Mais de 2 milhões de consumidores procuraram unidades do Procon para
se queixar no ano passado e novamente bancos e operadoras de telefonia
celular lideraram a lista de reclamações.
Os dez primeiros
assuntos do ranking, divulgado na última quarta-feira (16) pelo
Ministério da Justiça, incluem ainda energia elétrica e produtos cuja
venda foi estimulada pelo governo por meio do corte de IPI: móveis e
eletrodomésticos da linha branca.
As empresas que encabeçam a
lista são as mesmas há dois anos, mudando apenas a ordem em que
aparecem. A Oi saiu da segunda para a primeira posição, com 120.374
registros. A Claro/Embratel vem logo em seguida, com 102.682, subindo um
degrau na lista.
Em terceiro lugar ficou o conglomerado Itaú
Unibanco, maior instituição financeira do País, com 97.578 atendimentos.
Em 2011, o banco foi o campeão das queixas.
A relação das dez
empresas mais reclamadas inclui as quatro maiores operadoras de
telefonia móvel (Oi, Claro/Embratel, Vivo/Telefonica, TIM/Intelig),
empresas de TV por assinatura (como a Sky), outros dois grandes bancos
privados (Bradesco e Santander), além de duas companhias de varejo (a
Via Varejo, dona da Casas Bahia e do Ponto Frio, e a Máquina de Vendas,
da bandeira Ricardo Eletro).
As principais queixas se relacionam a
erros de cobrança, ofertas e publicidade de produtos e descumprimento
de contratos, que representam 67% das demandas.
O levantamento
inclui os atendimentos prestados por Procons de 292 cidades, quase
metade dos cerca de 600 municípios onde há unidades de atendimento ao
consumidor.
Além disso, também entram dados de 24 Procons
estaduais e do DF. Dentre as dez primeiras empresas das duas listas,
algumas contestaram a inclusão e outras disseram que estão investindo em
melhorias.
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