"O pico será na terceira quadrissemana. No fechamento do mês, o
impacto será parecido com o de agora", avaliou. Nas contas da Fipe, o
item deve mostrar baixa de 12,75% na terceira apuração do mês e, a
partir de então, o efeito será cada vez menor até desaparecer, na
primeira quadrissemana de maio.
A aceleração da redução da contra
de energia foi fundamental para levar o grupo Habitação a ampliar a
deflação, de -0,69% para -1,11%, entre a primeira e a segunda medição, e
já estava nas contas da fundação. Contudo, outros movimentos dentro do
grupo surpreenderam, como a desaceleração da alta do aluguel (0,68% para
0,45%).
Ainda em Habitação, o coordenador do IPC chamou a atenção para a
trajetória de Mobiliário e Decoração (1,57% para 1,76%), refletindo a
recomposição da cobrança da alíquota do Imposto sobre Produtos
Industrializados (IPI) para móveis. "Por outro lado, equipamentos
eletroeletrônicos estão em queda (-2,52%). Aparentemente, estes itens
não encontraram espaço para reajuste", afirmou.
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