O governo vai regulamentar até o final deste semestre o seguro
popular de carro, que terá preço até 30% menor do que o tradicional ao
permitir consertos com peças usadas, devidamente certificadas. A
modalidade tem potencial de mais que dobrar a frota segurada, já que
poderá atingir 20 milhões de automóveis com mais de cinco anos de idade e
desprotegidos. No Brasil, 15 milhões de automóveis estão segurados, 28%
do total em circulação.
No entanto, 80% destes carros têm até cinco anos de idade, distorção que o governo quer acabar com a criação do seguro popular.
“As medidas visam favorecer a contratação do seguro, em especial para carros usados, em que vemos decréscimo significativo da penetração do seguro, produto que se torna proporcionalmente mais caro em relação ao valor do veículo”, disse o superintendente da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Luciano Portal Santanna.
CONSULTA PÚBLICAAs regras já foram desenhadas e serão colocadas em consulta pública no final do mês, para que as seguradoras opinem sobre o tema. No novo formato, o seguro de automóveis consegue atingir a população que deixa de lado a proteção pelo alto custo. O valor médio da apólice está em R$ 1,7 mil, ante a renda média do trabalhador de R$1.820, de acordo com dados de janeiro do IBGE.
“Nossas vendas estão concentradas na classe C e perdemos cerca de metade pelo preço”, diz Marcelo Blay, da corretora online Minuto Seguros.
Segunda tentativaEsta é a segunda tentativa de lançar produto popular para automóveis. A primeira, em 2006, não obteve sucesso, uma vez que não permitia o uso de peças usadas e exigia a cobertura de responsabilidade civil para terceiros, causando desinteresse das seguradoras.
Pela regra atual, o consumidor terá a opção de contratar o seguro tradicional ou o popular. Neste último caso, ele terá cobertura para o que achar necessário — se não quiser proteção para roubo, por exemplo, poderá escolher apenas para colisão — e também terá a opção de consertos com peças usadas que não poderão ser consideradas itens de segurança, como freio e suspensão. Portas, para-choques e para-lamas poderão ser usados.
No entanto, 80% destes carros têm até cinco anos de idade, distorção que o governo quer acabar com a criação do seguro popular.
“As medidas visam favorecer a contratação do seguro, em especial para carros usados, em que vemos decréscimo significativo da penetração do seguro, produto que se torna proporcionalmente mais caro em relação ao valor do veículo”, disse o superintendente da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Luciano Portal Santanna.
CONSULTA PÚBLICAAs regras já foram desenhadas e serão colocadas em consulta pública no final do mês, para que as seguradoras opinem sobre o tema. No novo formato, o seguro de automóveis consegue atingir a população que deixa de lado a proteção pelo alto custo. O valor médio da apólice está em R$ 1,7 mil, ante a renda média do trabalhador de R$1.820, de acordo com dados de janeiro do IBGE.
“Nossas vendas estão concentradas na classe C e perdemos cerca de metade pelo preço”, diz Marcelo Blay, da corretora online Minuto Seguros.
Segunda tentativaEsta é a segunda tentativa de lançar produto popular para automóveis. A primeira, em 2006, não obteve sucesso, uma vez que não permitia o uso de peças usadas e exigia a cobertura de responsabilidade civil para terceiros, causando desinteresse das seguradoras.
Pela regra atual, o consumidor terá a opção de contratar o seguro tradicional ou o popular. Neste último caso, ele terá cobertura para o que achar necessário — se não quiser proteção para roubo, por exemplo, poderá escolher apenas para colisão — e também terá a opção de consertos com peças usadas que não poderão ser consideradas itens de segurança, como freio e suspensão. Portas, para-choques e para-lamas poderão ser usados.
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