sexta-feira, 27 de março de 2015

ONU experimenta em Brasília carros elétricos cedidos pela Itaipu Binacional


O PNUD recebe da Itaipu Binacional, dois veículos elétricos. A concessão faz parte do programa Mob-i, desenvolvido pela Itaipu em parceria com a empresa portuguesa CeiiA - ( Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil).Dois carros movidos a eletricidade começaram a circular pelas ruas de Brasília. Os veículos foram cedidos à Organização das Nações Unidas (ONU) pela Itaipu Binacional e pela empresa portuguesa CEiiA., responsáveis pelo programa Mobilidade Inteligente (Mobi-i).
O projeto, lançado em 2014, distribuiu carros elétricos em Curitiba, na própria Itaipu e agora em Brasília. A ideia é pesquisar como esses carros funcionam e o que eles representam em termos de sustentabilidade e economia financeira, além de sensiblizar a população para políticas sustentáveis e para inteligência no tráfego de veículos.
“Como é extremamente econômica e ecológica, é uma tecnologia impressionante. Vamos utilizar o veículo para permitir a análise dos dados, custos e das potencialidades de utilização da tecnologia. Ao mesmo tempo, é muito importante promover o sistema”, disse o coordenador do Sistema ONU no Brasil, Jorge Chediek.
Com os carros que começaram a circular em Brasília, será possível monitorar a quantidade de gás carbônico que deixou de ser liberada na atmosfera, os quilômetros percorridos, os recursos financeiros poupados (diferença entre o custo de produção da energia fóssil e o da elétrica), entre outras informações relevantes para o estudo.
A empresa responsável pelo sistema também analisará a logística a ser empregada, como a instalação dos chamados eletropostos. Nesses locais, a bateria do veículo leva em torno de uma hora e meia para ser carregada totalmente. Um carro elétrico do modelo testado em Brasília roda cerca de 120 quilômetros (km) com uma única carga, com velocidade máxima de 140 km/h.
“Usar um carro elétrico é cinco vezes mais barato que abastecer com gasolina, além de totalmente sustentável. Queremos verificar as necessidades do sistema para, no futuro, colocarmos esses carros no mercado”, adiantou o representante da empresa CEiiA, Tomé Costa.
Fonte: Agência Brasil

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