quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Reclamações na central de atendimento da Anatel aumentam 31% no ano passado

Em 2012, Anatel aplicou R$ 1,02 bilhão em multas contra operadoras de telefonia, mas só conseguiu arrecadar R$ 40,8 milhões
Foto: Reprodução internet
A central de atendimento da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) recebeu no ano passado 3,1 milhões de reclamações em relação aos serviços prestados aos consumidores, um aumento de 31,11% em relação a 2012, quando foram 2,4 milhões. Do total de reclamações, 1,3 milhões ou 44% foram em relação a telefonia celular. O país contava com 271,10 milhões de terminais móveis até dezembro de 2013. Os dados das reclamações estão registrados no Portal do Consumidor, na página da Anatel.
No entanto, o maior aumento das reclamações dos usuários foi em relação a banda larga, as queixas pularam de 299,6 mil em 2012, para 445,9 mil em 2013, crescimento de 48,83%. Segundo dados da Telebrasil, associação que reúne as empresas do setor, os acessos fixos e móveis no país chegam a 133,7 milhões, e eles aumentaram muito em relação a 2012, cerca de 55%.
Em segundo lugar no aumento nas reclamações na central de atendimento da Anatel foram dos usuários de TV por assinatura, 46,72%, passando de 182,8 mil em 2012 para 268,2 mil no ano passado. Dados preliminares apontam que até novembro existiam no país 19,9 milhões de domicílios com TV por assinatura. As queixas contra os serviços das empresas de telefonia fixa cresceram 41,21%, subindo de 700,3 mil para 988,8 mil no ano passado. O país contava, até setembro do ano passado, com 44,6 telefones fixos.
Os principais motivos das reclamações, segundo o Portal do Consumidor, foram cobrança (33,9%); qualidade (20,8%); outros (29,5%); atendimento (4,5%); serviços adicionais (5,1%); e cancelamento (6,2%).
A principal reclamação dos clientes da TV por assinatura é relativa a cobrança, 40% do total; dos usuários de banda larga, o problema é a qualidade, 50,5%; telefonia fixa, 31% é a cobrança; e telefonia celular tem também dificuldade com a cobrança, 40,9%
Fonte: O Globo - Online

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