Os remédios poderão ficar mais caros a partir desta
terça-feira (31) em todo o país. A Câmara de Regulação do Mercado de
Medicamento (CMED) fixou em até 7,7% o ajuste máximo permitido este ano
aos fabricantes na definição do preço dos medicamentos.
A decisão foi publicada no "Diário Oficial da União" desta terça-feira.
A
regulação é válida para um universo de mais de 9.000 medicamentos e os
ajustes são autorizados em três níveis, conforme o perfil de
concorrência dos produtos.
O nível 1, que tem o maior percentual
de reajuste, inclui remédios como omeprazol (gastrite e úlcera);
amoxicilina (antibiótico para infecções urinárias e respiratórias). No
nível 2, cujo percentual é de 6,35%, estão, por exemplo, lidocaína
(anestésico local) e nistatina (antifúngico). No nível 3, que tem o
menor índice de aumento, 5%, ficarão mais caros medicamentos como
ritalina (tratamento do déficit de atenção e hiperatividade) e stelara
(psoríase).
A autorização para reajuste leva em consideração três
faixas de medicamento, com mais ou menos participações de genéricos. O
reajuste segue a lógica de que nas categorias com mais genéricos a
concorrência é maior e, portanto, o reajuste autorizado pode ser maior.
O
ajuste de preços considera a inflação acumulada em 12 meses até
fevereiro, calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e
que ficou em 7,7%. Em 2014, o reajuste máximo autorizado foi de 5,68%.
Fonte: G1
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