“A tomada de decisão do consumidor de menor renda passou a considerar
 na última década outros pontos além do preço, mas este segue como fator
 fundamental, ainda mais em um período de adversidades no cenário 
econômico. Já entre os consumidores do topo da pirâmide social, a 
qualidade geralmente pesa mais que o preço. Agora, pelas circunstâncias 
atuais da economia, marcada por inflação e juros em alta, essa distância
 entre classes diminuiu no último ano”, diz Christian Travassos, gerente
 de economia da Fecomércio RJ.
Na prática, o preço é apontado como
 determinante por 82,2% do total de consumidores, enquanto a qualidade é
 citada por 77,1%. A marca é considerada importante para 17,9%, enquanto
 o conforto é primordial para 12,1% deles. Entre as classes C, D e E, 
mais de 80% dos consumidores afirmam que o preço tem a maior relevância 
na hora da compra.
Outra mudança observada pelo estudo é que a 
internet vem avançando como meio de informação sobre ofertas do 
comércio: 8,5% dos consumidores ficam sabendo das promoções do setor 
pela web; em 2009, a menção do meio digital era praticamente 
nula.“Contudo, a televisão ainda é o principal veículo mencionado pelos 
pesquisados, citado por 46,3%. E ainda ainda há o predomínio do carro de
 som nas cidades de pequeno porte, com 20,2% das menções”, afirma o 
economista.
O crescimento da internet é horizontal, alavancado 
pela popularização dos dispositivos móveis. “Observamos que, apesar da 
queda geral do volume de vendas dos eletroeletrônicos em 2014, as vendas
 de tablets e smartphones cresceram na contramão do setor e continuam 
com boas perspectivas”, frisa.
Fonte: O Dia
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