Quem já está achando as contas de luz caras, deve preparar o bolso: em 2014, pode ficar pior. É que, a partir de 1 de janeiro, começa a valer o sistema de bandeiras tarifárias da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em que quanto menor o nível dos reservatórios, maior será o valor da fatura.
Isso significa que, se as condições das usinas hidrelétricas forem favoráveis (a bandeira verde), o consumidor pagará a tarifa normal. Caso as reservas estejam muito baixas, a bandeira vira vermelha, e há um acréscimo de R$ 3 para cada 100 kWh consumidos. Em nível intermediário, há a bandeira amarela, que acrescenta R$ 1,50 para aquele consumo. Atualmente, estaria em vigor a bandeira vermelha.
Para o professor do Departamento de Engenharia Elétrica da PUC-Rio, Reinaldo Castro Souza, a redução das tarifas foi precipitada.
- Reduzir o valor incentiva o consumo. Quando você tem escassez de água nos reservatórios, é imprudência.
A falta de chuvas também pode encarecer a energia. O diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires, diz que quase todas as usinas térmicas do país estão em operação, mas a conta só chegará no ano que vem.
- A conta das distribuidoras de energia elétrica é paga no ano seguinte. Isso chega ao consumidor em 2014, mas só depois de outubro, já que será um ano eleitoral.
O Instituto Nacional de Meteorologia ainda não sabe estimar se as chuvas no ano que vão aumentar o nível dos reservatórios que abastecem as hidrelétricas.
Fonte: Extra - online
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