A Telefônica Vivo apresentou nesta
quarta-feira em Brasília uma inovadora antena para redes de quarta
geração (4G) de telefonia celular, que utiliza postes existentes e anula
totalmente o impacto visual dessas instalações.
Antonio Carlos Valente, presidente da empresa controlada pelo grupo
espanhol Telefônica, fez a apresentação para o ministro de Comunicações,
Paulo Bernardo, o governador de Brasília, Agnelo Queiroz, e outras
autoridades da região.
"É uma solução urbanística e paisagística compatível com o patrimônio
cultural de qualquer cidade e que se vale estruturas urbanas já
existentes", explicou Valente.
A antena apresentada em Brasília, que é a primeira de cerca de 500
similares que a Telefônica Vivo pretende instalar no Brasil durante este
ano, foi colocada no alto de um poste de iluminação pública e seus
equipamentos eletrônicos ficam em uma caixa subterrânea, devidamente
refrigerada e protegida das chuvas e outros fenômenos.
Segundo Valente, se trata de "uma tecnologia desenvolvida pelos
especialistas da Telefônica Vivo, com produtos nacionais, que representa
uma solução simples" e respeita normas ambientais e paisagísticas de
qualquer cidade.
A primeira antena foi instalada em frente ao estádio Mané Garrincha,
que em junho será sede da abertura da Copa das Confederações da Fifa e
em 2014 receberá vários jogos da Copa do Mundo que será realizada no
Brasil.
Valente disse à Agência Efe que a ideia da empresa é instalar antenas similares nas cidades de Salvador, Recife, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Fortaleza, Cuiabá,
Curitiba, Manaus, Natal, Porto Alegre e São Paulo, que também serão
sedes do Mundial de futebol.
O presidente de Telefônica Vivo não quis comentar o custo destas
antenas, mas disse que é "similar" ao das tradicionais, embora tenha
destacado a diferença que fazem na paisagem urbana.
O ministro das Comunicações considerou que as antenas desenvolvidas
pela Telefônica Vivo "ajudarão a resolver vários assuntos relacionados
com a telefonia" no Brasil, um país que já conta com cerca de 260
milhões de dispositivos móveis que utilizam internet, segundo disse.
De acordo com os dados, para 2014 haverá no país mais de 130 milhões
de telefones celulares com tecnologias 3G e 4G, por isso que será
necessário "fazer muitos investimentos em infraestruturas para que esses
aparatos possam funcionar adequadamente".
Paulo Bernardo se mostrou satisfeito com o sob impacto visual das
antenas apresentadas hoje e anunciou sua decisão de iniciar estudos no
Ministério de Comunicações com o objetivo de "promover esta iniciativa
em todo Brasil".
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