O percentual de famílias que relataram ter dívidas entre cheque
pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja,
empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro recuou entre os meses de
fevereiro e março de 2014. Apesar disso, o número permanece alto,
passando de 62,7% para 61% do total.
De acordo com
Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic),
divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e
Turismo (CNC), também houve leve queda no período em relação aos 61,2%
de março de 2013.
Já na comparação mensal, o percentual de
famílias com dívidas ou contas em atraso aumentou, passando de 19,7%
para 20,8% do total.
Houve alta também do
percentual de famílias inadimplentes em relação a março de 2013, quando
esse indicador alcançava 19,5% do total. O percentual de famílias que
declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso e
que, portanto, permaneceriam inadimplentes, também apresentou elevação
nas comparações mensal e anual, alcançando 7,1% em março de 2014, ante
5,9% em fevereiro de 2014 e 6,3% em março de 2013.
Custo do crédito
Para
Marianne Hanson, economista da Confederação, os números no período
refletem a alta do custo do crédito, que induz a uma postura mais
cautelosa das famílias ao contratar e renovar empréstimos e
financiamentos.
Juros mais altos e ganhos de renda
mais modestos levam a condições menos favoráveis para o endividamento.
“As condições menos favoráveis de crédito, além de elevar o
comprometimento de renda, também influenciam na percepção das famílias
em relação à capacidade de pagamento. Após alcançar o menor patamar da
série histórica no mês anterior, subiu o percentual de famílias que
declararam não ter condições de pagar suas contas em atraso”, afirma a
economista.
Fonte: msn
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