Um
procedimento estético tem ganhado espaço entre as mulheres de todo o
mundo: a extensão de cílios. Salões de beleza, clínicas de estética e
até mesmo kits de extensão de cílios comercializados pela internet têm
popularizado a prática.
Hoje
em dia qualquer mulher consegue cílios maiores e artificiais sozinha,
sem o auxílio de salões de beleza, apenas com um pouco de cola e
paciência.
A extensão de cílios é um tratamento de beleza no qual fios sintéticos são colados, um a um, aos cílios naturais. “O procedimento está se tornando popular no mundo inteiro porque - segundo a avaliação feminina - o resultado final é mais natural e dura mais do que outros tipos de cílios postiços disponíveis.
No entanto, as consultas em clínicas oftalmológicas motivadas por queixas em relação a este procedimento têm aumentado bastante. Um estudo, realizado no Japão, publicado no The Journal of Cornea and External Diseases, faz uma análise importante sobre os distúrbios oculares provocados pela extensão de cílios.
O estudo analisou casos de 107 mulheres, com idades entre 21-60 anos, que procuraram clínicas oftalmológicas no Japão, entre março de 2007 e março de 2010, com sintomas oculares decorrentes de extensões de cílios. Nenhuma das mulheres tinha um histórico de doença ocular prévia.
Segundo os pesquisadores, todas as mulheres foram tratadas com sucesso com colírios e / ou pomadas para as seguintes moléstias:
• Ceratoconjuntivite (64 casos);
• Blefarite alérgica (42 casos, 4 destas doentes desenvolveram tanto blefarite alérgica quanto ceratoconjuntivite alérgica);
• Erosão de conjuntiva (3 casos);
• Hemorragia subconjuntival (1 caso).
De acordo com a oftalmologista Meibal Junqueira, a principal causa para o surgimento dos problemas oculares foi o nível de formaldeído encontrado nas diversas colas utilizadas para colar os cílios. Na verdade, todas as colas continham formaldeído, um produto que causa ceratoconjuntivite. Os pesquisadores também detectaram chumbo e ácido benzoico na composição dessas colas, embora em níveis improváveis de causar problemas aos olhos.
Outras causas para o surgimento das moléstias oculares também foram identificadas, tais como os ingredientes dos agentes de remoção da cola, feridas que surgiram em função da fixação de fitas adesivas nas pálpebras ou da pressão demasiada aplicada sobre o olho durante a remoção da extensão.
“É muito importante alertar à população, especialmente as mulheres, que os procedimentos de extensão dos cílios podem causar distúrbios oculares graves, tais como blefarite alérgica e ceratoconjuntivite. Na verdade, todas as colas para extensão de cílios analisadas no estudo japonês continham formaldeído, substância altamente tóxica aos olhos”, alerta a oftalmologista.
Para que a extensão de cílios seja feita de uma maneira minimamente segura, é preciso desinfetar todos os dispositivos que entram em contato com os olhos; fornecer instruções de manuseio dos solventes orgânicos para quem realiza o procedimento; melhorar os ingredientes das colas e melhorar o conhecimento oftalmológico dos praticantes.
A extensão de cílios é um tratamento de beleza no qual fios sintéticos são colados, um a um, aos cílios naturais. “O procedimento está se tornando popular no mundo inteiro porque - segundo a avaliação feminina - o resultado final é mais natural e dura mais do que outros tipos de cílios postiços disponíveis.
No entanto, as consultas em clínicas oftalmológicas motivadas por queixas em relação a este procedimento têm aumentado bastante. Um estudo, realizado no Japão, publicado no The Journal of Cornea and External Diseases, faz uma análise importante sobre os distúrbios oculares provocados pela extensão de cílios.
O estudo analisou casos de 107 mulheres, com idades entre 21-60 anos, que procuraram clínicas oftalmológicas no Japão, entre março de 2007 e março de 2010, com sintomas oculares decorrentes de extensões de cílios. Nenhuma das mulheres tinha um histórico de doença ocular prévia.
Segundo os pesquisadores, todas as mulheres foram tratadas com sucesso com colírios e / ou pomadas para as seguintes moléstias:
• Ceratoconjuntivite (64 casos);
• Blefarite alérgica (42 casos, 4 destas doentes desenvolveram tanto blefarite alérgica quanto ceratoconjuntivite alérgica);
• Erosão de conjuntiva (3 casos);
• Hemorragia subconjuntival (1 caso).
De acordo com a oftalmologista Meibal Junqueira, a principal causa para o surgimento dos problemas oculares foi o nível de formaldeído encontrado nas diversas colas utilizadas para colar os cílios. Na verdade, todas as colas continham formaldeído, um produto que causa ceratoconjuntivite. Os pesquisadores também detectaram chumbo e ácido benzoico na composição dessas colas, embora em níveis improváveis de causar problemas aos olhos.
Outras causas para o surgimento das moléstias oculares também foram identificadas, tais como os ingredientes dos agentes de remoção da cola, feridas que surgiram em função da fixação de fitas adesivas nas pálpebras ou da pressão demasiada aplicada sobre o olho durante a remoção da extensão.
“É muito importante alertar à população, especialmente as mulheres, que os procedimentos de extensão dos cílios podem causar distúrbios oculares graves, tais como blefarite alérgica e ceratoconjuntivite. Na verdade, todas as colas para extensão de cílios analisadas no estudo japonês continham formaldeído, substância altamente tóxica aos olhos”, alerta a oftalmologista.
Para que a extensão de cílios seja feita de uma maneira minimamente segura, é preciso desinfetar todos os dispositivos que entram em contato com os olhos; fornecer instruções de manuseio dos solventes orgânicos para quem realiza o procedimento; melhorar os ingredientes das colas e melhorar o conhecimento oftalmológico dos praticantes.
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