarta-feira (26) a entrega do primeiro roteador fabricado no Brasil, da linha de roteadores ISR (Integrated Service Router), que oferece serviços integrados de segurança, mobilidade e controle de aplicações. O produto é destinado para clientes corporativos, empresas de médio porte e escritórios de filiais.
A expansão da produção local, via parceiro de manufatura da Cisco com fábrica no Estado de São Paulo, permitirá à empresa melhorar a disponibilidade e a competitividade desses produtos. Em breve, a produção local de outros equipamentos será anunciada, informou a empresa.
A fabricação dos roteadores está de acordo com o PPB (Processo Produtivo Básico) e deverá acrescentar cerca de 100 postos de trabalho para os 100 já criados com a produção de outros produtos da Cisco.
A expansão da manufatura local é parte do plano da Cisco de investir mais de R$ 1 bilhão nos próximos quatro anos no Brasil, anunciado em abril deste ano. O investimento também inclui a aplicação em fundos de venture capital focado em TIC, a abertura de um centro de inovação no Rio de Janeiro, acordos de propriedade intelectual com empresas locais e programas de responsabilidade social.
A Cisco começou a fabricação local no Brasil no início de 2011, com a produção de set-top boxes. Desde seu início, a fábrica já ampliou seu tamanho duas vezes.

41% dos brasileiros já tiveram ou ainda têm o nome sujo, informa pesquisa

No Brasil, 41% dos consumidores já tiveram ou ainda têm restrição ao crédito, revela a Pesquisa de Crédito do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito).
Segundo a pesquisa divulgada nesta quarta-feira (26), 45% dos brasileiros das classes C e D estão nessa situação. Já em relação às classes A e B, 36% dos pertencentes a essa classe deram a mesma resposta.
Por outro lado, existem mais consumidores das classes A e B que disseram nunca terem tido algum tipo de restrição de crédito, do que nas classes C e D. Segundo a pesquisa, são 64% contra 55%.
Motivos da negativação
De acordo com a pesquisa, 23% dos respondentes atribuíram o nome sujo à má administração das finanças, em seguida, 20% apontaram o desemprego. Já 12% afirmaram que emprestaram o nome a terceiros.
Ainda aparecem como motivo para terem o nome negativado, erro da empresa (7%), doença (4%), emprestar o cartão de crédito a terceiros (4%) e fraude (4%). O segmento outros, que abrange cheques sem fundos, documentos roubados, conta ou fatura atrasada e atraso no pagamento das contas, foi citado por 27% dos entrevistados.
Para a maioria dos pertencentes às classes C e D, 28%, a má administração foi o principal motivo para a negativação do nome. Já entre os consumidores das classes A e B, 19% citaram o desemprego com causa do nome sujo.
Para limpar o nome, 28% dos consumidores pretendem fazer um acordo com a empresa para parcelar o valor do débito. Já 19% querem renegociar com o banco.
Ainda 10% pretendem esperar a renda aumentar, enquanto outros 7% já estão com o pagamento em andamento. Também foram apontadas outras formas de regularização, como “aguardando começar a trabalhar” (6%), renegociação com a financeira (4%), recebimento do pagamento de terceiros (4%), aguardar a dívida prescrever (4%) e pagamento através do 13º (1%).

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Confira os cuidados que se deve ter ao contratar um despachante

A retirada e renovação de documentos exige tempo e paciência. Por estes motivos os consumidores preferem contratar um despachante  para se encarregar do encaminhamento, tramitação e despachos dos documentos junto às repartições, porém é preciso ficar atento e tomar alguns cuidados.
Segundo o Procon, primeiramente, é necessário pesquisar os preços dos serviços, pois o despachante tem liberdade de cobrar o valor que quiser. Outra opção é pedir indicação de profissionais a conhecidos.
Contrato
Na hora da contratação, leia bem o contrato e verifique qual será o pagamento total pelo serviço, que poderá variar em função de eventuais multas, como trânsito, fiscais, entre outras, além das procurações exigidas pelo profissional.
Pagamento 
Evite pagar todo o valor à vista, vinculando-o à conclusão e entrega do serviço. Por fim, não se esqueça de conferir toda a documentação devolvida e  exigir nota fiscal, discriminando todo o serviço prestado.

Vai atrasar uma conta? Saiba quanto você paga por isso

Muitas pessoas decidem atrasar o pagamento de alguma conta, seja por estar endividada, ou até mesmo por conta de greve nos Correios ou bancos. No entanto, até as contas mais básicas podem causar transtornos com encargos de juros e multa.
Para a diretora de estudos e pesquisas da Fundação Procon-SP, Valéria Garcia, o ideal é de que o consumidor não atrase os pagamentos, pois terá que pagar juros e encargos, mas caso a pessoa precise, a orientação é de que analise quais contas têm a menor multa.
Confira abaixo algumas contas do cotidiando do consumidor, seus respectivos encargos e op que pode acontecer em caso de atraso no pagamento:
Conta de Luz: as contas pagas após o vencimento sofrem acréscimo de multa de 2%, juros de 1% e atualização monetária com base na variação do IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado), de acordo com a ANEEL (Agência Nacional de energia Elétrica). O consumidor ainda pode sofrer corte do fornecimento e energia e ter o nome incluído nos registros da Serasa. Para evitar o transtorno, o ideal é que o cliente altere a data de vencimento da conta, escolhendo o dia que fica melhor para pagar.
Conta de Água: caso haja atraso no pagamento da conta de água, será cobrada multa de 2%, juros de 1% e correção monetária, de acordo com a Sabesp. Além do possível corte de água na residência.
A diretora do Procon-SP  lembra, contudo, que no caso das contas consideradas de necessidade básica (água e luz) o consumidor precisa receber aviso prévio antes de ser realizado o corte do serviço.
Conta de Telefone (fixo): as contas atrasadas sofrem cobrança de multa de 2% e juros de 1%. De acordo com a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), o desligamento parcial da linha, quando o consumidor só recebe ligações, poderá ocorrer com 30 dias de atraso; o total, com 60 dias; e o cancelamento da linha com 114 dias. Assim como nas outras contas, o cliente tem a opção de alterar a data de vencimento.
Condomínio: a multa por conta do atraso do pagamento de condomínio diminuiu de 20% para 2%, no Novo Código Civil; porém ainda sofre juros de 1% ao mês e pode acarretar na possível perda do imóvel. Contudo, na Convenção de Condomínio pode ser estabelecido juros reais, ao dia, para condôminos inadimplentes, além da exigência multas de até cinco taxas de condomínio ao devedor.  
Crédito Direto ao Consumidor: de acordo com o Código de Defesa do Consumidor as multas por atraso dos pagamentos que envolvam concessão de crédito ou de financiamento não deverão ultrapassar 2% do valor da prestação.
Atenção com as taxas de fatura dos cartões de crédito, pois cada banco determina o valor dos seus cartões. A diretora ainda ressalta de que como os juros de cartões de créditos são os mais altos, essa é a conta que nunca se deve deixar de pagar.
Mensalidades: no caso de atraso nas mensalidades de escolas e faculdades, o consumidor precisa verificar o valor da multa registrada no contrato. No entanto, a instituição de ensino só poderá colocar o nome do devedor da lista do SPC e Serasa e rejeitar a matrícula. De acordo com Valéria, em nenhum momento o aluno poderá sofre sanções pedagógicas, como ser impedido de frequentar as aulas, realizar provas ou ter documentos retidos.

Custo da construção sobe 0,21% em setembro, segundo FGV

Segundo dados do INCC-M, a variação é 0,11 ponto percentual menor do que a de agosto, quando ficou em 0,32.
O brasileiro gastou 0,21% a mais para construir no mês de setembro, segundo informações do INCC-M (Índice Nacional de Custo da Construção) da FGV (Fundação Getulio Vargas), divulgado nesta terça-feira (25).
A variação é 0,11 ponto percentual maior do que a registrada em agosto, quando ficou em 0,32%. Nos últimos 12 meses, o INCC-M, que é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês atual, tem variação acumulada de 7,55%, enquanto no ano é de 6,43%.
Grupos
O grupo Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,42% este mês, resultado superior ao apurado em maio, de 0,36%. Dos subgrupos, Materiais e Equipamentos apresentou alta, ao passar de 0,37% em agosto para 0,42% no nono mês do ano. Já Serviços apresentou variação de 0,43%, ante 0,32% registrada um mês antes.
No que diz respeito ao grupo Mão de Obra, a variação foi 0,0% este mês. No mês anterior, a vairação foi de 0,28%
Influências
No geral, a maior influência positiva para o resultado apurado em setembro foi dos tubos e conexões de PVC (1,11% para 2,84%). Em seguida, aparecem projetos (0,62% para 0,82%), argamassa (0,44% para 0,95%), metais para instalações hidráulicas (0,06% para 0,78%) e condutores elétricos (0,67% para 1,49%).
Por outro lado, as maiores influências negativas foram das placas cerâmicas para revestimento (0,81% para -1,02%), impermeabilizante (0,25% para -0,28%) e perna 3x3/estronca de 3ª (0,43% para -0,01%).
Capitais
Considerando as sete capitais estudadas pela FGV neste mês, somente São Paulo teve aumento de preços, conforme mostra tabela a seguir:
CidadeAgosto de 2012 (%)Setembro de 2012 (%)
Salvador0,490,26
Brasília0,170,13
Belo Horizonte0,270,26
Recife0,220,15
Rio de Janeiro0,220,21
Porto Alegre1,150,10
São Paulo0,160,23

Gastos de brasileiros com cartões de crédito caem 7,76% em agosto, informa BC

Segundo BC, despesas no exterior com cartão de crédito atingiram US$ 997,1 milhões, de um total de US$ 1,923 bilhão gastos por brasileiros fora do país.
 Os gastos dos brasileiros com cartão de crédito no exterior tiveram queda de 7,76% entre julho e agosto. Segundo dados do Banco Central, divulgados nesta terça-feira (25).
No período, as despesas no cartão de crédito atingiram US$ 997,1 milhões, dos US$ 1,923 bilhão gastos por brasileiros em outros países. Um mês antes, em julho, os gastos com cartão somaram US$ 1,081 bilhão, dos US$ 2,010 bilhão gastos fora do Brasil.
Já o montante gasto no cartão de crédito por turistas estrangeiros no Brasil, no mês passado, foi de US$ 408,6 milhões, o que corresponde a 75,36% dos US$542,2 milhões deixados por eles no País. 
Comparação anual
Frente a agosto de 2011, os gastos dos brasileiros com cartão de crédito em viagens ao exterior tiveram redução de 7,50% já que, naquele mês, o montante apurado foi de US$ 1,078 bilhão.
Já os gastos dos estrangeiros com cartões no Brasil registraram queda de 8,18%, uma vez que, em agosto do ano passado, atingiram US$ 445 milhões.
Despesas e receitas
No geral, segundo a nota do setor externo, as despesas dos turistas brasileiros no exterior registradas em agosto deste ano aumentaram 0,52% em relação ao mesmo mês de 2011.
Considerando o total gasto no Brasil pelos turistas estrangeiros, houve queda de 7,5% em agosto de 2012, na comparação com igual mês de 2011. No mês passado, os turistas estrangeiros deixaram US$ 542,2 milhões no País, contra US$ 586,1 milhões registrados um ano antes.

Protocolo eletrônico dispensa envio de papéis à Anvisa

Já está em funcionamento o protocolo on-line para Autorização de Funcionamento (AFE) e Autorização Especial (AE), para farmácias e drogarias. Em sua versão on-line, o peticionamento na Anvisa passa a ser 100% eletrônico, sem a necessidade de envio em papel dos documentos. Apesar de ainda não ser obrigatório, a Anvisa recomenda que seja dada prioridade ao protocolo on-line, já que essa modalidade contribui para a redução do tempo necessário para a análise técnica, que é feita por ordem cronológica. O peticionamento eletrônico também elimina os custos de postagem de documentos para as empresas e o deslocamento de pessoas para esta função.
Desta forma, as farmácias e drogarias que optarem pelo procedimento on-line não devem enviar documentos pelos Correios. Desde o último dia 10 de julho, as cópias físicas de documentos já protocolados eletronicamente para fins de AFE e AE têm sido devolvidos pela Unidade de Gestão do Atendimento e de Protocolo da Anvisa.  Com o protocolo on-line,  toda a análise da petição é realizada utilizando a documentação digitalizada exclusivamente por meio do sistema eletrônico –  razão pela qual os documentos físicos não devem ser enviados.
O uso do sistema é seguro e traz mais agilidade no atendimento das solicitações. Para acessar o sistema de peticionamento,clique aqui.
Em caso de dúvidas, ligue para a Central de Atendimento da Anvisa (08006429782) ou envie mensagem por meio eletrônico,  para o Fale Conosco.
Fonte: ANVISA

Projeto proíbe faculdades de cobrar por diplomas e outros documentos

A Câmara analisa o Projeto de Lei 3866/12, do deputado Felipe Bornier (PSD-RJ), que proíbe faculdades e universidades de cobrar pela primeira emissão e registro do diploma de curso superior ou pela primeira via de documentos acadêmicos.
Entre os documentos gratuitos, o projeto cita: declarações acadêmicas e escolares em geral, certidões para estágio, planos de ensino, certidões negativas de débito na escola e na biblioteca, certidões sobre disciplinas cursadas, documentação para transferência ou colação de grau, certificado de conclusão de curso, pedido de segunda chamada de prova por motivo justificado e atestados de natureza acadêmica ou escolar e assemelhados.
Bornier argumenta que o Ministério Público já entrou na Justiça em diversos estados contra a cobrança de taxa para a emissão desses documentos. Mesmo assim, explica o deputado, as instituições de ensino continuam cobrando taxas para a expedição de qualquer tipo de documento acadêmico.
Segundo Bornier, a situação é ainda mais grave no caso da primeira emissão e registro do diploma de ensino superior. O Ministério da Educação já decidiu que o diploma não pode ser taxado em separado, mas a determinação não tem sido cumprida.
“Apesar das várias decisões do MEC contrárias à cobrança e do fato de o Código de Defesa do Consumidor proteger o cidadão de pagamentos abusivos, essas taxas estão sendo cobradas”, justificou.

Operadoras de celular poderão ser obrigadas a enviar fatura por SMS

Proposta em tramitação na Câmara obriga as prestadoras de serviços de telefonia móvel a enviar aos assinantes mensagens de texto com o valor e o código de barras das fatura a vencer. Pelo texto, o descumprimento da determinação sujeita os infratores às sanções previstas na Lei Geral de Telecomunicações (LGT – 9.472/97).
Ainda de acordo com o PL 4066/12, do deputado Romero Rodrigues (PSDB-PB), o envio das mensagens ocorrerá sem ônus para o usuário e independerá do envio da fatura por via postal. Rodrigues afirma que uma das principais fontes de queixas dos usuários está relacionada ao não recebimento das faturas emitidas pelas prestadoras.
“Não raro, há registros de clientes que são obrigados a pagar multas elevadas pelo atraso no pagamento de contas que nunca chegaram a suas residências”, disse.
Ele acrescenta que o usuário é submetido a constrangimentos até mesmo quando detecta o não recebimento da conta antes do vencimento. “Para solicitar uma segunda via, o assinante é obrigado a comparecer a uma loja ou entrar em contato com a central telefônica, a qual, em regra, oferece atendimento lento e de baixíssima qualidade”, completou.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Governo quer mais antenas para serviços de internet

O governo vem ampliando a conversa com os prefeitos das cidades-sede da Copa das Confederações para reduzir os empecilhos relativos à dificuldade para a instalação de um número maior de antenas, que serão essenciais para prestação dos serviços de internet de banda larga de quarta geração (4G) a partir de abril de 2013. "Estamos percebendo uma enorme sensibilidade (com as prefeituras) sobre este tema", afirmou o secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Cezar Alvarez, após participar nesta terça-feira de seminário sobre o setor de telecomunicações na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Segundo ele, porém, os prefeitos não querem abrir mão da integridade do território e dos espaços urbanos. Alvarez citou o exemplo da cidade do Rio de Janeiro, que poderia passar a contar com um maior número de antenas em sua orla marítima. "É preciso ter uma negociação e uma discussão com prefeitos, não só sobre a densidade e as distâncias (entre as antenas), mas também sobre o paisagismo e o ambiente urbano", afirmou.
O governo está preparando a chamada Lei das Antenas, com abrangência nacional, como forma de poder acelerar a instalação dessa infraestrutura. A dificuldade para a instalação das antenas se deve às mais de 250 legislações municipais que impõem dificuldades para expansão e colocação dessa infraestrutura, como regras ambientais. Segundo a Fiesp, no Brasil há cerca de 50 mil antenas que cobrem o 3G, número próximo ao da Itália, que conta com um território de tamanho semelhante ao de Goiás.
Alvarez acrescentou que, devido às eleições municipais, em outubro, a discussão com as prefeituras sobre a legislação restritiva à instalação das antenas deverá ser retomada a partir de novembro. Questionado se poderia ficar para 2013, ele foi enfático ao dizer que não. "Estamos trabalhando com os prefeitos das sedes da Copa das Confederações para a aceleração das obras (de infraestrutura de telecomunicações)", afirmou.
Com o 4G, o número de antenas precisará ao menos ser triplicado, em relação aos serviços prestados pelo 3G. Apesar da maior capacidade de tráfego de dados, a antena com o sistema de 4G tem uma abrangência de sinal menor e, portanto, requer uma distância menor entre elas. Para triplicar o número de antenas, o departamento de infraestrutura da Fiesp calcula ser necessário investimentos de aproximadamente R$ 37 bilhões.

Nokia lança dois novos celulares de médio custo

A Nokia lançou dois novos modelos de celulares com tela sensível ao toque a valores mais acessíveis, em uma tentativa de reforçar sua presença no mercado e reconquistar a confiança do consumidor.
A fabricante em crise disse nesta terça-feira esperar que o Nokia Asha 308 e o Nokia Asha 309 sejam vendidos no varejo por cerca de 99 dólares, excluindo impostos e subsídios, sendo que as entregas devem ser iniciadas no quarto trimestre de 2012.
Analistas afirmaram que a oferta dos aparelhos por menos de 100 dólares é crucial para a companhia, se a Nokia quiser competir com smartphones mais baratos que usam o software Android, do Google.
Conquistar ou manter um usuário de smartphone de primeira vez em um mercado emergente oferece à Nokia um cliente leal para os próximos anos. Foi assim que a Nokia dominou o mercado anos atrás.

Caixa reduz juros do Construcard e lança Moveiscard

A Caixa Econômica Federal anunciou nesta terça-feira novas condições para o Construcard, cartão destinado à aquisição de materiais de construção. Os ajustes no produto são válidos para clientes com renda individual mensal de até R$ 1.600,00.
Após recentes modificações feitas no cartão, que teve prazo ampliado de 60 para 96 meses e taxas de juros reduzidas, a Caixa criou agora nova faixa de taxa para o produto. As novas condições permitem juros de 0,90% ao mês + TR e prazo de até 72 meses para pagar, atendendo à parcela da população com menor renda. A taxa passa a valer a partir de 1º de outubro.
Com mais de 65 mil lojas credenciadas, o Construcard já beneficiou cerca de 1,2 milhão de famílias nos últimos cinco anos, segundo a Caixa, financiando um total de R$ 15 bilhões nesse período.
Moveiscard
A Caixa também divulgou nesta terça-feira a criação do Moveiscard, um cartão para financiamento de móveis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos. O novo cartão será comercializado a partir do dia 1º de outubro nas agências da instituição financeira e poderá ser utilizado em diversas lojas credenciadas em todo o País.
Segundo o vice-presidente de Pessoa Física da Caixa, Fábio Lenza, o cartão foi criado para atender às necessidades daqueles que querem mobiliar suas casas, e em especial dos clientes do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV). "A expectativa é que o Moveiscard atenda 1,6 milhão de famílias até o final de 2013", comentou Lenza.
O cartão financia até 100% do bem, com prazo de até 60 meses, sendo dois meses de utilização e 58 meses de amortização, com taxas de juros que variam de 0,90% a 1,80% a.m. A menor taxa é destinada aos clientes do PMCMV - Faixa I, com renda familiar de até R$ 1.600,00.
Para ter acesso ao Moveiscard, o interessado deve se dirigir a uma agência da Caixa e apresentar documento de identidade, CPF, comprovante de renda e endereço. A utilização dos recursos será feita por meio de um cartão e o pagamento das prestações, em débito em conta.

Entenda o que é o ciclo do fracasso financeiro

A maioria das pessoas trabalha só para pagar dívida sobre dívida, afirma economista.
“Você quase não vê pessoas com dinheiro guardado, todos estão pagando dívidas”. É assim que o economista Elisson de Andrade analisa as famílias brasileiras. Em junho, 22,38% da renda das famílias foi destinada para o pagamento de dívidas, segundo apontou pesquisa do Banco Central.
Embora muitos já saibam o porquê de estarem endividados, a mesma causa continua a fazer vítimas: gastar mais do que ganha. “O erro começa no conceito de riqueza e com isso as pessoas optam por patamares de vida que não correspondem à sua renda”, explica Andrade. Feito isso, começa o ciclo do fracasso financeiro, composto pelas quatro fases a seguir:
Após consumir os itens essenciais para sua sobrevivência, a pessoa associa o “ter” ao “ser” e busca adquirir produtos e serviços que pode comprar de acordo com parcelas que cabem no bolso.
• Ao encontrar um produto interessante com uma parcela acessível, a pessoa aceita fazer um financiamento.
• Ao chegar o mês seguinte, o ciclo começa novamente: paga-se o básico, pagam-se as parcelas dos financiamentos já realizados e, se sobrar algum dinheiro, o indivíduo parte em busca de um novo consumo que caiba no bolso, entretanto chega uma hora que não há mais dinheiro disponível em caixa para as compras financiadas, mas a pessoa quer continuar a comprar mais e mais.
• Então chega-se ao limite e o consumidor passa a trabalhar para seu consumo básico e o pagamento de novos financiamentos, pois, conforme explica Elisson, o objetivo é “ter”. Pagar juros torna-se normal para esta pessoa, já que seus amigos e familiares fazem o mesmo.
O economista lembra que toda pessoa, mais cedo ou mais tarde, vai precisar gastar dinheiro com uma urgência, seja com saúde, ou com o carro na oficina. Neste estágio, contudo, a pessoa já está no “fundo do poço”, pois não haverá dinheiro suficiente para pagar de imediato o “gasto de urgência” e então ela precisará se endividar ainda mais e seu nome vai ficar '"sujo na praça", ou seja, vai parar nos cadastros do Serasa e do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito).
A saída
 A boa notícia: é possível se livrar das dívidas.
O primeiro passo é listar os gastos que podem ser interrompidos, ou seja, cortar aquilo que não é essencial em sua vida. Elisson fala que, hoje, é possível negociar as dívidas e em alguns casos seu valor até chega a diminuir.
O economista ainda explica que após liquidar as dívidas é necessário uma reestruturação na maneira de levar a vida. “Depois de eliminar as dívidas e ter excedentes, é preciso poupar e se quiser conquistar uma estabilidade melhor, comece a comprar ativos que gerem renda para o futuro, para uma boa aposentadoria", diz ele. “O crédito nos dá a falsa sensação de que podemos ter mais do que podemos pagar e, para os diaa de hoje, é um vírus da pobreza que precisamos ter cuidado”, completa.