O
Rio de Janeiro é considerado um dos dez pontos turísticos mais sujos do
mundo. Para deixar a cidade mais limpa, a prefeitura promete multar quem
é flagrado jogando lixo no chão.
Em uma das principais avenidas
do Rio de Janeiro, as calçadas são varridas quatro vezes por dia. É
tanto lixo que as equipes de limpeza não dão conta.
A Rua do
Ouvidor, próxima à Avenida Rio Branco, é uma das áreas mais sujas do
centro do Rio. Os garis da prefeitura deixam a rua limpa. A pergunta é:
por quanto tempo este lugar permanecerá sem sujeira no chão?
O
vai-e-vem esconde os pequenos resíduos que rapidamente vão aparecendo no
chão. Após 40 minutos, o que é coletado em apenas 30 metros de calçada
já faz vista. “A sensação e de que nosso trabalho é em vão. Varre e o
pessoal não dá valor”, lamenta um gari.
Apenas no ano passado, R$
600 milhões foram gastos para tirar lixo das ruas e das praias, o
equivalente a três estádios do Maracanã repletos de resíduos.
Para
mudar essa situação, a prefeitura vai multar, a partir de julho, quem
for flagrado sujando a cidade. Para volumes pequenos, com tamanho igual
ou menor ao de uma latinha, a multa é de R$ 157. Até um metro cúbico, o
valor sobe para R$ 392. Acima disso, a multa é de R$ 980.
“Essa
operação vai envolver um agente da Comlurb, um guarda municipal e um
policial militar. Eles verificam essas infrações, tanto do cidadão
quanto do estabelecimento comercial. A partir dai ele emite uma multa na
hora vinculada ao CPF ou CNPJ do infrator”, explica o presidente da
Comlurb, Vinícius Roriz.
Em Paris, a multa para quem cuspir na rua
é equivalente a R$ 87. Em Londres, um simples chiclete jogado no chão
pode custar cerca de R$ 240. No Texas, Estados Unidos, o valor da multa
pode chegar a aproximadamente R$ 1 mil. Até celebridades participam de
campanhas para mobilizar a população.
Para o prefeito Eduardo
Paes, a cidade chegou a uma situação limite. “Agora é muita multa, e
nome no Serasa se não pagar a multa. Se desacatar a autoridade, com a
força policial vai ser conduzido à delegacia”, afirma.
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