Proposta do marco civil da internet estabelece direitos dos usuários e deveres dos provedores.
A votação do marco civil da internet é o destaque do Plenário da Câmara dos Deputados nesta semana. Os deputados já começaram a discutir o substitutivo do deputado Alessandro Molon (PT-RJ) ao Projeto de Lei 2126/11, do Poder Executivo. A fase de debates continuará nesta terça-feira (25), com a posterior votação.
A votação do marco civil da internet é o destaque do Plenário da Câmara dos Deputados nesta semana. Os deputados já começaram a discutir o substitutivo do deputado Alessandro Molon (PT-RJ) ao Projeto de Lei 2126/11, do Poder Executivo. A fase de debates continuará nesta terça-feira (25), com a posterior votação.
Depois de encontros do
ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da ministra da Secretaria
de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, com líderes partidários, com
o relator e com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, o
governo concordou em fazer ajustes no texto para viabilizar a votação.
Molon
deverá apresentar mudanças no trecho que permite a regulamentação da
neutralidade da rede por decreto. Ele pretende deixar claro que o
regulamento das exceções à neutralidade (serviços de emergência e por
razões técnicas) deverá seguir a determinação constitucional de “fiel
execução da lei”.
A oposição tem criticado essa possibilidade de
regulamentação por entender que o governo poderá usar o decreto para
distorcer a neutralidade da rede.
Ponto mais polêmico do texto, a
neutralidade de rede determina que os usuários sejam tratados da mesma
forma pelas empresas que gerenciam conteúdo e pelas que vendem o acesso à
internet. Ficará proibida a suspensão ou a diminuição de velocidade no
acesso a determinados serviços e aplicativos e também a venda de pacotes
segmentados por serviços – só redes sociais ou só vídeos, por exemplo.
Outro
ponto que será mudado pelo relator é a retirada da obrigatoriedade de
uso de data centers no Brasil pelas empresas para armazenar dados de
navegação realizada no País. O governo aceitou que os dados possam ser
armazenados no exterior, mas o acesso a eles por ordem judicial deve
seguir as leis brasileiras.
Fonte: Agência Câmara
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