No segundo ano consecutivo de redução do saldo, a soma das
carteiras de veículos, CDC e Leasing fechou 2013 em R$ 228,6 bilhões,
contra R$ 242,2 bilhões em 2012 - o que representa uma redução de 5,6%
no período. Em 2011, a somatória das carteiras foi de R$ 244,9 bilhões.
De
acordo com dados revelados pela Anef (Associação Nacional das Empresas
Financeiras das Motadoras), o total acumulado de recursos liberados para
essas categorias de crédito alcançou R$ 117,5 bilhões no ano passado. O
valor ficou 1% inferior aos R$ 118,6 bilhões de 2012.
O
presidente da associação, Décio Carbonari, afirma que a diminuição no
saldo das carteiras não está atrelada à queda no número de propostas
aprovadas, mas sim as promoções de taxa zero diminuem o valor médio dos
financiamentos. “Esta é uma política normal de mercado utilizada pelas
montadoras que subsidiam taxas menores, ou até mesmo a taxa zero, que
torna o financiamento mais atraente”, explica.
Em
2013, as taxas médias de juros o mercado saltaram de 1,52% ao mês
(19,8% ao ano) para 1,62% ao mês (21,3% ao ano) em 2013. No mesmo
período, a taxa Selic subiu de 0,58% ao mês (7,25% ao ano) para 0,80%
ao mês (10% ao ano).
Queda na inadimplência
O
fato mais positivo considerado pelo executivo em 2013 foi a manutenção
de tendência de queda da inadimplência, que registra o não pagamento com
mais de 90 dias. Na modalidade CDC para pessoa física, o índice foi de
5,2%, o que representa queda de 1,2 ponto percentual abaixo do índice de
6,4%, assinalado em 2012. Da mesma forma, os atrasos inferiores a 90
dias para pessoa física, no CDC, apresentaram redução: 8,4%, em 2012,
versus 7,7% em 2013.
“Esta
é a boa notícia de 2013, e que pode desenhar uma tendência para 2014,
ao menos para o setor de crédito automotivo. A queda dos índices de
inadimplência confirma o acerto na correção das políticas de crédito das
instituições, o que poderá permitir ofertas compatíveis a este novo
cenário", avalia Carbonari.
Outro
ponto ressaltado pelo presidente da Anef é o crescimento na proporção
de veículos negociados por consórcio. Em modelos zero-quilômetro, cerca
de 8% das entregas foram feitas via consórcio, o dobro do volume dos
últimos quatro anos.
Fonte: MSN.com
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