O 13º salário não foi páreo para quitar as dívidas já existentes e os
gastos das férias dos brasileiros. Um estudo da TeleCheque revelou que o
índice de inadimplência com cheques aumentou 26% em apenas um mês,
passando de 2,36%, em dezembro de 2013, para 2,98%, em janeiro de 2014.
Contudo, em relação a janeiro do ano anterior, o índice de
inadimplência com cheques teve queda de 8,59%. Segundo a TeleCheque,
entre as principais razões para a inadimplência, a falta de fundos
representou 75,5% e os cheques sustados, 11%.
A pesquisa também revela que o valor médio por transação dos cheques
foi de R$ 814,92, total 1,3% superior ao do mês anterior e 18,12% maior
do que o apresentado em janeiro de 2013. “É normal que o índice de
inadimplência suba consideravelmente nos meses de janeiro e junho, que
sucedem o Natal e o Dia das Mães, respectivamente”, explicou o
presidente do grupo Multicrédito, da TeleCheque, José Antônio Praxedes.
Segundo Praxedes, nessas duas
datas as compras são feitas em caráter mais sentimental do que
pragmático, de maneira que muitas pessoas acabam gastando mais do que o
orçamento doméstico permite. “Em razão dos cheques pré-datados, o
aumento do porcentual de inadimplentes geralmente se reflete em mais de
um mês.”
Por região
As regiões brasileiras com maior aumento porcentual de inadimplentes foram Sul e Centro-Oeste, com 34% e 29,6%, respectivamente.
As regiões brasileiras com maior aumento porcentual de inadimplentes foram Sul e Centro-Oeste, com 34% e 29,6%, respectivamente.
O aumento porcentual de inadimplentes da região Sudeste foi de
28,64%, terceiro maior índice do País. A região é seguida pelo Norte,
que registrou em janeiro aumento de 23,37% no total de inadimplentes, e o
Nordeste, com menor aumento de inadimplentes do País, com alta de
13,78%.
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