Há um mês, Netinho entrava em uma história que se tornaria
dramática. Internado com forte dor abdominal, em função de uma
hemorragia no fígado, o cantor ouviu dos médicos que seu quadro pode ter
sido provocado pelo uso de anabolizantes. Como ele, muitos jovens
arriscam a saúde para ver os músculos crescerem mais rápido.
Considerados
inimigos da saúde, os anabolizantes são proibidos no Brasil. Em
contraponto, surgiram — e estão cada vez mais em alta — os suplementos
alimentares, que auxiliam os atletas a terem melhores rendimentos. O uso
se difundiu entre os jovens.
A utilização desses produtos, embora polêmica entre os médicos, que
debatem sua eficácia e necessidade, não é proibida no Brasil. A venda
não requer receita médica.
— É preciso diferenciar. Os suplementos são compostos orgânicos, normalmente com origem vegetal, que inserem substâncias alimentares no organismo. Os anabolizantes injetam hormônios diretamente na pessoa. A manipulação de hormônios é proibida no país — explica a nutricionista Maira Andrade.
Os suplementos alimentares são divididos em quatro categorias principais: hipercalóricos, hiperproteicos, energéticos e termogênicos. E têm como finalidade, respectivamente, engordar, aumentar massa, ganhar energia e emagrecer. Apesar da ampla utilização, há médicos que contestam seu uso.
— Um indivíduo saudável não precisa de suplementação, basta uma dieta acompanhada por um profissional — explica o chefe do serviço de nutrologia do Hospital Universitário da UFRJ, José Egídio Paulo de Oliveira.
O nutrólogo ressalta que o uso desses suplementos, mesmo liberados no Brasil, não exclui nenhum paciente do risco de efeitos colaterais. Do outro lado, Maira, que acredita no uso dos suplementos, também adverte:
— Qualquer um deles só deve ser usado após consulta médica. Apenas um nutricionista sabe indicar qual é o mais indicado.
Entenda o que é cada produto:
Aminoácidos: São os blocos de construção das proteínas. Sem elas, o corpo humano não pode crescer tecido muscular. Auxiliam na manutenção da massa magra.
Glutamina: É um tipo de aminoácido que já existe na musculatura. Quando o músculo é muito trabalhado, tira energia da glutamina, perdendo massa. O suplemento ajuda na preservação da massa, no aumento da imunidade e na função intestinal.
Termogênicos: Prometem acelerar o metabolismo, queimando gorduras. A maioria contém cafeína, por isso, pode gerar taquicardia e insônia.
Creatina: É um tipo de proteína encontrado em alimentos de origem animal, como a carne vermelha. O suplemento promete mais força e energia, o que melhoraria o desempenho nos exercícios físicos. A creatina, entretanto, proporciona acúmulo de água no corpo e precisa ser ingerida com intervalos.
HGH: As ampolas de HGH, precursor do hormônio do crescimento, aumentam a massa magra em adultos, queimam gordura e definem a musculatura. Entretanto, em doses altas, pode levar ao diabetes, ao câncer, entre outros males. São chamados de precursores de hormônios sintéticos.
DMAA: Qualquer suplemento que tenha dimethylamylamine (DMAA) é proibido pela Anvisa. Esses produtos costumam prometer aumento de massa ou emagrecimento rápidos.
Anabolizantes: São os hormônios propriamente ditos. No Brasil, é proibida qualquer suplementação hormonal.
— É preciso diferenciar. Os suplementos são compostos orgânicos, normalmente com origem vegetal, que inserem substâncias alimentares no organismo. Os anabolizantes injetam hormônios diretamente na pessoa. A manipulação de hormônios é proibida no país — explica a nutricionista Maira Andrade.
Os suplementos alimentares são divididos em quatro categorias principais: hipercalóricos, hiperproteicos, energéticos e termogênicos. E têm como finalidade, respectivamente, engordar, aumentar massa, ganhar energia e emagrecer. Apesar da ampla utilização, há médicos que contestam seu uso.
— Um indivíduo saudável não precisa de suplementação, basta uma dieta acompanhada por um profissional — explica o chefe do serviço de nutrologia do Hospital Universitário da UFRJ, José Egídio Paulo de Oliveira.
O nutrólogo ressalta que o uso desses suplementos, mesmo liberados no Brasil, não exclui nenhum paciente do risco de efeitos colaterais. Do outro lado, Maira, que acredita no uso dos suplementos, também adverte:
— Qualquer um deles só deve ser usado após consulta médica. Apenas um nutricionista sabe indicar qual é o mais indicado.
Entenda o que é cada produto:
Aminoácidos: São os blocos de construção das proteínas. Sem elas, o corpo humano não pode crescer tecido muscular. Auxiliam na manutenção da massa magra.
Glutamina: É um tipo de aminoácido que já existe na musculatura. Quando o músculo é muito trabalhado, tira energia da glutamina, perdendo massa. O suplemento ajuda na preservação da massa, no aumento da imunidade e na função intestinal.
Termogênicos: Prometem acelerar o metabolismo, queimando gorduras. A maioria contém cafeína, por isso, pode gerar taquicardia e insônia.
Creatina: É um tipo de proteína encontrado em alimentos de origem animal, como a carne vermelha. O suplemento promete mais força e energia, o que melhoraria o desempenho nos exercícios físicos. A creatina, entretanto, proporciona acúmulo de água no corpo e precisa ser ingerida com intervalos.
HGH: As ampolas de HGH, precursor do hormônio do crescimento, aumentam a massa magra em adultos, queimam gordura e definem a musculatura. Entretanto, em doses altas, pode levar ao diabetes, ao câncer, entre outros males. São chamados de precursores de hormônios sintéticos.
DMAA: Qualquer suplemento que tenha dimethylamylamine (DMAA) é proibido pela Anvisa. Esses produtos costumam prometer aumento de massa ou emagrecimento rápidos.
Anabolizantes: São os hormônios propriamente ditos. No Brasil, é proibida qualquer suplementação hormonal.
Fonte: Extra - online
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