sexta-feira, 20 de março de 2015

Empresas investem para melhorar o atendimento ao consumidor

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A internet e, principalmente, as redes sociais, se transformaram em aliados importantes dos consumidores que precisam reclamar de problemas com produtos ou serviços. Por causa dessa mudança de comportamento, as empresas estão mais preocupadas com a qualidade do atendimento ao cliente. Criar ferramentas eficientes de atendimento pode ser um bom negócio para os empreendedores.
Em 2001, Maurício teve um problema não resolvido com uma empresa. Insatisfeito, decidiu criar o ‘ReclameAQUI'. Hoje, o site registra 20 mil queixas por dia.
“Existe uma pesquisa interna nossa que 65% dos nossos cadastrados já não vão mais nos sites oficiais das empresas. Essa é uma evolução do consumidor, não é uma revolução, mas é evolução que o consumidor ache muito mais fácil fazer por um canal não-oficial do que o canal oficial”, conta Maurício Vargas, presidente da ReclameAQUI.
As empresas estão de olho nas redes sociais, porque este tem sido cada vez mais o canal escolhido pelos clientes para fazer as reclamações.
A empresa onde a Sara trabalha percebeu isto e hoje conta com uma equipe para atender as reclamações 24 horas por dia . Atualmente, 70% dos clientes fazem as queixas pelas redes sociais.
“O cliente, realmente, hoje em dia prefere postar a reclamação dele nas redes sociais, porque ele quer que a reclamação dele venha à tona mesmo, que outros clientes tenham acesso a essa reclamação, para que todo mundo conheça o problema dele e, dessa forma, a empresa venha o quanto antes solucionar aquele problema”, explica Sara Pedro da Silva, líder de atendimento da Smiles Gol. 
Para os especialistas é muito mais barato para uma empresa manter o cliente em vez de ter que reconquistá-lo. Por isso, cada vez mais, elas investem no atendimento. Representantes de 150 empresas participaram de um encontro, em São Paulo, sobre o assunto. O gerente de uma rede de estacionamentos diz que em média, recebem 15 reclamações por dia e 40% pelas redes sociais. 
“Hoje, a rede social está muito extensa. Ela te dá um eco exorbitante às vezes. Então, a gente tem que mostrar para aquele cliente que a gente está atendendo ele da melhor forma possível e no melhor tempo possível, mas não só para ele, como para toda a rede que ele trabalha e que está nos escutando”, diz Sérgio Azambuja, gerente da Moving Vince Park.
Diante desse cenário, alguns empreendedores lucram ao oferecer soluções em atendimento. Uma empresa faz programas de computador que respondem dúvidas de consumidores que compram pela internet. E também oferece softwares que rastreiam as compras feitas online. Assim, o cliente acompanha toda a entrega. Sessenta funcionários atendem 300 clientes. E a expectativa é de crescimento na procura por esse tipo de serviço.
“A gente ainda vê muitas carências no atendimento ao consumidor e, ao mesmo tempo, a gente vê o comércio eletrônico crescendo a dois dígitos há pelo menos cinco anos e a perspectiva é que continue crescendo bastante”, conta Marcelo Pugliesi, CEO da Direct Talk.
Fonte: G1

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