Informação está na ata da sua última reunião, quando juro foi a 7,5% ao ano.
Gasolina já subiu 7,8%, mas governo zerou CIDE para evitar repasse.
Gasolina já subiu 7,8%, mas governo zerou CIDE para evitar repasse.
O
Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central informou nesta
quinta-feira (6), por meio da ata de sua última reunião, quando os juros
recuaram para 7,5% ao ano, nova mínima histórica, que segue prevendo
reajuste zero para a gasolina, e para o gás de cozinha, neste ano.
No fim de junho, a Petrobras anunciou um aumento do preço dos combustíveis cobrados nas refinarias. A gasolina teve aumento de 7,83%, e o diesel, de 3,94% desde de 25 de junho. Entretanto, o Ministério da Fazenda isentou a comercialização destes combustíveis da cobrança da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE). "Dessa forma, os preços, com impostos, cobrados das distribuidoras e pagos pelos consumidores não terão aumento", informou na ocasião.
"O preço do barril de petróleo do tipo Brent subiu desde a última reunião e ultrapassou US$110. Cabe ressaltar que a ainda maior complexidade geopolítica que envolve o setor do petróleo tende a acentuar o comportamento volátil dos preços, que é reflexo, também, da baixa previsibilidade de alguns componentes da demanda global e do fato de o crescimento da oferta depender de projetos de investimentos de longa maturação e de elevado risco", avaliou o BC na ata do Copom.
Petrobras e governo
Em julho, porém, houve uma reunião entre a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, e o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Após o encontro, Lobão afirmou que a Petrobras continua insistindo nos pedidos para que o governo reajuste o preço da gasolina, por considerar que os aumentos já concedidos não compensam a defasagem dos últimos anos. "Sim, vai ter novo reajuste. Quando, não sabemos", afirmou o ministro após a reunião. Como a CIDE já está zerada, um eventual novo reajuste seria necessariamente repassado para os preços ao consumidor.
Telefonia fixa e energia elétrica
O Banco Central informou ainda, na ata do Copom, que sua projeção de reajuste das tarifas de telefonia fixa, para o acumulado em 2012, permaneceu em -1%. Ao mesmo tempo, a estimativa do BC para o reajuste nos preços da eletricidade neste ano continuou em 1,4%.
No fim de junho, a Petrobras anunciou um aumento do preço dos combustíveis cobrados nas refinarias. A gasolina teve aumento de 7,83%, e o diesel, de 3,94% desde de 25 de junho. Entretanto, o Ministério da Fazenda isentou a comercialização destes combustíveis da cobrança da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE). "Dessa forma, os preços, com impostos, cobrados das distribuidoras e pagos pelos consumidores não terão aumento", informou na ocasião.
"O preço do barril de petróleo do tipo Brent subiu desde a última reunião e ultrapassou US$110. Cabe ressaltar que a ainda maior complexidade geopolítica que envolve o setor do petróleo tende a acentuar o comportamento volátil dos preços, que é reflexo, também, da baixa previsibilidade de alguns componentes da demanda global e do fato de o crescimento da oferta depender de projetos de investimentos de longa maturação e de elevado risco", avaliou o BC na ata do Copom.
Petrobras e governo
Em julho, porém, houve uma reunião entre a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, e o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Após o encontro, Lobão afirmou que a Petrobras continua insistindo nos pedidos para que o governo reajuste o preço da gasolina, por considerar que os aumentos já concedidos não compensam a defasagem dos últimos anos. "Sim, vai ter novo reajuste. Quando, não sabemos", afirmou o ministro após a reunião. Como a CIDE já está zerada, um eventual novo reajuste seria necessariamente repassado para os preços ao consumidor.
Telefonia fixa e energia elétrica
O Banco Central informou ainda, na ata do Copom, que sua projeção de reajuste das tarifas de telefonia fixa, para o acumulado em 2012, permaneceu em -1%. Ao mesmo tempo, a estimativa do BC para o reajuste nos preços da eletricidade neste ano continuou em 1,4%.
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