O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) variou 0,34%, em janeiro.
Em dezembro, o índice que é utilizado na correção dos aluguéis ficou em
0,68%. Em janeiro de 2012, a variação foi de 0,25%. Em 12 meses, o IGP-M
chegou a 7,91%, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). O IGP-M é
calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior
e 20 do mês de referência.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo
(IPA) apresentou taxa de variação de 0,11%. No mês anterior, a taxa foi
de 0,73%. O índice relativo aos Bens Finais variou 1,30%, em janeiro. Em
dezembro, este grupo de produtos mostrou variação de 0,74%. Contribuiu
para a aceleração o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação
passou de 3,62% para 9,72%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in
natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação
de 0,42%. Em dezembro, a taxa foi de 0,44%.
O índice referente ao
grupo Bens Intermediários variou 0,29%. Em dezembro, a taxa foi de
0,41%. O subgrupo materiais e componentes para a manufatura registrou
decréscimo em sua taxa de variação, que passou de 0,68% para 0,36%,
sendo o principal responsável pela desaceleração do grupo. O índice de
Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo
combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 0,37%, ante 0,51%,
em dezembro.
No estágio inicial da produção, o índice de
Matérias-Primas Brutas variou -1,41%, em janeiro. Em dezembro, o índice
registrou variação de 1,11%. Os principais responsáveis pela
desaceleração do grupo foram os itens: soja (em grão) (-1,65% para
-9,01%), milho (em grão) (5,90% para -1,41%) e aves (8,91% para 2,37%).
Ao mesmo tempo, registraram-se acelerações em itens como: café (em grão)
(-5,91% para -2,78%), minério de ferro (0,93% para 1,46%) e laranja
(12,15% para 15,96%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC)
registrou variação de 0,98%, em janeiro, ante 0,73%, em dezembro. A
principal contribuição para o acréscimo da taxa do índice partiu do
grupo Alimentação (1,29% para 1,97%). Nesta classe de despesa, vale
citar o comportamento dos itens: hortaliças e legumes (1,85% para
15,58%) e frutas (0,55% para 4,60%).
Também foram computados acréscimos nas taxas de variação de outras três classes de despesa:
- Educação, Leitura e Recreação (1,04% para 2,55%);
- Despesas Diversas (1,11% para 3,60%); e
- Saúde e Cuidados Pessoais (0,45% para 0,51%).
Para
estas classes de despesa, vale citar o comportamento dos preços dos
itens: cursos formais (0,00% para 5,22%), cigarros (2,78% para 8,04%) e
médico (0,24% para 0,90%), respectivamente.
Em contrapartida, os
grupos Habitação (0,63% para 0,38%), Vestuário (0,90% para 0,23%),
Transportes (0,27% para 0,19%) e Comunicação (0,04% para 0,03%)
apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. Os itens que mais
contribuíram para estes movimentos foram: tarifa de eletricidade
residencial (1,68% para -0,38%), roupas (1,16% para -0,23%), tarifa de
táxi (5,51% para -2,18%) e mensalidade para TV por assinatura (0,25%
para 0,00%), respectivamente.
O Índice Nacional de Custo da
Construção (INCC) registrou, em janeiro, variação de 0,39%, acima do
resultado de dezembro, de 0,29%. O índice relativo a Materiais,
Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,39%. No mês anterior, a
taxa havia sido de 0,26%. O índice que representa o custo da Mão de Obra
variou 0,39%. Na apuração referente ao mês anterior, o índice variou
0,31%.