Um novo estudo descobriu que mulheres que tomam aspirina têm um risco
reduzido de desenvolver melanoma — e que quanto maior for o tempo de
uso, menor o risco. Os resultados sugerem que a aspirina tem efeitos
anti-inflamatórios que podem ajudar a proteger contra câncer de pele
desse tipo. A pesquisa foi publicada inicialmente no jornal “Cancer“, da
Sociedade Americana do Câncer.
Quando
especialistas da Escola de Medicina da Universidade Stanford analisaram
dados de mulheres com idade entre 50 e 79 anos, durante 12 anos, eles
descobriram que aquelas que tomaram mais aspirina eram menos propensas a
desenvolver câncer de pele do tipo melanoma. No geral, as mulheres que
usaram o medicamento tinham um risco 21 por cento menor de ter a doença
do que as não usuárias.
Cada
aumento no tempo de uso (menos de um ano de uso, quatro anos de uso, e
cinco ou mais anos de uso) foi associado a um risco 11 por cento menor
de melanina. Assim, as mulheres que usaram aspirina durante cinco ou
mais anos tinham um risco 30 por cento menos do que as mulheres que não
usaram. Os pesquisadores controlaram as diferenças de pigmentação,
práticas de bronzeamento, uso de protetor solar, e outros fatores que
podem afetar o risco desse tipo de câncer de pele.
Os
médicos agora utilizam o estudo para apoiar o projeto de um ensaio
clínico para testar diretamente se a aspirina pode ser tomada para
prevenir o melanoma.
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