A Anvisa aprovou nesta quinta-feira uma proposta que estabelece
critérios para categorizar os serviços de alimentação. Com isso, o
consumidor poderá saber a partir de maio com que cuidado e limpeza o
bar, lanchonete ou restaurante escolhido trabalham. Os estabelecimentos
exibirão em suas portas uma classificação com as letras A, B e C, sendo a
A a melhor e a C e pior.
Em 34 cidades de todo o país, um
total de 2.500 bares, restaurantes e lanchonetes aderiram
voluntariamente ao projeto, que baseia-se em experiência semelhante em
Los Angeles, Nova York e Londres. O Rio participa do projeto 243
estabelecimentos, quase 10% do total de participantes. Durante a Copa do
Mundo, o projeto será implementado como piloto nas cidades sedes dos
jogos e nos municípios interessados.
Os critérios de seleção dos estabelecimentos foram definidos localmente. Segundo o relator da proposta, Jaime Oliveira, algumas cidades escolherem estabelecimentos que servem pratos regionais, outras optaram por critério geográfico, como localização perto de shoping ou de metrô. De acordo com a Anvisa, no Rio, foram aplicados critérios geográficos, sendo selecionados estabelecimentos de área com grande fluxo de turistas. Além disso, todos os estabelecimentos participantes foram notificados pela vigilância sanitária, antes do início das fases de inspeção.
- Com a Categorização dos Serviços de Alimentação estes locais são classificados com base em critérios que avaliam os aspectos higiênico-sanitários de maior impacto para a saúde dos consumidores - destacou o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano.
Os estabelecimentos participantes passaram pelo primeiro ciclo de inspeção, que trerminou em janeiro. O ciclo final já foi iniciado e dará a nota definitiva, que será divulgada a partir de maio.
O projeto será aplicado até 31 de agosto. Após esta data começa a ser avaliado e um relatório final sobre a experiência deve ser divulgado em março de 2015. Segundo a Anvisa, será o momento para avaliar o método aplicado, as potencialidades e os desafios dessa estratégia, o desempenho e impacto no setor de serviços de alimentação e, principalmente, a percepção dos atores envolvidos, com destaque ao consumidor, estabelecimentos e vigilâncias sanitárias municipais. Isso é que dará as respostas sobre o futuro da categorização. No projeto piloto, os estabelecimentos serão categorizados apenas uma vez e a nota final ficará disponível no período de maio a agosto.
Representantes de associações de bares, restaurantes e similares, presentes a reunião da Diretoria Colegiada da Anvisa, que aprovou hoje o projeto, saudaram a inciativa e afirmaram que a proposta é inovadora, impulsionando o setor a buscar mais qualidade para seus produtos e serviços.
Entenda cada categoria
De acordo com a Anvisa, os requisitos que compõem a lista de avaliação foram analisados individualmente e atribuído valores a cada um. Esses valores representam numericamente a importância de cada item na prevenção de uma toxinfecção alimentar. Esses pontos são descontados dos estabelecimentos, cada vez que há uma falha naquele requisito. A nota final é um somatório dos pontos perdidos. Uma nota pequena significa que o estabelecimento teve poucas falhas. Uma nota alta mostra que o estabelecimento cometeu mais falhas ou obteve poucas falhas, todavia, todas de alto impacto.
A: estabelecimentos melhor classificados. São estabelecimentos que cometem pouquíssimas falhas, todas de menor importância. Além disso, esses estabelecimentos cumprem itens classificatórios, ou seja, que melhor qualificam o serviço. São itens classificatórios: presença de responsável qualificado para a supervisão das atividades e de Manual de Boas Práticas e de procedimentos escritos.
B: estabelecimentos que falham mais em relação aos anteriores. As falhas cometidas são, em geral, de baixo ou médio impacto. Caso tenha cometido falhas de alto impacto, a quantidade é muito pequena.
C: categoria com pior desempenho. São estabelecimentos que apresentam maior quantidade de falhas, que podem ser baixo, médio ou alto impacto em relação às toxinfecções.
Os critérios de seleção dos estabelecimentos foram definidos localmente. Segundo o relator da proposta, Jaime Oliveira, algumas cidades escolherem estabelecimentos que servem pratos regionais, outras optaram por critério geográfico, como localização perto de shoping ou de metrô. De acordo com a Anvisa, no Rio, foram aplicados critérios geográficos, sendo selecionados estabelecimentos de área com grande fluxo de turistas. Além disso, todos os estabelecimentos participantes foram notificados pela vigilância sanitária, antes do início das fases de inspeção.
- Com a Categorização dos Serviços de Alimentação estes locais são classificados com base em critérios que avaliam os aspectos higiênico-sanitários de maior impacto para a saúde dos consumidores - destacou o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano.
Os estabelecimentos participantes passaram pelo primeiro ciclo de inspeção, que trerminou em janeiro. O ciclo final já foi iniciado e dará a nota definitiva, que será divulgada a partir de maio.
O projeto será aplicado até 31 de agosto. Após esta data começa a ser avaliado e um relatório final sobre a experiência deve ser divulgado em março de 2015. Segundo a Anvisa, será o momento para avaliar o método aplicado, as potencialidades e os desafios dessa estratégia, o desempenho e impacto no setor de serviços de alimentação e, principalmente, a percepção dos atores envolvidos, com destaque ao consumidor, estabelecimentos e vigilâncias sanitárias municipais. Isso é que dará as respostas sobre o futuro da categorização. No projeto piloto, os estabelecimentos serão categorizados apenas uma vez e a nota final ficará disponível no período de maio a agosto.
Representantes de associações de bares, restaurantes e similares, presentes a reunião da Diretoria Colegiada da Anvisa, que aprovou hoje o projeto, saudaram a inciativa e afirmaram que a proposta é inovadora, impulsionando o setor a buscar mais qualidade para seus produtos e serviços.
Entenda cada categoria
De acordo com a Anvisa, os requisitos que compõem a lista de avaliação foram analisados individualmente e atribuído valores a cada um. Esses valores representam numericamente a importância de cada item na prevenção de uma toxinfecção alimentar. Esses pontos são descontados dos estabelecimentos, cada vez que há uma falha naquele requisito. A nota final é um somatório dos pontos perdidos. Uma nota pequena significa que o estabelecimento teve poucas falhas. Uma nota alta mostra que o estabelecimento cometeu mais falhas ou obteve poucas falhas, todavia, todas de alto impacto.
A: estabelecimentos melhor classificados. São estabelecimentos que cometem pouquíssimas falhas, todas de menor importância. Além disso, esses estabelecimentos cumprem itens classificatórios, ou seja, que melhor qualificam o serviço. São itens classificatórios: presença de responsável qualificado para a supervisão das atividades e de Manual de Boas Práticas e de procedimentos escritos.
B: estabelecimentos que falham mais em relação aos anteriores. As falhas cometidas são, em geral, de baixo ou médio impacto. Caso tenha cometido falhas de alto impacto, a quantidade é muito pequena.
C: categoria com pior desempenho. São estabelecimentos que apresentam maior quantidade de falhas, que podem ser baixo, médio ou alto impacto em relação às toxinfecções.
Fonte: O Globo - Online
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