O Brasil é o terceiro maior País no mercado mundial de higiene
pessoal, perfumaria e cosméticos, com um crescimento de 18,9% em 2011 e
faturamento líquido de R$ 29,4 bilhões - desempenho superior ao PIB do
período, de acordo com uma pesquisa do IBEVAR (Instituto Brasileiro de
Executivos de Varejo).
Com a expansão do setor, o instituto
realizou um estudo que levanta a frequência do uso de canais de varejo
por diferentes classes sociais para comprar os produtos de higiene
pessoal e cosméticos.
A Classe A, que tem uma renda familiar acima
de R$ 12.440, compra esse tipo de produto com maior frequência em
farmácias, com 30%; supermercado, 24%; seguida de perto por lojas de
shopping, preferência de 23% dos consumidores. Venda direta representa
16% da frequência de compras e 6% em lojas de bairro. Os canais de
internet tiveram 0% de frequência.
Algumas mudanças ocorrem na
Classe B, que tem renda entre R$ 6.200 e R$ 12.440. Enquanto na classe A
internet teve 0% de frequência, nesta, os números passam a 7%. Por
outro lado, há similaridade na escolha dos dois principais canais de
compra, as farmácias, com 32%, e os supermercados, com 27%. A venda
direta praticamente ficou em 26%, e as lojas de shopping fecham em 8%.
Na
Classe C, renda entre R$ 2.488 a R$ 6.220, o principal canal continua
sendo as Farmácias, para 37%. Os itens supermercados e venda direta
empatam nesta classe, com mais de 17% da C.
Os resultados da
Classe D, renda entre R$ 1.244 até R$ 2.488, apontam para os três
principais canais de maior frequência para compra de produtos de higiene
e cosméticos. Farmácia (21%) perde a hegemonia e cede lugar aos
supermercados (37%), seguidos por venda direta (19%). Mais de 17%
compram em loja de bairro e 3% compram em loja de shopping e outros 3%
em internet.
Cerca de 40% dos respondentes da Classe E, renda de
até R$ 1.244, usa com frequência o canal supermercado; seguida por
farmácia com 30% e 18% venda direta, com empate de 4% para os canais
internet e loja de bairro. Loja de shopping recebeu 0% de frequência.
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