Poupar as crianças da situação financeira da família, especialmente
em tempos difíceis, não é uma alternativa eficaz para educá-los
financeiramente. Segundo o educador financeiro Reinaldo Domingos, é
importante saber como propiciar o primeiro contato deles com o dinheiro,
falar da importância da utilização de cofrinhos e entender o motivo de
estimular eles a terem, no mínimo, três sonhos: um de curto (até um
mês), um de médio (de um a seis meses) e outro de longo prazo (de seis
meses a um ano).
De acordo com ele, é fundamental ensiná-los a
diferença entre o que é essencial e o que é supérfluo. Se eles já forem
mais crescidinhos, é o momento de conversar sobre como se comportar
diante do primeiro salário e mostrar a eles que, educando-se
financeiramente hoje, é possível garantir um futuro mais próspero.
Mesada: dar ou não?
Mesada: dar ou não?
É
notório que a mesada pode ser um instrumento importante para ensinar
crianças a assumirem responsabilidade sobre seus gastos e entenderem o
valor do dinheiro e que poupar é fazer escolhas, portanto, essa
ferramenta os auxiliará a lidar com a necessidade de economizar sem
frustração.
Vitor Yamada, juiz do Trabalho em Rondônia, fez
sucesso na internet ao divulgar as regras da mesada de seus filhos
Giullia, 8, e Vitor, 6. A tabela inclui descontos para desobediência,
notas baixas e mau comportamento. Faltar, atrasar ou reclamar para ir à
escola causa desconto de R$ 1,00 na mesada, por exemplo. Deixar a TV
ligada custa R$ 0,50. Desobedecer ao pai ou à mãe reduz a mesada em R$
3,00.
O site Me$ada.com.br é outro instrumento que pode ser
utilizado para dar dicas sobre como utilizar com consciência o dinheiro
dado pelos familiares, com canais com panorama do dinheiro no mundo e
foco educativo sobre o mundo das finanças.
No entanto, é preciso
ter bom senso ao tratar do assunto dinheiro em casa e levar em
consideração a idade de cada criança, sua capacidade de compreensão e
nível de amadurecimento.
Fonte: Uol - Consumidor Moderno
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