O
consumo dos brasileiros está se voltando cada vez mais para o comércio
eletrônico. Dados da E-bit mostram que o setor movimentou R$ 35,8
bilhões em 2014, crescendo, nominalmente, 24%, em relação a 2013, quando
o faturamento chegou a R$ 28,8 bilhões.
Ao todo, foram mais de
51,5 milhões de consumidores únicos, sendo 10,2 milhões de novos
entrantes ao longo do ano e mais de 103,4 milhões de pedidos realizados,
a um tíquete médio de R$ 347. Mesmo com a retração da economia, o ano
de 2015promete um crescimento nominal de 20%, atingindo faturamento
estimado de R$ 43 bilhões.
Apesar de o e-commerce ter suas
vantagens, como facilidade em encontrar produtos, pesquisar e comparar
preços com mais eficiência e tudo isso sem precisar sair de casa, o
consumidor precisa estar atento com os seus direitos e proteger os seus
dados para não correr o risco de sofrer fraudes.
Segundo o diretor
da Site Sustentável, Eduardo Macedo, antes de sair comprando em
qualquer site, o consumidor deve verificar se a loja online possui
selos de segurança, com o Certificado Digital SSL. Para verificar isso,
basta ver se aparece um cadeado verde ou https na barra de navegação. Os
selos de segurança garantem que os dados do comprador estão
criptografados e não poderão ser roubados.
Outra orientação é
chegar os sites de reclamações. “Os sites fraudadores, geralmente, têm
muitas reclamações de clientes”, afirma Macedo. Entre esses portais
estão o ReclameAqui, o Denuncio e o Reclamão; além disso, o Procon
possui uma “lista negra” do e-commerce com 463 endereços de lojas online
não confiáveis, algumas delas até já não estão mais no ar.
Confira
também se o antivírus do computador está atualizado e evite realizar
compras de computadores de outras pessoas ou compartilhado, como de lan
houses e cybercafés – o aparelho pode estar programado para salvar dados
dos usuários.
O diretor ainda ressalta que o consumidor deve
desconfiar de preços fora do padrão. “Um anúncio de um iPhone sendo
vendido por R$ 49 muito provavelmente é golpe. Tome cuidado também com
links de e-mail”, afirma.
Já o Procon lembra que é importante
procurar no site a identificação da loja, como razão social, CNPJ,
telefone e outras formas de contato além do e-mail, para caso aconteça
algum problema.
Evite comprar em sites em que as únicas formas de
pagamento aceitas são o boleto bancário ou depósito em conta e imprima
ou salve todos os documentos que provem a compra e a confirmação do
pedido (comprovante de pagamento, contrato, anúncios, entre outros).
Os
direitos de compras na web são as mesmas em lojas físicas, com uma
única diferença: o código de defesa do consumidor garante o prazo para
devolução de sete dias para o arrependimento do consumidor, portanto
dentro deste prazo, o produto pode ser devolvido.
Fonte: MSN
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