A
Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou, nesta
quinta-feira, que passará a julgar os processos de usuários contra os
planos de saúde de forma coletiva. Segundo o ministro da Saúde,
Alexandre Padilha, o objetivo é agilizar o andamento das ações e
facilitar a aplicação de sanções — como multas e suspensão de venda de
planos — contra as operadoras.
—
Os processos individuais causam mais gastos e demandam mais tempo. A
ideia é juntar os similares, contra uma mesma operadora, para avaliar de
forma conjunta — disse o ministro, acrescentando que serão contratados
200 servidores temporários para agilizar as queixas mais antigas: —
Faremos um mutirão.
A
portaria autorizando a contratação dos profissionais será publicada na
próxima semana, segundo o Ministério da Saúde. Existem, atualmente,
8.791 processos de reclamações de consumidores sobre o atendimento dos
planos de saúde na ANS.
De
acordo com Padilha, a maior parte se refere à negativa de cobertura de
exames, cirurgias e consultas por parte dos planos. No dia 7 de maio,
entra em vigor uma norma da ANS determinando que os planos de saúde
informem ao cliente, por escrito, o motivo da recusa do procedimento
solicitado. Para Padilha, essa mudança deverá reduzir o número de
processos.
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