quinta-feira, 2 de julho de 2015

Consumo de energia elétrica no país cai 2,2% em maio, informa EPE

Linhas de transmissão de energia do sistema elétrico nacional (Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)Na comparação com maio do ano passado, houve queda de 4,2% no,consumo da indústria
O consumo de energia elétrica no Brasil caiu 2,2% em maio em relação ao mesmo mês do ano passado, totalizando 38.196 gigawatts-hora (GWh). No acumulado do ano, a queda no consumo foi 0,9%. Em 12 meses houve um pequeno crescimento do consumo (0,2%), de acordo com dados divulgados hoje (1º), pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia. O único setor que registrou aumento do consumo de energia em maio (0,5%) foi o de comércio e serviços, em função da expansão de 7,7% na Região Nordeste.
O consumo industrial teve retração de 4,2% em maio, em comparação com do mesmo mês em 2014. Dos 36 setores industriais analisados, apenas oito tiveram aumento na demanda de energia. A maior queda (-13,7%) foi no setor automobilístico, como reflexo da redução de 25,3% na produção de automóveis apontada pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). O setor metalúrgico teve a segunda maior redução do consumo de energia elétrica, de 10,7%. As indústrias extrativa mineral e de papel e celulose apresentaram o consumo mais significativo do mês, 8,9% e 8,2%, respectivamente.
Segundo a Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica da EPE no setor residencial, também houve queda de 2,5% no consumo, acompanhando a retração de 4,2% no Sudeste e de 4,5% no Sul para esses consumidores. De acordo com a EPE, a queda do poder aquisitivo das famílias, somada ao aumento das tarifas de eletricidade aplicado em todas as distribuidoras, explica o resultado registrado no mês.
O consumo de energia elétrica em maio, por região, mostrou queda de 3,9% no Sudeste, devido ao enfraquecimento da atividade industrial. O consumo caiu, também, 1,3% no Norte; 0,9% no Sul e 0,4% no Centro-Oeste. O consumo aumentou apenas na Região Nordeste (0,3%).
Fonte: Agência Brasil

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