O ministro da Educação, José Henrique Paim, anunciou nesta
quinta-feira que o Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional
e Tecnológica (Sisutec) vai ofertar 291.338 vagas neste primeiro
semestre de 2014, um acréscimo de 21% em relação ao segundo semestre do
ano passado. As vagas são para cursos técnicos de nível médio e
destinam-se a quem já concluiu o ensino médio. As inscrições começam na
próxima segunda-feira e só poderão ser feitas pela internet.
O
Sisutec destina 85% das vagas a candidatos que tenham cursado o ensino
médio na rede pública ou, na rede privada, como bolsista integral. O
critério de seleção é o resultado no Exame Nacional do Ensino Médio
(Enem) de 2013. Para concorrer, o candidato só não pode ter tirado nota
zero na redação. O prazo de inscrições vai até 21 de março.
A reserva só vale para a primeira e segunda chamadas. Todas as vagas remanescentes, isto é, que não forem preenchidas nas duas primeiras rodadas, ficarão disponíveis para ex-alunos de escolas particulares, tenham sido bolsistas ou não.
Paim lembrou que o Brasil tem uma “cultura bacharelesca”, que tende não valorizar a formação técnica. O mercado de trabalho para técnicos, porém, está aquecido e é uma opção para quem não pretende fazer faculdade ou ainda não ingressou no ensino superior. O ministro observou que as inscrições ocorrem no momento em que estão se encerrando as matrículas em cursos superiores do Sisu (Sistema de Seleção Unificada) e do ProUni (Programa Universidade para Todos):
- A intenção do governo é proporcionar o máximo de oportunidades.
Das 291.338 vagas ofertadas neste semestre, apenas 8.040 (2,7%) são de escolas públicas. As demais 283,2 mil pertencem a escolas técnicas e instituições de ensino superior particulares, em todo o país. Participam 937 instituições de ensino públicas e privadas, inclusive do Maranhão, estado que tinha ficado de fora do Sisutec no ano passado. Há opções em 383 municípios.
Os cursos do Sisutec são gratuitos para os alunos – não há cobrança de mensalidades nem taxas de matrícula, mesmo nas instituições privadas. É que as despesas são bancadas pelo Ministério da Educação (MEC). O Sisutec faz parte do Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego). Segundo Paim, o ministério investirá R$ 3 bilhões no Pronatec em 2014.
O ministro destacou que o baixo índice de vagas públicas no Sisutec é devido à modalidade dos cursos ofertados: todos eles são subsequentes, ou seja, só aceitam alunos que já tenham concluído o ensino médio. Consideradas as demais modalidades que atendem atuais estudantes de ensino médio, o setor público federal, estadual e municipal responde por 60% das vagas técnicas de nível médio; o Senai e o Senac, por 31,5%; e as instituições privadas, 8,5%.
Paim afirmou que as escolas particulares que participam do Sisutec foram avaliadas, já que uma das preocupações do governo é garantir a qualidade dos cursos. Afinal, o governo paga pelas vagas ofertadas gratuitamente aos alunos.
O curso com maior número de vagas disponíveis é o de técnico em logística (36.380), seguido pelo de técnico em segurança do trabalho (21.328) e o de técnico em informática (20.139).
No caso de universidades, centros universitários e faculdades particulares, o MEC autorizou a criação de cursos técnicos correlatos aos de graduação já existentes. Nesse caso, tanto a instituição de ensino quanto o respectivo curso de graduação tinham que ter pelo menos nota 3 nas avaliações oficiais, na escala de 1 a 5.
- Temos uma preocupação muito grande de que essa oferta seja de qualidade – disse o ministro.
A reserva só vale para a primeira e segunda chamadas. Todas as vagas remanescentes, isto é, que não forem preenchidas nas duas primeiras rodadas, ficarão disponíveis para ex-alunos de escolas particulares, tenham sido bolsistas ou não.
Paim lembrou que o Brasil tem uma “cultura bacharelesca”, que tende não valorizar a formação técnica. O mercado de trabalho para técnicos, porém, está aquecido e é uma opção para quem não pretende fazer faculdade ou ainda não ingressou no ensino superior. O ministro observou que as inscrições ocorrem no momento em que estão se encerrando as matrículas em cursos superiores do Sisu (Sistema de Seleção Unificada) e do ProUni (Programa Universidade para Todos):
- A intenção do governo é proporcionar o máximo de oportunidades.
Das 291.338 vagas ofertadas neste semestre, apenas 8.040 (2,7%) são de escolas públicas. As demais 283,2 mil pertencem a escolas técnicas e instituições de ensino superior particulares, em todo o país. Participam 937 instituições de ensino públicas e privadas, inclusive do Maranhão, estado que tinha ficado de fora do Sisutec no ano passado. Há opções em 383 municípios.
Os cursos do Sisutec são gratuitos para os alunos – não há cobrança de mensalidades nem taxas de matrícula, mesmo nas instituições privadas. É que as despesas são bancadas pelo Ministério da Educação (MEC). O Sisutec faz parte do Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego). Segundo Paim, o ministério investirá R$ 3 bilhões no Pronatec em 2014.
O ministro destacou que o baixo índice de vagas públicas no Sisutec é devido à modalidade dos cursos ofertados: todos eles são subsequentes, ou seja, só aceitam alunos que já tenham concluído o ensino médio. Consideradas as demais modalidades que atendem atuais estudantes de ensino médio, o setor público federal, estadual e municipal responde por 60% das vagas técnicas de nível médio; o Senai e o Senac, por 31,5%; e as instituições privadas, 8,5%.
Paim afirmou que as escolas particulares que participam do Sisutec foram avaliadas, já que uma das preocupações do governo é garantir a qualidade dos cursos. Afinal, o governo paga pelas vagas ofertadas gratuitamente aos alunos.
O curso com maior número de vagas disponíveis é o de técnico em logística (36.380), seguido pelo de técnico em segurança do trabalho (21.328) e o de técnico em informática (20.139).
No caso de universidades, centros universitários e faculdades particulares, o MEC autorizou a criação de cursos técnicos correlatos aos de graduação já existentes. Nesse caso, tanto a instituição de ensino quanto o respectivo curso de graduação tinham que ter pelo menos nota 3 nas avaliações oficiais, na escala de 1 a 5.
- Temos uma preocupação muito grande de que essa oferta seja de qualidade – disse o ministro.
Fonte: O Globo - Online
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