terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

O que você faz com o seu lixo eletrônico?

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De acordo com um estudo publicado em dezembro de 2013 pela Universidade das Nações Unidas – UNU, a produção de lixo eletrônico no mundo todo alcançou quase 49 milhões de toneladas métricas, sete quilos por cada habitante do planeta, no ano de 2012.  Para 2017 o número aumentará 33%, alerta o Estudo.
Os  lixos eletrônicos não podem ser descartados no lixo comum porque têm substâncias tóxicas como mercúrio, chumbo, cádmio, belírio, arsênio, pvc e BRT que geram impactos negativos ao meio ambiente e à saúde. Entres os diversos danos à saúde humana os distúrbios no sistema nervoso, problemas nos rins, pulmões, cérebro e envenenamento, são as mais freqüentes.
Uma pesquisa realizada pelo Instituo Brasileiro de Defesa do Consumidor – IDEC em parceria com o Instituto Market Analysis, especializado em pesquisas, identificou que  a maioria dos aparelhos eletrônicos  usados costumam ser doados, vendidos  ou são guardados em casa e só uma pequena parcela dos entrevistados optam pelo descarte.
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Na opinião do pesquisador do Idec, João Paulo Amaral, a doação e o acúmulo dos produtos fora de uso em casa é resultado da falta de informações corretas sobre o descarte adequado do lixo eletrônico que não é feita nem pelas empresas que fabricam os produtos nem pelo governo. Por outro lado, o especialista destaca que essa postura por parte dos entrevistados demonstra uma atitude responsável e consciente da maioria dos consumidores.
Cabe destacar que segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS, os fabricantes de algumas categorias de produtos, entre eles os de aparelhos eletroeletrônicos, serão responsáveis pelo recolhimento, pela reciclagem e pela destinação adequada de seus produtos. Apesar de a PNRS já ter sido aprovada há mais de três anos, a logística reversa ainda não existe ainda hoje e não há previsão para começar a funcionar, uma vez que os acordos do setor de eletroeletrônicos para colocar a medida em prática ainda não foram finalizados.
O ideal seria que os aparelhos que não estão sendo utilizados fossem destinados a reciclagem. Entretanto, os especialistas que conduziram a pesquisa  reconhecem que encontrar postos  de coletas para esse tipo de lixo é muito raro. A sugestão é procura bancos e supermercados  que fazem esse tipo de coleta  e encaminham para recicladoras  e cooperativas que atuem nesse segmento. Outra alternativa sugerida pelo consultor ambiental, Felipe Andueza, ouvido pelo Idec, é buscar  informações com o Serviço de Atendimento ao Consumidor –SAC do fabricante, “… pois, se o número de pessoas interessadas em descartar seu lixo eletrônico aumentar, os fabricantes podem se sentir pressionados a tomar uma atitude. É uma forma de fazermos a nossa parte

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