sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Saldo de financiamento para veículos fechou 2013 com recuo de 5,6%

Saldo de financiamento para veículos fechou 2013 com recuo de 5,6% No segundo ano consecutivo de redução do saldo, a soma das carteiras de veículos, CDC e Leasing fechou 2013 em R$ 228,6 bilhões, contra R$ 242,2 bilhões em 2012 - o que representa uma redução de 5,6% no período. Em 2011, a somatória das carteiras foi de R$ 244,9 bilhões.
De acordo com dados revelados pela Anef (Associação Nacional das Empresas Financeiras das Motadoras), o total acumulado de recursos liberados para essas categorias de crédito alcançou R$ 117,5 bilhões no ano passado. O valor ficou 1% inferior aos R$ 118,6 bilhões de 2012.
O presidente da associação, Décio Carbonari, afirma que a diminuição no saldo das carteiras não está atrelada à queda no número de propostas aprovadas, mas sim as promoções de taxa zero diminuem o valor médio dos financiamentos. “Esta é uma política normal de mercado utilizada pelas montadoras que subsidiam taxas menores, ou até mesmo a taxa zero, que torna o financiamento mais atraente”, explica.
Em 2013, as taxas médias de juros o mercado saltaram de 1,52% ao mês (19,8% ao ano) para 1,62% ao mês (21,3% ao ano) em 2013. No mesmo período, a taxa Selic subiu de 0,58% ao mês (7,25% ao ano)  para 0,80% ao mês (10% ao ano). 
Queda na inadimplência
O fato mais positivo considerado pelo executivo em 2013 foi a manutenção de tendência de queda da inadimplência, que registra o não pagamento com mais de 90 dias. Na modalidade CDC para pessoa física, o índice foi de 5,2%, o que representa queda de 1,2 ponto percentual abaixo do índice de 6,4%, assinalado em 2012. Da mesma forma, os atrasos inferiores a 90 dias para pessoa física, no CDC, apresentaram redução: 8,4%, em 2012, versus 7,7% em 2013.
“Esta é a boa notícia de 2013, e que pode desenhar uma tendência para 2014, ao menos para o setor de crédito automotivo. A queda dos índices de inadimplência confirma o acerto na correção das políticas de crédito das instituições, o que poderá permitir ofertas compatíveis a este novo cenário", avalia Carbonari.
Outro ponto ressaltado pelo presidente da Anef é o crescimento na proporção de veículos negociados por consórcio. Em modelos zero-quilômetro, cerca de 8% das entregas foram feitas via consórcio, o dobro do volume dos últimos quatro anos.
Fonte: MSN.com

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