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Esta situação reflete o aumento da taxa básica de juros (a Selic)
promovida pelo Banco Central em 15 de janeiro passado — diz o
diretor-executivo de estudos econômicos da entidade, Miguel José Ribeiro
de Oliveira.
Desde abril do ano passado, o Banco Central promoveu elevações consecutivas da Selic, que subiu de 7,25% para os atuais 10,5%.
Segundo
a Anefac, apenas o juro cobrado no rotativo do cartão de crédito, que é
a taxa mais alta do mercado, não teve elevação em janeiro. A taxa ficou
estável em 9,37% ao mês, em média. No comércio, o juro subiu de 4,25%
para 4,35%, em média. No cheque especial, houve elevaçao de 7,97% para
8,03%. No Crédito Direto ao Consumidor para compra de carros, houve
aumento de 1,65% para 1,69%. E, nos empréstimos em bancos, a taxa mensal
média subiu de 3,20% para 3,26%, enquanto nas financeiras a taxa para
este tipo de empréstimo foi elevada de 7,16% para 7,20%.
Para
Oliveira, em vista da continuidade da pressão inflacionária, com o IPCA
bastante acima do centro da meta estabelecida pelo governo (4,5%) a
tendência é que o BC eleve a Selic em sua próxima reunião, o que terá
novo impacto sobre os juros ao consumidor.
- As taxas de juros das operações de crédito devem voltar a ser elevadas nos próximos meses - diz ele
Fonte: O Globo - Online
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