quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Brasil fecha 2012 com taxa de desemprego de 5,5%, menor nível histórico

Mesmo com o fraco desempenho da economia, mercado de trabalho evoluiu: dezembro registrou o menor resultado mensal, 4,6%, diz IBGE.

 
O IBGE divulgou na manhã desta quinta-feira que dezembro teve a menor taxa de desemprego da série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, iniciada em 2002: 4,6%. Em novembro, a taxa de desemprego estava em 4,9% e, em dezembro de 2011, em 4,7%. Com esse resultado, a média de 2012 gerou uma taxa de desemprego de 5,5%, também menor taxa média anual, inferior em 0,5 ponto percentual em relação à taxa observada em 2011, que foi de 6,0% e 6,9 pontos percentuais abaixo da média de 2003, que foi de 12,04%.

O rendimento do médio do brasileiro ficou em R$ 1805,00, valor 0,9% inferior ao registrado em novembro de 2012 e 3,2% acima do registrado em dezembro de 2011.

Procon Responde: serviços bancários

Mesmo presente no nosso dia a dia , os serviços bancários ainda geram muitas dúvidas na cabeça dos consumidores. Por isso, a série “Procon Responde” selecionou algumas das perguntas mais frequentes que chegam nos comentários do blog.
1. Os bancos podem exigir a aquisição de outros produtos ou serviços para manter uma conta?
R.: Não. Essa prática é a denominada "venda casada", considerada abusiva e proibida pelo artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor.
2. O consumidor é obrigado a contratar um pacote de tarifas?
R.: Não. Dependendo da quantidade de serviços utilizados, o consumidor pode fazer uso do “Pacote de Serviços Essenciais”. Que dá direito a:
– Cartão com função débito;
– Receber a segunda via do cartão de débito, exceto nos casos decorrentes de perda, roubo, furto, danificação e outros motivos não imputáveis à instituição emitente;
– Realização de até quatro saques, por mês, em guichê de caixa, inclusive por meio de cheque ou de cheque avulso, ou em terminal de autoatendimento;
– Realização de até duas transferências de recursos entre contas na própria instituição, por mês, em guichê de caixa, em terminal de autoatendimento e/ou pela internet;
– Dois extratos, por mês, contendo a movimentação dos últimos 30 dias por meio de guichê de caixa e/ou terminal de autoatendimento;
– Realização de consultas mediante utilização da internet;
– Receber, até 28 de fevereiro de cada ano, do extrato consolidado, discriminando, mês a mês, os valores cobrados no ano anterior relativos a tarifas;
– Compensação de cheques;
– Dez folhas de cheques por mês, desde que o cliente reúna os requisitos necessários à utilização de cheques, conforme a regulamentação em vigor e condições pactuadas;
– Prestação de qualquer serviço por meios eletrônicos, no caso de contas cujos contratos prevejam utilizar exclusivamente meios eletrônicos.
3. Como fazer para encerrar uma conta corrente?
R.: Para encerrar uma conta corrente o consumidor deve:
- Preencher o formulário de encerramento, que é fornecido pelo próprio banco;
- Providenciar a assinatura de todos os titulares ou representantes legais no pedido, caso a conta seja conjunta;
- Devolver todas as folhas de cheques e cartões ao banco;
- Verificar se todos os débitos autorizados e cheques emitidos já foram lançados na conta; cancelar as autorizações para futuros débitos automáticos.
Portanto, a conta não é encerrada automaticamente por falta de movimentação.
4. O consumidor pode ser responsabilizado pela movimentação de terceiros no caso de roubo, furto ou extravio do cartão?
R.: Os bancos têm o dever legal de zelar pela segurança de seus serviços, impedindo que terceiros façam mau uso de cartões dos correntistas.
Os contratos assinados com os bancos normalmente estabelecem que toda e qualquer utilização do cartão e respectiva senha são de responsabilidade do consumidor. Essa cláusula é abusiva, pois os bancos respondem de forma objetiva pelos prejuízos causados ao correntista por falhas na segurança do serviço nos termos do Código de Defesa do Consumidor.
Para evitar problemas futuros é recomendável que a comunicação sobre a perda, furto ou roubo seja feita o mais rápido possível ao banco e às autoridades policiais, através de qualquer meio hábil. A orientação também é aplicável para casos envolvendo talões de cheques.
5. Os bancos são obrigados a realizar a portabilidade de crédito?
R.: O Banco Central não obriga uma instituição financeira a comprar dívida de outra. Por isso, informe-se sobre a possibilidade de fazer a portabilidade junto ao banco escolhido para transferir o débito. Veja mais sobre o tema aqui.
6. A empresa em que eu trabalho paga o meu salário em um banco e eu desejo transferir meus vencimentos para outra instituição financeira sem pagar taxas, eu tenho esse direito?
R.: Sim. Para isso, o consumidor que tiver interesse em usufruir da conta salário deve procurar a agência na qual possui conta e informar para qual banco quer que o dinheiro passe a ser transferido.
O pedido deve ser feito por escrito ao banco, com a informação da conta em que o valor passará a ser creditado. A mudança tem que ser realizada em até cinco dias úteis após a solicitação do cliente.
Em caso de dúvidas ou problemas, procure o Procon ou qualquer outro Órgão de Defesa do Consumidor.   

Anvisa proíbe comercialização de álcool líquido com mais de 54º GL

As embalagens de álcool líquido com teor maior que 54º Gay Lusac (GL)* não estão mais disponíveis para o comércio, desde ontem (dia 20). A medida é resultado de uma decisão judicial que reconheceu a legalidade da resolução RDC 46 de 2002 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que proíbe a venda do álcool líquido em sua forma mais inflamável.
De acordo com a Agência, a proibição tem o objetivo de reduzir o número de acidentes e queimaduras geradas pelo álcool líquido, com alto poder inflamável, além da ingestão acidental. 
A medida atinge apenas o álcool líquido com graduação maior que 54° GL; assim, o produto acima desta graduação só poderá ser vendido na forma de gel. Os produtos comercializados para fins industriais e hospitalares continuam liberados. Também pode ser comercializado para o consumidor final o álcool líquido maior que 54° GL em embalagens de no máximo 50 mililitros. 
A decisão judicial ainda poderá ser contestada em tribunais superiores.
*Gay Lusac é a medida que estabelece o grau alcoólico das substâncias líquidas. Esta informação aparece nas embalagens de álcool, sendo que 54° GL é equivalente a 46,3° INPM outra medida que também pode ser utilizada nas embalagens.

Aumento da gasolina deverá levar o consumidor a migrar para o etanol

O aumento de 6,6% concedido pela Petrobras para a gasolina comum em suas refinarias, e que passou a vigorar nesta quarta-feira (30), vai levar o consumidor a procurar abastecer o seu veículo com o etanol, que passa a ter maior competitividade frente ao derivado fóssil.
A previsão foi feita pelo presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes e de Lojas de Conveniência do Município do Rio de Janeiro (Sindicomb), Manoel Fonseca da Costa.
Na avaliação do presidente do Sindicom, o aumento é ruim tanto para o consumidor como para o revendedor, uma vez que a tendência em um primeiro momento é de que haja retração na demanda tanto de gasolina quanto de óleo diesel – também reajustado nas refinarias da Petrobras em 5,4%.
Nas estimativas de Fonseca da Costa, com os reajustes promovidos pela Petrobrás, a gasolina terá aumento médio nas bombas entre 4,5% e 5%, enquanto o óleo diesel ficará entre 4% e 4,5%.
“E é claro que haverá, em um primeiro momento, queda na demanda dos dois derivados, embora o consumidor acabe sempre se acostumando. De qualquer forma, o etanol ficará bem abaixo da média dos 30% de diferença frente à gasolina, margem necessária para dar maior competitividade ao produto”, disse.
Na avaliação do presidente do Sindicomb, enquanto hoje o consumidor paga entre R$ 2,09 a R$ 2,19 pelo litro do álcool, a gasolina, com o aumento anunciado pela Petrobras, passará a custar nas bombas entre R$ 2,90 a R$ 3,00 o litro.

Desconto prometido por Dilma na conta de luz não é real

Outros reajustes já programados para as distribuidoras de energia podem reduzir o desconto de cerca de 18% anunciado pelo governo
Os consumidores da distribuidora de energia CPFL no interior de São Paulo ficaram confusos ao saber que 4 regiões receberam autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para reajustar o valor da conta de luz. A dúvida de cerca de 320 mil clientes residenciais era compreensível: como um aumento é possível se a presidente Dilma Rousseff havia anunciado em rede nacional de televisão, na semana passada, um desconto médio de 18% para todas as casas brasileiras.
O desconto anunciado pela presidente é válido para todo o país desde a quinta-feira 24 de janeiro – a redução é garantida pelo aporte de 8,4 bilhões de reais do Tesouro Nacional, com a retirada de encargos da tarifa e da antecipação da renovação das concessionárias que aconteceria entre 2015 e 2017. Portanto, um consumidor que pagou 100 reais pelo último consumo de energia desembolsará 82 reais, em média, na próxima data de vencimento.
A confusão em relação ao reajuste de tarifas acontece porque as 63 distribuidoras de energia do país passam anualmente por uma revisão tarifária para corrigir, basicamente, perdas com a inflação ocorridas no ano anterior. A Aneel segue um calendário que prevê a revisão das tarifas a partir de fevereiro. O ciclo dura o ano todo e vai até dezembro. Isso significa que todos os brasileiros sofrerão, em algum momento, um novo ajuste na conta de luz, independentemente das promessas da presidente.
A partir do novo valor (os 82 reais médios já com o desconto), as distribuidoras poderão acrescentar os reajustes previamente autorizados pela Aneel. Essa conta pode fazer com que o desconto prometido pela presidente seja, na prática, menor do que o valor bradado em rede nacional, com tom de discurso político.
A Aneel informou que o desconto real de todas as distribuidoras varia de 18% a 25,94%, dentro da proposta de redução do governo. Mas, na região atendida pelas distribuidoras de Mococa e do Leste Paulista, por exemplo, já haverá um aumento de 3,35% e de 1,83%, respectivamente, de acordo com os reajustes programados. Por isso, é preciso consultar a situação de cada empresa para ver o índice de redução oferecido pelo governo e o porcentual de reajuste aprovado pela Aneel.
No caso da Leste Paulista, por exemplo, o cliente que pagava 100 reais passa a pagar 76,62 reais (redução de 23,38%, segundo a tabela da Aneel). Sobre esse novo valor, haverá um acréscimo de 1,83%, o que levará a conta para 78,02 reais.
Mas também pode ocorrer o inverso: nem sempre a revisão é um peso a mais na carteira. É o caso dos consumidores residenciais da CPFL Jaguari, que receberam uma redução adicional de 3,51% aos 18% já cortados pela presidente. Situação idêntica aos da CPFL Santa Cruz, que terão um desconto adicional de 5,7% na conta de luz.
Antes de qualquer reajuste entrar em vigor, a Aneel realiza uma consulta pública para verificar se o pedido da distribuidora é legítimo. A Cemig, por exemplo, pleiteia um reajuste de 11,2% para os consumidores residenciais. O valor será decidido até abril. Enquanto isso, os 7 milhões de consumidores terão um desconto imediato de 18,14%.
Estranho será se a Aneel chancelar o aumento de 11,2% pedido pela Cemig, que foi uma das duas empresas que não aceitou os termos propostos pelo governo federal para antecipar a renovação das concessões. Desta forma, ficará evidente que o discurso da presidente Dilma Rousseff de "energia mais barata para todos" separou, realmente, o Brasil em “nós” e “eles”.
Fonte: Veja - Online

Anvisa alerta para contraindicação da pílula Diane 35 em pacientes com risco de trombose

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou um informe nesta terça-feira (29) sobre a pílula Diane 35, alertando para os riscos do produto para pacientes com histórico de processos trombóticos (formação de coágulos em veias ou artérias). O documento foi divulgado após agência reguladora de medicamentos francesa, a ANSM (L’Agence nationale de sécurité du médicament et des produits de santé), ter associado a ocorrência de quatro mortes ao uso do medicamento.
Nesta quarta-feira (30), porém, a França anunciou que a pílula e seus genéricos terão a venda suspensa - medida que entrará em vigor daqui a três meses. O princípio ativo do produto é o acetato de ciproterona e etinilestradio.
A Diane 35 é usada no Brasil como anticoncepcional e também para controle do hirsutismo (excesso de pelos), ovários policísticos e acne em mulheres. Na França, porém, apenas o tratamento contra acne era aprovado. A autoridade de saúde considera que faltam estudos para confirmar o benefício do produto como contraceptivo.
"Novos dados mostraram que o risco de tromboembolismo, incluindo o tromboembolismo venoso, é quatro vezes maior nas usuárias em relação a mulheres que não fazem o tratamento", informa o comunicado da ANSM.
A agência brasileira diz que até o momento não recebeu relatos de profissionais de saúde sobre problemas com o produto, registrado no país desde 2002, e diz que está acompanhando o caso "para avaliar quais medidas devem ser tomadas".
O informe da Anvisa lembra que a bula do produto no país já traz alertas referentes ao risco de trombose arterial ou venosa. Por isso, deve ser respeitada a contraindicaçãoi da pílula para pessoas que tenham sofrido trombose venosa profunda, embolia pulmonar, infarto ou AVC, e também para mulheres com sinais que possam preceder esses problemas, como angina (dor no peito) e episódio isquêmico transitório.
A agência de medicamentos francesa confirmou, no último domingo (27), que quatro mulheres morreram por trombose venosa profunda relacionada ao Diane 35. Outras mortes relatadas teriam sido causadas por "doenças subjacentes", concluiu a autoridade de saúde.
Nos últimos anos, outros anticoncepcionais também entraram no radar das agências reguladoras, especialmente a drospirenona (princípio ativo das pílulas Yaz e Yasmin), que foi relacionada a casos de trombose e embolia, causando inclusive algumas mortes.
A trombose é a formação de um coágulo sanguíneo em uma veia ou artéria, impedindo o fluxo do sangue. Na trombose venosa profunda, em geral a veia afetada fica nos membros inferiores. O coágulo pode causar inchaço e dor. Quando se desprende e se movimenta na corrente sanguínea, é chamado de embolia e pode provocar lesões graves no cérebro, nos pulmões ou em outra área do corpo.
O que o fabricante diz
A Bayer informou que, até o momento, o conteúdo do relatório das autoridades de saúde da França mencionado nos artigos da imprensa não foi comunicado à Bayer Healthcare França. A empresa lembra que Diane 35 é um medicamento aprovado pelas Autoridades de Saúde da França para o tratamento da acne em mulheres. O mesmo produto é aprovado para diferentes indicações nos 116 países em que é comercializado.
"Diane-35 deve ser prescrito estritamente como indicado na bula e depois de uma consulta médica, seguindo indicação e de acordo com as indicações da bula. O risco de tromboembolismo venoso (TEV) é conhecido e claramente mencionado na bula do produto. Como para qualquer droga, a prescrição de Diane 35 é monitorada de perto. Os resultados deste monitoramento são comunicados às autoridades de saúde, seguindo regulamentação aplicável de farmacovigilância", diz o comunicado.
A companhia também diz que sempre colaborou com as autoridades de saúde para fornecer todas as informações relevantes sobre a utilização e o perfil de benefício/risco do Diane 35 e vai continuar a fazê-lo.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Inflação do aluguel recua em janeiro

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) variou 0,34%, em janeiro. Em dezembro, o índice que é utilizado na correção dos aluguéis ficou em 0,68%. Em janeiro de 2012, a variação foi de 0,25%. Em 12 meses, o IGP-M chegou a 7,91%, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou taxa de variação de 0,11%. No mês anterior, a taxa foi de 0,73%. O índice relativo aos Bens Finais variou 1,30%, em janeiro. Em dezembro, este grupo de produtos mostrou variação de 0,74%. Contribuiu para a aceleração o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de 3,62% para 9,72%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de 0,42%. Em dezembro, a taxa foi de 0,44%.
O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou 0,29%. Em dezembro, a taxa foi de 0,41%. O subgrupo materiais e componentes para a manufatura registrou decréscimo em sua taxa de variação, que passou de 0,68% para 0,36%, sendo o principal responsável pela desaceleração do grupo. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 0,37%, ante 0,51%, em dezembro.
No estágio inicial da produção, o índice de Matérias-Primas Brutas variou -1,41%, em janeiro. Em dezembro, o índice registrou variação de 1,11%. Os principais responsáveis pela desaceleração do grupo foram os itens: soja (em grão) (-1,65% para -9,01%), milho (em grão) (5,90% para -1,41%) e aves (8,91% para 2,37%). Ao mesmo tempo, registraram-se acelerações em itens como: café (em grão) (-5,91% para -2,78%), minério de ferro (0,93% para 1,46%) e laranja (12,15% para 15,96%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,98%, em janeiro, ante 0,73%, em dezembro. A principal contribuição para o acréscimo da taxa do índice partiu do grupo Alimentação (1,29% para 1,97%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento dos itens: hortaliças e legumes (1,85% para 15,58%) e frutas (0,55% para 4,60%).
Também foram computados acréscimos nas taxas de variação de outras três classes de despesa:
- Educação, Leitura e Recreação (1,04% para 2,55%);
- Despesas Diversas (1,11% para 3,60%); e
- Saúde e Cuidados Pessoais (0,45% para 0,51%).
Para estas classes de despesa, vale citar o comportamento dos preços dos itens: cursos formais (0,00% para 5,22%), cigarros (2,78% para 8,04%) e médico (0,24% para 0,90%), respectivamente.
Em contrapartida, os grupos Habitação (0,63% para 0,38%), Vestuário (0,90% para 0,23%), Transportes (0,27% para 0,19%) e Comunicação (0,04% para 0,03%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. Os itens que mais contribuíram para estes movimentos foram: tarifa de eletricidade residencial (1,68% para -0,38%), roupas (1,16% para -0,23%), tarifa de táxi (5,51% para -2,18%) e mensalidade para TV por assinatura (0,25% para 0,00%), respectivamente.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em janeiro, variação de 0,39%, acima do resultado de dezembro, de 0,29%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,39%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,26%. O índice que representa o custo da Mão de Obra variou 0,39%. Na apuração referente ao mês anterior, o índice variou 0,31%.

Saiba qual a melhor mochila para o seu filho na volta às aulas

Fim de férias, é hora de comprar o material escolar novo para a volta às aulas. Mochilas de todos os tamanhos, cores e formas enchem os olhos da criançada, mas os pais precisam ficar atentos à escolha do modelo correto para evitar riscos à saúde.
Aliada ao excesso de peso, a mochila inadequada provoca ou contribui para o surgimento de dores musculares, alterações posturais e articulares, problemas na coluna (inclusive escoliose), feridas abrasivas na pele, irritação e fadiga. Segundo a pediatra Patrícia Figueira Martins, chefe da Internação Pediátrica do Hospital Icaraí, o peso da bagagem não deve exceder 10% do peso da criança.
- Isso vale tanto para a mochila de costas quanto a de carrinho. As rodinhas facilitam, mas a carga continua a mesma - explica.
De acordo com a pediatra Olga Oliveira Passos Ribeiro, crianças com mochila de carrinho devem alternar o lado de uso e, sempre que possível, colocá-la à frente do corpo para empurrar em vez de puxar. A arrumação correta da bolsa também é importante para evitar problemas.
- Os objetos mais pesados devem ficar no centro, e só os materiais necessários para o dia devem ser levados - diz Olga, que é membro do departamento científico de saúde escolar da Sociedade Brasileira de Pediatria.
Se a pressão dos pequenos pela mochila com a estampa do personagem favorito for grande, uma conversa ajuda a convencê-los de que a saúde vem em primeiro lugar.

- Os pais podem comprar um chaveiro ou caderno com o personagem que a criança gosta - aconselha Olga.
 

Gasolina fica mais cara nas bombas

A Petrobras reajustou, desde o primeiro minuto de hoje, o preço da gasolina em 6,6%. Já o diesel subiu 5,4%. Os preços dos combustíveis ainda não incluem os tributos CIDE, PIS/Cofins, além do ICMS. O anúncio foi feito no início da noite de ontem.
Conforme a companhia, o reajuste foi definido levando em consideração a política de preços da estatal, tentando alinhar o preço dos derivados de petróleo aos valores do mercado internacional, de uma maneira a obter equilíbrio no médio e longo prazo. Será o primeiro reajuste nas bombas de combustíveis em quase dez anos.
O aumento já era esperado, já que sem ele, a rentabilidade da estatal estava ameaçada. O ano não começou bem para os acionistas da companhia, e a expectativa é que o reajuste ajude a mudar a tendência. Ontem, no fechamento da Bolsa de Valores, as ações preferenciais da Petrobras recuavam 2,40% no ano.
Uma elevação no preço, esperada pela empresa, deve render à estatal R$ 600 milhões no caixa a partir deste mês, segundo cálculos feitos por especialistas do mercado. Quando o plano de negócios foi fechado, no ano passado, a presidente da empresa, Graça Foster, afirmou que o preço da gasolina estava com uma defasagem de 15%. Parte disso foi recomposta ainda em 2012, com o reajuste de 7,8% dado às refinarias, mas não chegou ao consumidor, pois a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) fora zerada.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Grávidas ficam sem direito a acompanhante no SUS

Hospitais do SUS em todo o País estão descumprindo a lei federal que garante às gestantes o direito de ter um acompanhante antes, durante e depois do parto. Dados coletados pela ouvidoria da Rede Cegonha entre maio e outubro de 2012 mostram que 64% das 54 mil mulheres entrevistadas relataram que não tiveram direito ao acompanhante. A pesquisa mostrou ainda que 56,7% delas (19.931) afirmam que o acesso ao acompanhante foi proibido pelo serviço de saúde e só 15,3% (5.378) relataram não conhecer esse direito.
Os dados demonstram que, apesar de estar em vigor desde 2005, a Lei nº 11.108 é descumprida por decisões das próprias unidades de saúde e muito pouco por desconhecimento da gestante. O problema é que a resolução que regulamentou a lei não prevê nenhuma penalidade para o hospital que não cumpri-la, deixando as mulheres sem um mecanismo oficial para reclamar.
No Estado de São Paulo, por exemplo, o mesmo problema foi constatado pela pesquisa de satisfação dos usuários do SUS, realizada entre 2008 e 2010. No último ano, 11.919 mulheres foram ouvidas e 49,7% delas (5.921) afirmaram não ter tido permissão para ter um acompanhante.
Ainda em São Paulo, os dados demonstraram que 20% das gestantes não receberam nenhum mecanismo para alívio da dor antes e durante o parto - nem mesmo um banho morno, massagem ou analgésico, o que é considerado injustificável. “Não promover nenhum tipo de alívio da dor é um absurdo.
Nada justifica o hospital não usar nenhum recurso para promover um parto melhor”, avalia a médica Arícia Giribela, da Associação de Ginecologia e Obstetrícia de São Paulo (Sogesp). O problema é reconhecido pela Secretaria de Estado da Saúde, que implementou uma política especial de atenção à gestante em 2010 (Mais informações nesta página). O Ministério da Saúde também admite o problema.
Motivos
As principais razões apresentadas pelos hospitais para não autorizarem o acompanhante são a falta de espaço físico adequado para garantir a privacidade das gestantes (em geral, o pré-parto acontece em uma sala com várias mulheres) e também o risco de o acompanhante atrapalhar o processo.
João Steibel, da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), diz que a superlotação das maternidades também é um problema. “Quando o movimento está normal, tudo bem. Mas quando está lotado, o acompanhante só atrapalha. Muitas vezes sou agredido verbalmente, mas não posso abrir mão da segurança do atendimento”, diz.
Ele diz que, para cumprir a lei, seria necessário investir na infraestrutura dos hospitais. “O ministério (da Saúde) diz que há verbas para o parto humanizado, mas nunca vi chegar.” A médica Daphne Rattner, professora da Universidade de Brasília (UnB) e presidente da Rede Pela Humanização do Parto e Nascimento (Rehuna), diz que não é preciso tanto dinheiro para melhorar esse atendimento. “Não precisa de muito investimento para garantir a privacidade. Podem colocar uma cortininha e isso é barato. Já ouvi hospitais dizerem que se o acompanhante desmaiar, a equipe teria de dar atenção a ele em vez de cuidar da mulher”, diz.
Na opinião da professora, os serviços de saúde ainda não se deram conta de que a presença do acompanhante acalma a gestante, a deixa menos ansiosa e mais segura, o que facilita a realização do parto. Daphne diz ainda que a mulher lida melhor com a dor do parto com a presença do acompanhante, o que reduz a necessidade de aplicação de anestesias ou medicamentos. Para tentar reduzir o problema está tramitando no Senado um projeto de lei que obriga os hospitais a afixar em local visível um aviso sobre o direito da gestante de ter acompanhante. A proposta já foi aprovada na Câmara dos Deputados.
O Ministério da Saúde informou que conhece o problema e que os principais hospitais passarão por uma auditoria. A decisão de fiscalizar essas unidades, diz o ministério, foi tomada assim que o órgão teve acesso aos resultados da pesquisa da Rede Cegonha - programa do governo federal que tem o objetivo de garantir assistência e humanização do parto na rede pública. Ainda segundo o ministério, os hospitais onde ficar constatado que não há cumprimento da lei podem deixar de receber verbas e até serem descredenciados do SUS. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Base de assinantes de TV paga no Brasil cresce 27% em 2012


A base de assinantes de TV paga no Brasil cresceu 27 por cento no ano passado, para 16,2 milhões, informou esta semana a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Em dezembro apenas, houve alta de 1,39 por cento no número de clientes sobre novembro, com adição de 222 mil assinantes.
A Anatel estima que 27 por cento dos domicílios do país tenham serviços de TV por assinatura.
A líder do mercado é a Net/Embratel, do magnata mexicano Carlos Slim --o grupo tinha 8,5 milhões de assinantes no fim de dezembro. Em seguida aparece a SKY/Directv, com 5 milhões de clientes.
A Oi teve o maior crescimento percentual, mais do que dobrando sua base de clientes em TV paga em 2012, para 748,8 mil, assumindo a terceira posição no mercado.
A Telefônica Brasil, em quarto lugar, tinha 594,9 mil clientes no fim do ano.

Juro de pessoa física recua e fecha 2012 no menor valor em 18 anos

Por conta principalmente da atuação dos bancos públicos, que lideraram o processo de redução dos juros em 2012, a taxa média cobrada pelas instituições financeiras às pessoas físicas registrou queda de 9,2 pontos percentuais em todo ano passado, encerrando em 34,6% ao ano, o menor valor de toda a série histórica do Banco Central - que começa em julho de 1994. Os números foram divulgados pela autoridade monetária nesta sexta-feira (25).
Segundo o BC, a taxa média de juros bancários de todas as operações com recursos livres (que não têm destinação específica, como crédito rural ou imobiliário), que inclui pessoas físicas e empresas, também registrou o menor valor de toda a série do BC, que, nesse caso, começa em junho de 2000. Em dezembro, os juros médios de todas operações de crédito somaram 28,1% ao ano, contra 37,1% ao ano em dezembro de 2011. Nesse caso, o recuo foi de 9 pontos percentuais em todo ano passado.
No caso da taxa média que os bancos cobram em suas operações com empresas, ainda segundo números do BC, o valor registrado em dezembro de 2012, de 20,6% ao ano, também é o menor valor já registrado em toda a série histórica da autoridade monetária, que começa em junho de 2000 para este indicador.
Bancos públicos continuarão reduzindo juros em 2013
Em entrevista ao G1, no fim do ano passado, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, revelou que os juros bancários cobrados pelos bancos públicos em suas operações de crédito continuarão a recuar em 2013 - pressionando novamente as instituições privadas a baixarem suas taxas.
As instituições públicas continuarão cortando os juros, segundo ele, a despeito da expectativa do mercado financeiro da manutenção da taxa básica, fixada pelo BC, em 7,25% ao ano no decorrer de 2013.
"Os bancos públicos vão continuar reduzindo os juros. Apesar de os juros terem caído bastante ultimamente, ainda estamos defasados em relação ao resto do mundo. No Brasil, se pratica juros elevados. Então, temos condições de ter uma trajetória benigna em relação aos juros", declarou Mantega na ocasião.
Para ler Por conta principalmente da atuação dos bancos públicos, que lideraram o processo de redução dos juros em 2012, a taxa média cobrada pelas instituições financeiras às pessoas físicas registrou queda de 9,2 pontos percentuais em todo ano passado, encerrando em 34,6% ao ano, o menor valor de toda a série histórica do Banco Central - que começa em julho de 1994. Os números foram divulgados pela autoridade monetária nesta sexta-feira.

Gasto das famílias cresce 5% em 2012 e número de consumidores aumenta 3%

As famílias brasileiras residentes nas 61,7 milhões de casas conectadas à rede de energia elétrica do país foram responsáveis, em 2012, pelo consumo total de mais de 117.500 gigawats-hora (GWh). Em relação a 2011, o consumo cresceu 5% e o número de consumidores 3%, neste caso relacionado do dinamismo do mercado imobiliário e às iniciativas de extensão do serviço de eletricidade.
O levantamento consta da Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica divulgada hoje (28) pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Em média, cada consumidor demandou 159 quilowatts-hora (kWh) por mês, 2% a mais do que no ano anterior.
Entre os fatores que contribuíram para sustentar essa dinâmica do consumo residencial de energia estão, segundo a EPE, “mercado de trabalho aquecido, aumento real da renda e expansão do crédito. É sintomático o aumento da venda de eletrodomésticos de 12,7% até novembro, segundo o IBGE. As concessionárias de energia elétrica identificam indícios de que vem aumentando a posse de condicionadores de ar, o que tem rebatimento direto no consumo de eletricidade”.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Pegadinhas nas provas podem eliminar candidatos

Questões são elaboradas por bancas para confundir até concorrentes bem preparados
Em concursos muito disputados, é comum a banca organizadora se valer de recursos como pegadinhas nas provas para eliminar candidatos. Embora o estudo seja fundamental para a aprovação, é necessário que o candidato esteja preparado também para as questões que são feitas para confundi-lo.
Karina Jaques, professora da Academia do Concurso, diz que, em alguns casos, a dificuldade maior não é o conteúdo, mas o enunciado da questão. “As questões avaliam mais interpretação de texto do que o conteúdo”.
Diretor do IOB Concursos, Leonardo Pereira concorda e explica que o domínio da língua portuguesa é essencial para evitar que o candidato caia nas pegadinhas. “Um dos recursos mais comuns das bancas é usar morfossintaxe para confundir o candidato na interpretação de questões, tanto objetivas, quanto dissertativas. Assim, quem não tem bom domínio do idioma acaba tendo seu resultado prejudicado”, diz ele.
ATENÇÃO AOS DETALHES
Para a professora, é fundamental que o candidato tenha atenção ao fazer a prova. “As provas da Cespe/UnB, por exemplo, têm enunciados com discurso indireto, o que confunde o candidato. A Fundação Carlos Chagas, por sua vez, tem pegadinhas nas questões de múltipla escolha. Há casos em que todas as opções estão corretas, mas apenas uma está certa em relação à pergunta”, alerta.
Com o aumento da procura por cargos públicos, os concursos se tornam mais concorridos, e as bancas precisam criar meios para selecionar os candidatos. “Dessa forma, mesmo os candidatos mais bem preparados não estão imunes às pegadinhas, já que elas são feitas justamente para alcançá-los”, alerta Leonardo Pereira.
ATENÇÃO AO EDITAL
O diretor do IOB Concursos, Leonardo Pereira, alerta que o candidato deve ler o edital com atenção. “Existem regras que, se não seguidas, podem dificultar ou inviabilizar a participação do candidato”.
PROVAS ANTIGAS
Outra dica do especialista é fazer provas antigas para o mesmo cargo, da mesma banca examinadora. “Com essa atitude, avaliando o gabarito oficial e as questões que foram consideradas como certas, o candidato consegue inferir inclusive a linha doutrinária da banca examinadora, o que ajuda a prever as pegadinhas”, ensina.

Venda casada, um casamento imperfeito

Apesar de proibida pelo Código do Consumidor, prática acumula denúncias na Justiça e nos Procons.
Um consumidor procurou um deterinado banco para contratar um empréstimo consignado. Para a surpresa do consumidor, ouviu do funcionário da instituição que, para ter acesso ao crédito, seria obrigado a contratar um seguro. Porém, além de o produto não interessar, encareceria em R$ 600 o valor do financiamento. Ciente de que estava sendo vítima de venda casada, prática proibida pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC), tentou argumentar com o banco. Não adiantou. Indignado e constrangido, desistiu da operação e denunciou o caso à Ouvidoria da instituição.
Para as entidades de defesa, isso é um exemplo de como o cliente deve proceder ao enfrentar essa prática proibida, mas que continua a acumular denúncias em órgãos de consumidores e ações na Justiça. 
Prevista no inciso I do artigo 39 do CDC, a venda casada é caracterizada por duas diferentes formas ilegais de condicionamento. Ou por vincular a venda de bem ou serviço à compra de outros itens, ou pela imposição de quantidade mínima de produto a ser comprada. E, apesar de ser mais comum no setor financeiro — no Procon  registradas diariamente reclamações sobre venda casada e na grande maioria delas envolvem bancos.

Preço do imóvel deve subir menos em 2013

Os preços dos imóveis devem manter a tendência e subir menos em 2013, afirma o pesquisador Eduardo Zylbertajn, coordenador do índice FipeZap, que mede o valor do metro quadrado em seis capitais e no Distrito Federal. Durante todo o ano passado o valor médio do metro quadrado avançou 13,7%, quase a metade do ritmo de alta em 2011. "Toda essa explosão de preços que a gente viu nos últimos anos tende a acalmar", afirma Zylberstajn.  
O pesquisador lembra que as condições mais favoráveis do crédito habitacional, como juros menores e prazos mais longos, ajudaram a elevar a demanda por moradia e a pressionar os preços. De 2008 a 2012 a modalidade cresceu 339,5% e hoje já soma R$ 277 bilhões, ou 25% de todo o crédito concedido dentro da carteira de pessoas físicas.
Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) do País, contudo, o crédito habitacional ainda representa uma fatia pequena. A modalidade fechou o ano passado com o equivalente a 6,3% do PIB, porcentual bem inferior ao de outros países. Mas a tendência é que os gastos com moradia ocupem um espaço cada vez maior no orçamento das famílias, avalia Zylbertajn. "O Brasil está se tornando um país como outros que têm essa realidade (de os gastos com habitação terem um peso significativo no orçamento)", afirma.
A possibilidade de o mercado imobiliário do País estar passando por uma bolha não é descartada por Zylbertajn, mas ele acredita que o cenário deve ser analisado com calma. "É possível que estejamos vivendo uma bolha? Possível é. Mas a característica de uma bolha é que ninguém consegue prever até que ela estoure. O aumento de preços por si só não significa que exista uma bolha", afirma.

sábado, 26 de janeiro de 2013

Senta aí!

Haja coração, consumidor brasileiro! Está chegando a hora de o Brasil sediar a Copa do Mundo Fifa de Futebol e as Olimpíadas. O clima de ansiedade esportiva começa a tomar conta do país inteiro, a torcida por nossos atletas aumenta e as cidades começam a receber novos estádios, ginásios e arenas.
O Inmetro quer estar junto do consumidor brasileiro nessa hora. Afinal, de que valem estádios lindíssimos se não houver conforto e segurança para os torcedores? Desta forma, por meio das portarias nº 590 e 622, estabelece-se a certificação dos assentos para eventos esportivos.
A regulamentação se aplica a estádios, ginásios, arenas ou quadras poliesportivas equipadas com assentos individuais para espectadores. Esses assentos serão submetidos a ensaios de resistência e durabilidade, além de verificar-se se os elementos metálicos de fixação resistem à corrosão.
É claro que a segurança do espectador também será avaliada para que os assentos possam ostentar o selo de conformidade do Inmetro: há requisitos adicionais que verificam o risco de cortes, perfuração ou esmagamento de partes do corpo do torcedor – ninguém quer ficar com o dedo preso na cadeira na hora de gritar gol! Por isso, os assentos não podem ter bordas ou arestas cortantes em contato com o usuário.
Outra questão levantada trata de uma situação cotidianamente experimentada pelos torcedores: após o tempo chuvoso, encontrar poças de água nas cadeiras. Pelo regulamento, os assentos não podem reter água, exigindo soluções por parte dos fornecedores para que os produtos drenem facilmente o líquido quando em sua superfície.
Nem mesmo a beleza do colorido dos estádios foi deixada de lado: os assentos devem resistir aos raios ultravioleta sem desbotar. Também não podem ser propagadores de chamas e, em respeito ao meio ambiente, devem ser recicláveis no descarte.
Por isso, consumidor, prepare sua bandeira, seu uniforme verde-amarelo e venha aos estádios para comemorar as vitórias do Brasil com tranquilidade. Pule, vibre e agite durante todo o jogo! Quando alguém gritar “senta aí!”, pode ficar tranquilo porque o Inmetro está a seu lado atestando a segurança do concorrido assento que você, sua família e seus amigos usam para fazer a diferença no placar.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Brasil fecha 497 mil vagas formais de trabalho em dezembro

A abertura de postos de trabalho em 2012 caiu 35,78 por cento, chegando ao pior patamar desde 2003 se considerados os dados ajustados para o ano, após dezembro ter registrado mais fechamentos de vagas do que era esperado pelo mercado.
A criação de vagas no ano passado somou, em termos ajustados, 1,301 milhão de vagas, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, ante o resultado de 2,026 milhões de vagas em 2011.
Em dezembro do ano passado, o Brasil eliminou 496.944 postos de trabalho, acima dos 402 mil vagas fechadas de acordo com pesquisa da Reuters.
Apesar de a oferta de vagas no mercado formal de trabalho ter diminuído em 2012 na comparação com 2011, ela continua em nível elevado, contribuindo para manter a taxa de dezembro em patamares mínimos históricos e em meio a um contexto de elevação dos rendimentos pagos aos trabalhadores.
Em novembro, a taxa de desemprego bateu novo recorde na mínima histórica, ficando em 4,9 por cento, ao mesmo tempo em que o rendimento médio da população ocupada subiu 0,8 por cento frente a outubro, somando 1.809,60 reais.
Esse desempenho levou alguns analistas a classificar o mercado de trabalho brasileiro como um paradoxal, por manter certo dinamismo em um ano de fraca expansão do Produto Interno Bruto (PIB), mostrando-se como uma das forças motrizes da economia.
Economistas apontam que, se a economia brasileira não mostrar maior ritmo de crescimento a partir de agora, o mercado de trabalho em 2013 pode ser atingido, levando a uma desceleração ainda mais acentuada na oferta de vagas.

BC: juro de pessoa física fecha 2012 no menor valor em 18 anos

O Banco Central (BC) informou nesta sexta-feira que a taxa média de juros cobrada pelas instituições financeiras das pessoas físicas registrou queda de 9,2 pontos percentuais em 2012, terminando o ano em 34,6%, o menor valor desde 1994.

Segundo o BC, a taxa média de juros bancários de todas as operações com recursos livres, que inclui pessoas físicas e empresas, também registrou o menor valor desde 2000.

Em dezembro, os juros médios de todas operações de crédito somaram 28,1% ao ano, contra 37,1% ao ano em dezembro de 2011. Neste caso, o recuo foi de 9 pontos percentuais em todo ano passado.
No caso da taxa média que os bancos cobram em suas operações com empresas, o valor registrado em dezembro de 2012, de 20,6% ao ano, também é o menor valor já registrado em toda a série histórica da autoridade monetária, que começa em junho de 2000 para este indicador.

Fumantes morrem dez anos antes do que o restante da população

Dois grandes estudos publicados nesta quinta-feira mostraram que homens e mulheres que fumam morrem, em média, dez anos mais cedo do que o restante da população. Além disso, segundo essas pesquisas, a probabilidade de fumantes falecerem por câncer de pulmão ou outras doenças relacionadas ao tabagismo, que antes era maior entre os homens, agora é equivalente para ambos os sexos. Esses trabalhos, feitos por especialistas americanos e canadenses, estão presentes na edição desta semana da revista The New England Journal of Medicine.
Uma dessas pesquisas, coordenada por Prabhat Jha, pesquisador do Centro para Pesquisa em Saúde Global de Toronto, no Canadá, analisou o histórico de 113.752 mulheres e 88.496 homens fumantes ou ex-fumantes que tinham mais do que 25 anos. Foram levados em consideração os registros dos participantes de 1997 a 2004.  Segundo o estudo, o tabagismo tira dez anos de vida de um fumante adulto. No entanto, parte desses anos pode ser recuperada caso o indivíduo abandone o vício: a pesquisa revelou que parar de fumar entre 30 e 40 anos pode devolver até nove anos de vida um fumante. Caso o vício seja abandonado entre 40 e 50 anos de idade, são até seis anos de vida recuperados e, depois dos 65 anos, quatro anos de vida. 
"Parar de fumar antes dos 40 pode devolver todos os anos perdidos com o cigarro. Mas isso não quer dizer que é seguro que uma pessoa fume até essa idade e depois abandone o vício, já que o risco de morte continua sendo maior do que o da população em geral", diz Jha. Os resultados ainda mostraram que fumantes de 25 a 79 anos de idade têm o triplo de chance de morrer do que pessoas da mesma feixa-etária que as suas. Além disso, pessoas que nunca fumaram apresentam o dobro de chance de chegar aos 80 anos de idade do que fumantes.
Igualdade entre sexos — A outra pesquisa divulgada no periódico britânico foi feita pela Sociedade Americana de Câncer. Os pesquisadores avaliaram 2,2 milhões de adultos com mais de 55 anos de idade e também o registro de mortes associadas ao cigarro em três períodos nos últimos 50 anos (de 1959 a 1965; de 1982 a 1988; e de 2000 a 2010). Eles descobriram que, se antes o risco de mortes por doenças associadas ao cigarro era maior entre homens, ele passou a ser igual entre ambos os sexos.
"A partir do momento em que as mulheres passam a fumar como os homens, o risco de morte também se torna igual", diz Michael Thun, coordenador do estudo. De acordo com o pesquisador, o risco de morte por câncer de pulmão entre mulheres fumantes aumentou 23 vezes de 1960 para cá. "É preciso que se passe ao menos 50 anos para que uma epidemia realmente inicie, e nós estamos começando a observar o impacto do aumento do tabagismo no número de doenças e mortes entre mulheres apenas agora", diz o autor.

A quase um mês do início do prazo, veja 7 dicas para o IR 2013

O prazo para declarar o Imposto de Renda da Pessoa Física de 2013 começa em pouco mais de um mês. A Receita Federal deve divulgar, nas próximas semanas, as regras para o envio da declaração. O prazo para entregar a declaração vai de março a abril.
Antes mesmo dessas divulgações, porém, já é possível começar a se preparar para preencher o documento. Até porque, quanto mais cedo for feito o envio, maiores serão as chances de receber a restituição nos primeiros lotes.
Resgatar comprovantes guardados em pastas e gavetas é o primeiro passo. Incluem-se aí recibos de consultas médicas, boletos de mensalidade escolar, contratos de compra e venda de imóveis e notas fiscais de bens que precisam ser declarados, como automóveis.
"É comum as pessoas deixarem de incluir despesas na declaração porque não encontram os comprovantes", diz Luiz Fernando Nóbrega, presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (CRC-SP).
Informes de rendimento podem ser obtidos agora
Quem comprou um imóvel em 2012 deverá informar, ainda, dados adicionais, diz o sócio-diretor da De Biasi Auditores Independentes, Ênio De Biasi. Entre esses dados estão nome e CPF do vendedor e forma de pagamento. Essas informações podem ser encontradas no contrato, que também pode ser separado desde já. Quem vendeu um imóvel precisa declarar o ganho que teve com a operação.
As empresas e os bancos são obrigados a enviar, até 28 de fevereiro, os informes de rendimentos dos funcionários e clientes. Mas também nesse caso é possível se adiantar, uma vez que muitas empresas antecipam a entrega. No caso dos bancos, geralmente o informe pode ser consultado facilmente no site da instituição.
Os especialistas alertam que é importante não separar só os seus próprios documentos, mas também os dos dependentes. "Muitos dependentes têm rendimentos e patrimônio em seu nome, e isso deve ser colocado na declaração", diz Nóbrega.
Ganhos com investimentos devem ser calculados
De Biasi sugere ainda que os contribuintes comecem a calcular os ganhos que tiveram com investimentos em renda variável em 2012, como ações. "Será preciso informar se houve lucro ou prejuízo e o resultado apurado mês a mês", declara.
Agora é um bom momento, também, para ir atrás do recibo de entrega da declaração de 2012, obrigatório no preenchimento do documento de 2013. Quem perdeu o recibo da entrega precisará ir a uma unidade da Receita Federal solicitar outra via. "É bom aproveitar para fazer isso no começo do ano, quando ainda não há filas", sugere Nóbrega, do CRC-SP.
1 - As regras da Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física 2013 devem ser divulgadas na próximas semanas. Antes mesmo da divulgação, porém, já é possível começar a se preparar para enfrentar o Fisco, como mostram as sete dicas a seguir
2 - COMPROVANTES DE DESPESAS - Junte comprovantes de pagamentos das despesas que podem ser deduzidas, como recibo de consultas médicas e de mensalidade escolar. Esse cuidado é importante para quem faz a declaração completa. Quem faz a declaração simplificada não pode deduzir essas despesas
3 - INFORMES DE RENDIMENTOS - Apesar de empresas e bancos terem até 28 de fevereiro para enviar os informes anuais de rendimentos aos funcionários e clientes, em alguns casos a entrega é antecipada. Bancos, aliás, costumam permitir que o cliente acesse o informe em seus sites. Separe o que já estiver disponível
4 - RECIBO DO ANO PASSADO - Encontre o número do recibo de entrega da declaração de 2012, que é obrigatório no preenchimento em 2013. Caso não encontre o seu, é preciso ir até uma unidade da Receita Federal. Quem tem certificado digital pode conseguir o número pela internet
5- CONTRATOS E NOTAS FISCAIS - Quem comprou carro, moto ou imóvel em 2013 precisará informar, na declaração, o valor e as condições de pagamento, o nome do vendedor e a data da compra, entre outras coisas. Por isso, é importante separar, desde já, os contratos e notas fiscais dessas compras
6 - INFORMAÇÕES DE DEPENDENTES - Quem tem dependentes precisa colocar na declaração os dados pessoais e informações sobre a vida financeira deles, como rendimentos e patrimônio. Separe a documentação que comprova essas movimentações
7 - GANHOS DE CAPITAL - O contribuinte que vendeu algum bem em 2012 e teve ganho de capital precisa informar isso na declaração deste ano. É preciso ter em mãos dados como o nome e CPF da pessoa que comprou, valor e forma de pagamento. Tudo isso está no contrato, que já pode ser separado
8 - RENDA VARIÁVEL - Quem investe em ações deve informar, para a Receita Federal, se teve lucro ou prejuízo com os papéis em 2012. É preciso ter em mãos os dados mês a mês. Caso as operações tenham sido feitas por meio de corretoras diferentes, os valores mensais devem ser somados Alex Almeida/Folhapress

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Atualizada - Primeira chamada do ProUni já está na internet

A primeira chamada do Programa Universidade para Todos (ProUni) já está disponível na internet. Para ver o resultado, o estudante deve entrar na página do programa. Os alunos terão até 31 de janeiro para apresentar a documentação e fazer a matrícula na instituição de ensino para a qual foram selecionados.
Segundo números divulgados pelo MEC, o balanço final do ProUni registrou 1.032.873 inscritos. O total de inscrições foi 2.011.538, considerando que cada candidato teve a oportunidade de fazer até duas opções de curso. O estado com o maior número de candidatos na primeira edição do programa neste ano foi São Paulo, com 187.489; seguido por Minas Gerais, com 141.839, e o Rio de Janeiro, com 75.935.
Em 8 de fevereiro, será feita a segunda chamada de pré-selecionados. O candidato deve providenciar a matrícula e a apresentação de documentos até o dia 19 do mesmo mês.
O ProUni concede bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica em instituições privadas de educação superior. Para o primeiro semestre deste ano, estão sendo oferecidas 162.329 bolsas, sendo 108.686 integrais e 53.643 parciais (cobertura de 50% da mensalidade).
Para concorrer à bolsa integral, o candidato deve comprovar renda familiar por pessoa até um salário mínimo e meio (R$ 1.017). Para as bolsas parciais, a renda familiar deve ser até três salários mínimos (R$ 2.034) por pessoa. Cada estudante pode optar por até dois cursos.

Alimentos aceleram e influenciam prévia da inflação de janeiro

A prévia da inflação oficial do País, medida pelo IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15), teve variação de 0,88% em janeiro. Frente a dezembro, o indicador aumentou 0,19 ponto percentual, visto que, na medição daquele mês, a prévia da inflação ficou em 0,69%, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (23).
A aceleração da inflação no período reflete o movimento dos preços dos itens relacionados ao grupo Alimentação e Bebidas, que apresentou inflação de 1,45%, ante 0,97% de dezembro.
De acordo com o IBGE, a aceleração nos preços do grupo refletiu a variação das hortaliças (de 2,67% para 6,48%), feijão carioca (de -0,10% para 6,25%), tomate (de 0,72% para 6,02%), cebola (de -5,97% para 5,61%), frango (de 4,16% para 5,61%), frutas (de 1,27% para 2,22%), carnes (de 0,47% para 1,12%) e refeição fora (de 0,58% para 0,95%).
Outros grupos 
Além de Alimentação e Bebidas, na passagem de dezembro para janeiro, outros grupos contribuíram para o aumento da inflação, são eles: Despesas Pessoais (1,10% para 1,80%), Artigos de Residência (0,11% para 0,45%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,26% para 0,61%) e Educação (0,10% para 0,33%).
Neste sentido, destaca-se Despesas Pessoais, com 0,19 ponto percentual de impacto no resultado geral do IPCA-15. No grupo, os aumentos mais significativos foram nos preços do cigarro (7,05%) e excursão (16,18%).
Na contramão, Vestuário (0,62% para 0,12%), Transportes (0,71% para 0,68%) e Comunicação (0,26% para -0,06%) apresentaram resultados menores em suas taxas de variação, enquanto Habitação repetiu a variação da medição anterior (0,74%).
Em 12 meses, a inflação medida pelo IPCA-15 acumula alta de 6,02%, acima dos 12 meses imediatamente anteriores (5,78%). Na comparação com janeiro de 2012, o avanço apurado é de 0,23 ponto percentual, pois, na época, a inflação era de 0,65%.
Regiões
Entre os índices regionais, Belém apresentou a taxa mais alta de janeiro, com inflação de 1,24%. De acordo com o IBGE, na cidade, o resultado foi influenciado pelos alimentos, que subiram 2,36%. Brasília registrou o menor resultado, 0,57%.
Rio de Janeiro e São Paulo, por sua vez, apresentaram variações de 1,18% e 0,87%, respectivamente.