A
urgência de reforçar o caixa da Petrobras e as eleições presidenciais
devem levar o governo a antecipar do ano que vem para o segundo semestre
de 2013 mais um aumento
Junto
com o acréscimo de 4,3% do combustível no fim de janeiro, economista
calcula que haveria um aumento total de 9,7% do preço da gasolina para
os consumidores
São
Paulo - A urgência de reforçar o caixa da Petrobras para viabilizar seu
programa bilionário de investimentos no médio prazo e as eleições
presidenciais de 2014 devem levar o governo a antecipar do ano que vem
para o segundo semestre de 2013 mais um aumento de combustíveis.
Segundo
as consultorias, LCA, Tendências e Rosenberg, as desonerações
tributárias neste ano, especialmente sobre produtos da cesta básica, vão
colaborar para que o Poder Executivo não enfrente o ônus político de um
novo reajuste da gasolina poucos meses antes das eleições de 2014.
De
acordo com a economista e sócia da Tendências, Alessandra Ribeiro, o
governo deve elevar o preço da gasolina em 5% na bomba entre julho e
dezembro deste ano, o que elevaria em 0,2 ponto porcentual o IPCA em
2013.
Junto
com o acréscimo de 4,3% do combustível no fim de janeiro, ela calcula
que haveria um aumento total de 9,7% do preço da gasolina para os
consumidores.
"Isso
representaria um impacto direto no IPCA de 0,37 ponto porcentual neste
ano", comentou. Contudo, ela ressalta que a desoneração de produtos da
cesta básica deve retirar daquele índice de inflação 0,45 ponto
porcentual em 2013. Ou seja, a redução de preços de alimentos da cesta
cobrirá com pequena folga o impacto sobre a inflação das altas da
gasolina neste ano.
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