Na última semana, em São Paulo, foi lançado oficialmente no Brasil a
Agência Nacional de Autorregulação da Internet (Anarnet). O objetivo da
entidade é reunir opiniões de empresas, organizações não governamentais
e membros da sociedade civil com o intuito de “transformar a web
nacional em um grande fórum de discussões”. A entidade terá seu próprio
estatuto, sem vinculo com o Governo, e procurará fornecer orientações
sobre Direito Digital no Brasil para toda a sociedade.
Propostas
• Definição de conceitos sobre a web que norteiam a legislação atual;
• Criação de um manual nacional de normas técnicas para coleta e armazenamento de provas de crimes digitais;
• Realização de um congresso internacional em Gramado, no Rio Grande do Sul.
Coriolano
A. de Almeida Camargo Santos, diretor presidente da Anarnet, informou
durante a apresentação que as diretrizes da Anarnet "se baseiam nos
moldes do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária
(Conar)”. Para o advogado, especialista em Direito Digital, membro da
Comissão de Direito Eletrônico e Crimes de Alta Tecnologia da Ordem dos
Advogados do Brasil no Estado de São Paulo (OAB-SP), “o mundo digital se
confunde hoje com a vida offline”. Ele acredita que a “morosidade” do
governo frente a criação do marco civil da internet, levanta inúmeras
questões que “afetam a vida pessoal e profissional das pessoas”, e que o
momento é “oportuno” para a criação da Anarnet.
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