O endividamento atingiu 59,6% das famílias em março deste ano, em
comparação a 57% no mês passado. O índice, porém, está abaixo do
percentual de março de 2014, quando 61% das pessoas se declararam
endividadas. Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência
do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio de Bens,
Serviços e Turismo divulgada nesta quinta-feira.
O levantamento
engloba as dívidas com cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque
especial, carnê de loja, empréstimo pessoal ou prestação de carro e
seguro.
“A moderação do crescimento do crédito para as famílias e o
perfil mais favorável de endividamento, concentrando-se em modalidades
de risco mais baixo e prazos mais longos, melhoraram a percepção das
famílias em relação ao endividamento”, informa a CNC.
De um mês
para o outro, diminuiu – de 6,4% para 6,2% – o número de famílias que
disseram “não ter condições de pagar suas contas ou dívidas”. Por outro
lado, subiu a proporção de famílias com dívidas ou com contas em atraso,
de 17,5% para 17,9%, mas menos que em março de 2014.
Em geral, o
aumento do endividamento das famílias, captado pela pesquisa da CNC,
está relacionado ao número daquelas que se declararam “muito
endividadas”, que passou de 9,7% para 10,6%. Entre as famílias com
dívidas, a parcela média do dinheiro reservada ao pagamento de débitos
caiu de 2014 para 2015, de 30,9% para 29,7%, enquanto 20,7% revelaram
ter reservado para o pagamento de dívidas mais da metade da renda em
março deste ano.
Segundo a CNC, o cartão de crédito continua sendo
o principal tipo de dívida: 73,4% das famílias ficou endividada nesse
tipo de financiamento.
Fonte: O Dia
Nenhum comentário:
Postar um comentário