As fraudes no comércio eletrônico quadruplicaram na América Latina em
2013, alcançando US$ 430 milhões, e o Brasil foi o país mais afetado,
segundo levantamento divulgado ontem pelo Registro de Direções de
Internet na América Latina e no Caribe (Lacnic, na sigla em inglês). Os
números se baseiam em um estudo patrocinado pela instituição, que também
detectou que as fraudes bancárias na região superaram pela primeira vez
os US$ 50 milhões.
Depois do Brasil, os países
mais afetados foram Argentina, Colômbia, México e Chile. Ainda segundo o
informe, a América Latina tem 80 mil bots, robôs digitais que podem
enviar arquivos maliciosos, 44% deles se encontram em atividade no
Chile, 15% no Peru e 11% na Argentina.
"A magnitude do cibercrime na América Latina é realmente preocupante, com ataques cada vez mais sofisticados e de graves consequências para a população", observa o comunicado do Lacnic, órgão com sede em Montevideo, no Uruguai.
As autoras do estudo, Patricia Prandini e Marcia Maggiore, dizem que um dos delitos de maior impacto econômico é o chamado phishing, o furto da identidade digital que permite a identificação das senhas de cartões de crédito e contas bancárias. Esse tipo de delito aumentou na região 20% acima da média global no ano passado. Segundo o levantamento, o crescimento de domínios utilizados para essa atividade duplicou na América Latina em 2013.
O comunicado do Lacnic observou ainda que o rápido desenvolvimento tecnológico dos países na região e o crescimento dos crimes na internet tornam imprescindível a criação de planos de ação que permitam operações mais seguras.
"A magnitude do cibercrime na América Latina é realmente preocupante, com ataques cada vez mais sofisticados e de graves consequências para a população", observa o comunicado do Lacnic, órgão com sede em Montevideo, no Uruguai.
As autoras do estudo, Patricia Prandini e Marcia Maggiore, dizem que um dos delitos de maior impacto econômico é o chamado phishing, o furto da identidade digital que permite a identificação das senhas de cartões de crédito e contas bancárias. Esse tipo de delito aumentou na região 20% acima da média global no ano passado. Segundo o levantamento, o crescimento de domínios utilizados para essa atividade duplicou na América Latina em 2013.
O comunicado do Lacnic observou ainda que o rápido desenvolvimento tecnológico dos países na região e o crescimento dos crimes na internet tornam imprescindível a criação de planos de ação que permitam operações mais seguras.
Fonte: O Globo - Online
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