terça-feira, 28 de maio de 2013

Se é direito, tem que pagar, diz ministro sobre FGTS das domésticas


O ministro do Trabalho, Manoel Dias, chamou a PEC das Domésticas de um "grande gesto de recuperação histórica do último resquício da escravidão que era o trabalho das domésticas". Ele ressaltou que o Congresso é soberano para votar a proposta, mas continuará defendendo a PEC.

Em relação à multa de 40% sobre o saldo do FGTS que os empregadores terão de pagar na demissão sem justa causa, e que causa polêmica entre os patrões, que alegam não terem as mesmas condições financeiras de uma empresa para arcar com tal custo, Manoel Dias disse que essa é uma realidade mundial e não interessa se o patrão pode ou não pagar, "se é direito, tem que pagar".
"Essa é uma onda exagerada que se criou. A PEC não vai alterar valores altos de quem já vem pagando de acordo com a lei", disse. 
Força do emprego
O aumento da população em idade ativa, maior do que o da população ocupada, segundo dados do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Estística (IBGE) para o ministro não significa perda de força no emprego.
"Estamos vendo diferente. Segundo o Caged, em abril foram criados 197 mil empregos novos, 40 mil empregos na indústria de transformação. O emprego não está perdendo força, pelo contrário, estamos com falta de mão de obra. A disputa é grande e tem aumentado o salário real".

Nenhum comentário:

Postar um comentário