Telefonia respondeu por mais de 40% do total de casos registrados
No
mês de maio de 2015, 161.102 tentativas de fraude conhecida como roubo
de identidade, em que dados pessoais são usados por criminosos para
firmar negócios sob falsidade ideológica ou mesmo obter crédito com a
intenção de não honrar os pagamentos, foram registradas pelo Indicador
Serasa Experian de Tentativas de Fraude – Consumidor. O número
representa uma tentativa de fraude a cada 16,6 segundos no país. Em
relação a abril de 2015, quando o indicador apontou 162.854 tentativas
de fraude, houve queda de 1,1%. Em relação a maio de 2014, houve queda
de 6,0%. No acumulado do ano de 2015 foram registradas 821.545
tentativas de fraude, ligeira queda de 0,2% na comparação com o mesmo
período de 2014, quando o número era de 822.812.
De acordo com
economistas da Serasa Experian, com o consumidor mais retraído às
compras e aos novos financiamentos, a movimentação destes tem diminuído
no mercado, diminuindo as oportunidades de tentativas de fraudes contra o
consumidor. A popularização da internet é um dos fatores que contribui
para as tentativas de fraudes. O cadastramento em sites de e-commerce
não idôneos, promoções falsas que exigem informações pessoais do
usuário, além da solicitação de adesões para campanhas teoricamente
sérias ou com apelo forte nas redes sociais são a porta de entrada para o
fraudador conseguir os dados de suas próximas vítimas.
Em
maio/15, telefonia respondeu por 67.267 registros, totalizando 41,8% do
total de tentativas de fraude realizadas, aumento em relação aos 37,5%
registrados pelo setor no mesmo mês de 2014. Já o setor de serviços –
que inclui construtoras, imobiliárias, seguradoras e serviços em geral
(salões de beleza, pacotes turísticos etc.) – teve 46.076 registros,
equivalente a 28,6% do total. No mesmo período no ano passado, este
setor respondeu por 32,0% das ocorrências. O setor bancário foi o
terceiro do ranking em maio/15, com 33.114 tentativas, 20,6% do total.
No mesmo mês de 2014, o setor respondeu por 20,2% dos casos. O segmento
varejo teve 12.716 tentativas de fraude, registrando 7,9% das investidas
contra o consumidor em maio de 2015, queda em relação ao percentual
observado em maio de 2014 (8,4%). O ranking de tentativas de fraude de
maio de 2015 é composto ainda por demais segmentos (1,2%).
Principais tentativas de golpe
Você
rasga notas, recibos ou outros documentos que tenham o número de seu
CPF antes de jogá-los no lixo? Quando seu cartão de crédito passa para
as mãos do vendedor, em uma loja, você o mantém em seu campo de visão ou
se distrai olhando outras coisas? Pequenas atitudes como essas aumentam
consideravelmente as chances de o consumidor não ser vítima de fraude
de identidade.
É comum também que as pessoas forneçam seus dados
pessoais em cadastros na Internet sem verificar a idoneidade e a
segurança dos sites. Além disso, os golpistas ainda costumam comprar
telefone para ter um endereço e comprovar residência, por meio de
correspondência, e, assim, abrir contas em bancos para pegar talões de
cheque, pedir cartões de crédito e fazer empréstimos bancários em nome
de outras pessoas.
Entre as principais tentativas de golpe apontadas pelo indicador da Serasa Experian estão:
- Emissão de cartões de crédito: o golpista solicita um cartão de crédito usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta” para a vítima e o prejuízo para o emissor do cartão.
- Financiamento de eletrônicos (Varejo): o golpista compra um bem eletrônico (TV, aparelho de som, celular etc.) usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a conta para a vítima.
- Compra de celulares com documentos falsos ou roubados.
- Abertura de conta: golpista abre conta em um banco usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta” para a vítima. Neste caso, toda a “cadeia” de produtos oferecidos (cartões, cheques, empréstimos pré-aprovados) potencializa possível prejuízo às vítimas, aos bancos e ao comércio.
- Compra de automóveis: golpista compra o automóvel usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta” para a vítima.
- Abertura de empresas: dados roubados também podem ser usados na abertura de empresas, que serviriam de ‘fachada’ para a aplicação de golpes no mercado.
- Emissão de cartões de crédito: o golpista solicita um cartão de crédito usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta” para a vítima e o prejuízo para o emissor do cartão.
- Financiamento de eletrônicos (Varejo): o golpista compra um bem eletrônico (TV, aparelho de som, celular etc.) usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a conta para a vítima.
- Compra de celulares com documentos falsos ou roubados.
- Abertura de conta: golpista abre conta em um banco usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta” para a vítima. Neste caso, toda a “cadeia” de produtos oferecidos (cartões, cheques, empréstimos pré-aprovados) potencializa possível prejuízo às vítimas, aos bancos e ao comércio.
- Compra de automóveis: golpista compra o automóvel usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta” para a vítima.
- Abertura de empresas: dados roubados também podem ser usados na abertura de empresas, que serviriam de ‘fachada’ para a aplicação de golpes no mercado.
Precaução
Antes de realizar uma venda a prazo, as empresas devem adotar cuidados simples, como:
1 – Pedir sempre dois documentos originais (como RG, CPF, Carteira de Habilitação);
2 – Verificar inconsistências nos documentos apresentados. Por exemplo, se a foto é recente, porém a data de emissão do RG é de quando a pessoa tinha 10 anos de idade ou vice-versa.
3 – Procurar confirmar se as informações fornecidas pelo cliente são verdadeiras, analisando atenciosamente se o nome apresentado nos documentos é o mesmo que consta no comprovante de residência;
4 – Solicitar ao cliente o número do telefone residencial e faça a checagem dos dados naquele instante;
5 – Consultar alguma ferramenta de prevenção a fraudes disponível no mercado;
6 – Se a suspeita de fraude for grande e o comerciante não se sentir seguro com a venda, é recomendável pedir que uma parte ou todo o pagamento seja feito à vista.
2 – Verificar inconsistências nos documentos apresentados. Por exemplo, se a foto é recente, porém a data de emissão do RG é de quando a pessoa tinha 10 anos de idade ou vice-versa.
3 – Procurar confirmar se as informações fornecidas pelo cliente são verdadeiras, analisando atenciosamente se o nome apresentado nos documentos é o mesmo que consta no comprovante de residência;
4 – Solicitar ao cliente o número do telefone residencial e faça a checagem dos dados naquele instante;
5 – Consultar alguma ferramenta de prevenção a fraudes disponível no mercado;
6 – Se a suspeita de fraude for grande e o comerciante não se sentir seguro com a venda, é recomendável pedir que uma parte ou todo o pagamento seja feito à vista.
Fonte: Administradores
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