Praticamente
todos os setores de consumo sofrem com a comercialização de produtos
falsificados, roupas, DVD’s, remédios, produtos eletrônicos, etc. Uma
fatia de mercado que, infelizmente, também está exposta a esse tipo de
fraude é a de cosméticos. Só entre os anos de 2011 e 2012, houve
crescimento de 62% de mercadorias apreendidas pela Receita Federal. O
valor estipulado desses produtos que entraram ilegalmente no Brasil fica
em torno de R$ 4mi.
Os
cosméticos também fazem parte dos itens mais apreendidos em uma lista
encabeçada por eletroeletrônicos, CDs e DVDs. Segundo o Grupo de
Vigilância Sanitária em Cosméticos, a grande procura destes produtos se
deve ao valor mais acessível e grande disponibilidade no mercado.
Apesar
de parecerem mais atrativos, é necessário ter muito cuidado na hora de
comprar tais produtos. Todos os dias o Centro de Vigilância Sanitária
recebe ocorrências de irritações na pele, alergia, vermelhidão, coceiras
e até queimaduras. Esses produtos não tem procedência fiscalizada, não
foram previamente testados e, muitas vezes, utilizam substitutos para
ingredientes que são mais custosos. O resultado pode afetar diretamente
na saúde do consumidor.
Além
dessas medidas, é importante que as empresas estejam atentas. Há alguns
casos em que a própria marca não sabia que seus produtos eram copiados
por falsificadores. “Através de reclamações dos consumidores ficamos
sabendo das fábricas que falsificavam nossos produtos”, conta Jessica
Park, analista de marketing da First Kiss. As mercadorias da marca são
produzidas na China, e as peças falsificadas são fabricadas em Hong Kong
e outros países asiáticos.
Para enviar notificações de produtos pirateados para a Vigilância Sanitária, basta acessar o site.
Fonte: Uol
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